Mulher Bonita Gosta de Homem Feio
Não importa o nome em que foi batizado, seja feio ou bonito,o que realmente importa é o legado deixado para gerações futuras.
Lá,
Naquele lugar,
Só cabia a fantasia...só sonhar
Lá,
Onde o feio era belo,
Onde tudo é possível, tudo é amor.
Aonde é esse lugar senhor????
Não existe feiura..existe seres que não fazem um esforço qualquer para que seu interior subestime a sua aparência... esses não deixam marcas..as marcas que possuem levam consigo..não fazem diferença, não por sua aparência mas por sua alma que não cativa!
O PATINHO, FEIO!
Era a primeira vez que ele entrava em uma roda de poker, dinheiro tinha as pencas, era o suficiente para o final de semana, poderia sair com a namorada, ir a um cinema, teatro, jantar e tudo o mais. Estava bem fornido, e aquela noite que ambos sonhavam, e que já havia tantas vezes se prometido, até a decisão dela, estava marcada para o dia seguinte, ela teria prova na universidade, não iriam sair, e tudo ficara adiado por vinte e quatro horas.
Um pouco possesso, um pouco desiludido e se sentindo só, saíra para jogar com os amigos, ela havia concordado nisto. Entre risos e sorrisos seus companheiros haviam lhe dito que iriam jogar a leite de pato, lhe pareceu ofensivo, mas não sabia o que era então foi logo que pediu para ser a dinheiro, afinal isto ele entendeu as palavras, e gostava de decidir e fazer sobre o que entendia, mas seu orgulho lhe impedia de perguntar sobre o que não sabia.
As cartas iam e vinham, com as apostas; algumas vezes ganhavam, outras perdia, mas não se preocupava, havia guardado no outro bolso o dinheiro da noitada, e jogavam apenas o resto do seu salário. O patrimônio dispunha oscilava conforme, seu pai dizia as cotações na bolsa, mas o jogo era outro...
Moral da estória terminou a noite com o dinheiro da noitada, e uns poucos caraminguás que lhe sobraram para passar o mês. Até aquele momento, sobre o calor do jogo, não havia percebido o drama, a tragédia que havia se metido, só agora, só no seu quarto, é que tinha a sensação da encrenca que havia entrado.
Pensou em não pensar nisto, mas o porvir não lhe permitia. A única forma de passar o mês era abrir a mão daquela noitada, ou contar a ela...
Não poderia imaginar, que mesmo se ele abrisse mão, ou adiasse tão esperado evento, ele teria que explicar o porquê, o desmascarar sem razão iria levá-lo a complicações maiores, do que ele poderia imaginar.
No dia seguinte, como havia pensado desmarcou o evento, e como única razão foi: a falta de dinheiro. O que Lee não imaginara é que ela se recordava que dois dias antes ele havia recebido.
O clima foi horrível, teve que explicar o inexplicável; ela pôs em dúvida tudo, sua fidelidade, sua honestidade, até sua masculinidade, um caos! Preferiu brigar a ter que se humilhar perante ela, só que ele não esperava a longa semana que viria.
Foi horrível, não teve com quem falar seu carinho não recebeu, e tudo foi com um gosto amargo na boca, de que o culpado de tudo isto era exclusivamente ele. Isto chegou quase a um delírio, mas conseguiu marcar de falar com ela.
Ele cabisbaixo, ela ainda maluca de ódio do ocorrido, ele ia a seu encontro, e sua autocrítica era tão grande, que do piscar do sinal de seta do carro à frente ouvia: o-tário, o-tário...
Decidiu, encontrou-a e contou tudo a ela, ela só disse: que feio, patinho! Doeu na alma, mas a ela não perdeu, e aquela noite esperou o mês que vem, e, lógico: sem poker!
Belezópolis e Feiozópolis
Belezópolis, era uma cidade que o próprio nome já diz. Era belíssima, havia pessoas muito bonitas e maravilhosas.
Mas a beleza das pessoas de Belezópolis não estavam no físico e na aparência de seus habitantes, o que deixava as pessoas bonitas era porque elas enxergavam o coração das outras pessoas. Sendo assim, não julgavam as pessoas pela aparência, raça, cor e religião.
E quando as pessoas precisavam de ajuda, eles ajudavam sem esperar nada em troca, simplesmente ajudavam de coração.
Todos se amavam, pois sabiam que eram iguais, não se importavam se eram baixos, altos, gordos ou magros.
Mas tinha uma cidade ao lado de Belezópolis, chamada Feiozópolis, que o próprio nome já diz, é uma cidade muito feia, e as pessoas eram feias e bastante horríveis, mas não de aparência, pois diziam que as pessoas de Feiozópolis eram super bonitas, mas só por fora.
O que deixava os habitantes feios era porque enxergavam somente a aparência das outras pessoas. E por isso, sempre tinha preconceito e discriminação naquela cidade. O egoísmo também reinava, numa cidade que é movida pela vaidade.
Essas duas cidades, poucas pessoas sabem onde ficam, mas o fato é que elas estão dentro de cada um de nós, resta saber em qual cidade vamos escolher habitar.
Os mais belos e exuberantes jardins que conheço são compartilhados por vida com flores, larvas, joaninhas, minhocas, passarinhos e borboletas. Parece me que a atmosfera mais bela da vida só existe em conjunto e o feio é que vive isolado.
"De repente, começo a achar feio o que antes eu achava bonito. Talvez, porque era bonito só por fora!!"
Se os valores estéticos e técnicos fossem nulos espiritualmente nenhuma grande tradição teria produzido grandes obras de arte. Mas a história evidencia que a composição de hinos, a produção de instrumentos rituais, a construção de templos e outros bens surgem logo após o aparecimento de uma religião. Somente esse fato prova que os valores estéticos e técnicos possuem algo de espiritual. Nenhuma religião, em nome de um idealismo espiritualista, permitiu que os templos fossem construídos de qualquer jeito. O próprio São Francisco, talvez um dos maiores advogados da pobreza enquanto método espiritual, ao reconstruir templos, os resconstruía com o máximo cuidado e beleza. Certo dia um padre me disse que os poucos fragmentos das palavras do Cristo em aramaico indicam que muito provavelmente o Cristo discursava em verso. Então muito provavelmente todos os discursos do Cristo eram poemas. Essa é mais um prova do conteúdo espiritual da arte.
A beleza de um objeto material transcende a sua materialidade. É por isso que a beleza é amável, pois a beleza do objeto indica algo que é mais do que o objeto considerado em si mesmo. Por isso é frustrante ver algo ou alguém belo que não corresponda à sua beleza. São Boaventura dizia, e com muita razão, que os processos internos no ser humano que atuam na contemplação estética são exatamente os mesmos da contemplação mística. E como sétimo superior da ordem franciscana, ele também era um grande advogado da pobreza enquanto método espiritual.
Os franciscanos eram defensores da pobreza, não da feiúra. A pobreza não pode ser confundida com a feiúra. A renúncia é ela mesma bela enquanto ato humano. É belo ver um homem que privou-se de tudo por Deus. Além disso os franciscanos compensavam a sua penúria material com uma riqueza de cantos. Os franciscanos cantavam e riam o tempo todo. Isso até causava alguma estranheza em certos mosteiros beneditinos porque segundo a regra beneditina a gargalhada é proibida. Se os franciscanos não tinham a arte da arquitetura ou vestimenta, tinham, ao menos, a arte do canto.
Sortudos aqueles que nascem com beleza.
Consequentemente, há os "azarados" que nascem totalmente sem ela. Não-Sortudos os quais nunca terão "uma vida". Ao menos não ao lado de quem querem, já que são, logo negados pela aparência, e, dificilmente a paixão de alguém. Ao menos, esses "azarados" tornam-se sortudos, pois, são comumente os que há de encontrar amor verdadeiro... Assim como num velho ditado: "quer o namorado(a) fiel e companheiro(a), não pegue o lindo/popular/pegador. Pegue o isolado(a) não tão bonito da sala". Ditado verdadeiro, porém, alguém que o faça é coisa rara de acontecer hoje em dia... Aliás, aposto que, grande parte das pessoas que leram, debocharam, riram ou ao menos fizeram uma piadinha. Talvez até riram do "amigo" "feio" mentalmente. Afinal, ainda estamos em uma sociedade onde beleza vem primeiro...
De antemão, felizes aqueles(as) que olham muito além da aparência, tanto para amizades quanto para relacionamentos.
As vezes aquilo que é bonito, pode não ser o certo ou correto, e aquilo que parece feio, pode ser, tempos de reflexão...porque os LOBOS, também se vestem de cordeiros !!!
Tanto faz se sou belo ou feio. Certamente, eu me comportaria do mesmo jeito independente do meu rosto. Segundo diz os padrões de beleza, eu não tenho uma aparência boa.Também sou pobre, mas também sou nobre porque lindo é meu coração. E pensante é a minha alma. Que pensa... Mais vale um rosto bonito do que um bom coração? nesse mundo tão atormentado porque grande é o ego das pessoas... E cada dia que passa deixou-se de lado o bom caráter de um ser para ser valorizado algo que um dia vai envelhecer. E feliz eu penso, pois os pensamentos não envelhecem mas sim, se atualizam e evoluem. Afinal... Ninguém é tão feio como em seu RG, tão belo como em seu Facebook, tão gente fina como em seu Twitter, nem tão bom como em seu Curriculum Vitae.
Ele era tão feio...
Mas tão feio...
Que era um assinte...
Em concurso de feiúra...
Ganhava de prato cheio...
De olhos esbugalhados...
Sampaco...
Narigudo...adunco...orelhudo...
Seu gogó imenso...
Muito pronunciado...
Parecia um marreco engasgado...
Rosto chupado..
Sem carne... só osso...
Labios finos...
Distorcidos....
Muito magro e bem alto...
Braços alongados...
Pernas muito finas...
Um espantalho...
De chinelos notei seus pés...
Pisando torto, desengonçado...
Tinha unha encravada...
Um joanete ao lado...
O joelho enrugado...
Igual cara de velho...
Coxa dura e seca...
Um boneco...
Muito mal vestido...
Debaixo da chuva impiedosa...
Em nada se importava...
Com a rua caudalosa...
Mas tinha um traço peculiar...
Que a tudo isso escondia...
Um brilho no olhar...
Em sorriso lindo que abria...
Então tudo transformava...
Um encantamento surgia...
Atrás da feiúra aparente...
Beleza verdadeira escondia...
Tudo que era fora de proporção...
Fazia sentido...
Se o sorriso era lindo...
Era nato e magnífico...
Naquele vulto distorcido...
A feiúra se transformar...
De um sapo errante...
Príncipe virar...
E com tal afinco sorria...
Que ao seu redor tudo mudava...
De tarde chuvosa...
Linda noite prometia...
Descobri assim...
Que na rua não devo mais sair...
Toda vez que isso faço...
Para comer pastel ou outro salgado...
Perto da maria-fumaça...
Sempre tem um babado...
Sandro Paschoal Nogueira
O belo sempre foi mais do que estética, sempre fez parte da ética que a sociedade faz questão de celebrar
A arte não é o bonito que combina com o sofá. A arte é a linguagem de impacto, do falar das emoções e devaneios existenciais presentes na vida que nem toda oralidade e toda sonoridade ainda foi capaz de intuir e submergir.
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