Muita Exigência
Sabem o porquê de a vida ser difícil?
Porque somos muito exigentes de nós e dos outros...
Deixem correr e alegrem os vossos corações.
Deem valor a uma simples pedra, pois ela também tem a sua história!
Homem bonito e solteiro, das três uma: gay / não quer compromisso sério / é muito exigente. Rsrs. Ainda há uma quarta opção (rara, mas há): esperando em Deus.
Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor. Qualquer passo em falso: Adeus! Não aceitamos erros alheios. Não aceitamos qualidades no outro que, pra nós, sejam defeitos. Queremos que todos estejam conectados com nossas expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é possível, não nos interessa. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório. Queremos sempre o melhor, mesmo que o (melhor) não se adeque à nossa vida.
Vivemos – na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo. Da falta de paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo.
No meio do caos, esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo. Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não, pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo. Quer saber? Todo mundo tem lá seus (defeitos). Mas, nessas horas, não existe (loja autorizada), nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo pra se reajustar.
Agora, minha pergunta: porque andamos, assim, tão exigentes? Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução? Será falta de auto-conhecimento e amor próprio? Será que, no fundo, temos medo de amar e nos auto- boicotamos com situações que nunca vão dar em nada?
Pode ser um pouco de cada coisa. Outro dia, ouvi uma frase interessante de uma amiga: o dilema da mulher moderna é saber, ao certo, o que ela procura. Porque, se ela procurar, vai achar! Achei de uma sabedoria incrível. E pensei: ao dizer isso, sei que muita gente vai me criticar. Mas pense comigo: será que estou, de fato, errada?
Não, não vamos colocar a culpa no outro. Se as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas. Não vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso. Se isso acontece uma vez ou outra, tudo bem. Do azar no amor, ninguém foge.
Mas se o padrão prevalece, então, está na hora revermos nossos conceitos. A gente acha o que – na verdade - procura. Se encontramos pessoas (e amores) que só nos trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos para dentro. E repensarmos quem somos. E o que realmente queremos.
Olha, eu não sou psicóloga, nem dona de nenhuma verdade. Adoro lugar comum, gosto de escrever sobre o que meu coração dita. Sei que ninguém gosta de aceitar suas culpas, muito menos admitir quando faz escolhas erradas. Mas, se estou aqui hoje, dando a cara à tapa, é porque descobri que me boicotei durante muitos anos. É, fugi do amor com medo de perder minha liberdade. Ou com medo de perceber que ter um relacionamento não traz garantia nenhuma de felicidade. (Adeus sonhos de adolescente!).
Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é. E o que nos faz bem.
Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida amorosa no outro. No destino. Em algum karma. Ou em qualquer lugar fora de você, PENSE BEM.
Nós encontramos FORA o que – na verdade – MORA AQUI DENTRO.
Com o passar dos anos as mulheres ficam mais exigentes.
Aprendem a serem muito seletivas. Descobrem que dá muito bem para viverem sozinhas, caso queiram. Descobrem que não dá mais para dividir o espaço, a conversa, a alegria e a caminhada com quem ainda não descobriu que o que mora dentro é que vale. Conteúdo interno não enruga, não perde o brilho. Ela se torna um baú antigo valioso de madeira nobre, cheio de tesouros que não se compram nas lojas. E a chave é mantida no mais secreto recôndito do seu coração. E poucos poderão encontrar.
Das duas uma: ou não tenho sorte no amor, ou amadureci demais e ando muito exigente com relação a relacionamento. Pra mim, tem que ser intenso, de cara, súbito, senão não serve.
Muitos jovens gritam por liberdade e no entanto se escravizam às insinuações da moda ou às exigências de um determinado grupo a que pertencem.
Saudade não tem distância, nem tempo, muito menos quantidade. Ela é exigente. Quer muito toda hora, pertinho.
Às vezes é ruim ser crítico. É ruim ser observador, e muito pior é ser exigente. Você acaba descobrindo muitos lados podres das pessoas. E sente-se limitado por não poder fazer muito por elas...
Sou muito fácil, me encanto com um simples e breve sorriso. Mas ao mesmo tempo sou muito exigente, não me encanto por sorrisos quaisquer.
O africanismo é muito exigente. O que nós não queremos, os nossos antepassados tendem a nos obrigar a fazer para o nosso bem ser no futuro até para com os nossos filhos. O que fazer se há só uma África no mundo e onde fica o Terceiro Mundo.
Passei a ser EXIGENTE de uns tempos para cá.
Não quero amigos que só sabem elogiar.
Muito menos que só lembram de mim, quando lhe convém.
Quero AMIGOS que mostrem o caminho quando eu estiver sem rumo.
Mostrem a verdade de DEUS quando cega eu me encontrar.
Que me AME e aceite o meu jeito de ser.
Mas, principalmente que me CORRIJA sempre com carinho.
Quero amigos que me levem sempre para bem pertinho do PAI.
"Amigos" que só pensam em si, certamente NUNCA vai pensar em mim.
As melhores amizades são aquelas construídas sem um pingo de obrigação, de exigência, ou muito menos de mera influencia de terceiros.
Ela simplesmente acontece, ou se deixa acontecer, não faz questão de milhões de chamadas recebidas em um celular, de cobranças a serem feitas, de milhares momentos a serem vividos (isso é com o tempo) .
Ela aparece no momento que se mais precisa e, acreditem, no que mais dói e corrói, pois é a partir daí que você tem a absoluta certeza em quem confiar, em quem contar o que você às vezes não teria coragem de contar a mais ninguém, e quem lhe faz sentir feliz e apreciado em uma conversa jogada fora.
Chega uma certa idade, não muito avançada, em que tornamo-nos mais exigentes com nossos preciosos finais de semana. Nada de hipocrisia, chatice ou frescura: aprendemos a nos valorizar, a dar valor ao tempo, que se mostra mais curto todos os dias. E o mais bonito, damos valor e importância aos nossos vazios. Pra sair de casa agora é assim: não vejo tanta graça em passar a noite segurando copos cheios se, ao meu redor, estiver carregado de pessoas vazias. De vazio basta eu, oras, não por me considerar melhor do que ninguém, mas por não me considerar merecedor de momentos sem sentido. E sim, não faz sentido abandonar meu quarto se for pra mergulhar numa banheira repleta de água com gás acompanhado de pessoas que simplesmente acham chique, legal ou coisa do tipo. Também não pretendo sair com autocríticos e pseudointelectuais, tampouco com moralistas e defensores do partido puritano. Longe de mim. Só quero gente do bem, com ideais, com críticas carregadas de novas soluções, com humor na risada, brilho no olhar e que não precise apontar fulano na mesa do lado pra ficar se achando o cara. Quero companhias que não me troquem pelo facebook, twitter, whatsapp ou outros aplicativos no celular durante um papo ao vivo, entendem? Que não me olhem de ombros, buscando algo ao redor da mesa, que não necessitem contar ao mundo via instagram o quanto a noite está boa, ou que não precisem se autoafirmar o tempo inteiro que estão legais, num lugar bacana e com pessoas demais. Posso parecer patético, mas é que a gente tem que aproveitar nossas epifanias pra por a boca no trombone, pra falar mesmo para, sei lá, arranjar solução pro mundo, pras pessoas, pra vida. Tudo bem, posso estar fazendo tempestade em copo d'água, mas me deixem pensar em como seria bom largar um copo cheio e segurar uma mão com firmeza, pra provar que ali não é mais um momento vazio. Acredito num novo tempo, em que a gente só vá sair de casa quando não for pra repetir nossos nadas, nossos poréns, nossas reticências. E de agora em diante, vazio bem feito é vazio com um livro na mão, com uma pipoca no colo ou com a cabeça deitada em um ombro que bem me quer. Porque meus dias não merecem morrer na companhia de ninguém. Porque meus dias, nossos dias, merecem mais que um copo na mão e um celular na outra. Merecem mais vida gostosa de se viver, vida tranquila, vida com quem possamos contar ou estender a mão. Vida real.
Não sou muito exigente em relação a minha vida.
Se perguntas meu tipo de homem preferido, digo-lhe um que tenha coração,
no que quero trabalhar, num emprego com carteira assinada,
onde quero morar, num lar.
desculpe-me se sou uma aberração da natureza por pensar assim.
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