Mudar de Cidade
Personacidade!
Cidades se parecem pessoas!
Pessoas constroem cidades,
Cidades constroem pessoas!
Pessoas perambulam por ruas
E cidades por hábitos.
O cheiro do bueiro,
O mal hálito!
A poesia tá sempre em primeiro lugar
Se eu tiver na rua,
No beco ou na sua,
Ela tem que chegar!
Ela não pede licença,
Mas toma bença
Da família inteira.
Ela acha um cantinho pra nascer
Sempre que dou bobeira.
Parece que quer florescer
No meio das abelhas.
Não pode ver uma roda de amigo,
Que já fala comigo
Como quem não quer nada.
Não pode ver um sorriso,
Que já vem papo de paraíso
De vida encarnada.
Anda assim com a felicidade.
Vem falar que pode tudo,
Que não há nesse mundo
Lugar melhor que essa cidade!
Idolatra todo mundo.
Diz ama até o amor.
Faz-se de vítima forçada,
Para a rima elaborada
Poder rimar com dor.
Se materializa sempre
Em tudo que se ama
A vejo claramente
Nos olhos da dona Adriana.
Na filas das escolas
Vejo ela no gol de quem joga bola.
Passa voando, as vezes, com as andorinhas.
Ou se senta para jogar dominó
Com o pessoal das pracinhas.
Até sonhei com poesia
Esses dias
Sonhei que eu podia escrever poemas
Mas no final
Era a poesia que me escrevia.
Santo Tirso
Ó Cidade Melancólica...
Oh, terra minha,
porque brilhas tão alto?
No Outono, grávida d'esperanças,
pareces perdida no tempo!
Oh! Se tu soubesses
o quanto me encantas desde criança!
Oh, Vila sonhadora... onde outrora
se dançava no parque!
Saudades...
-- josecerejeirafontes
Tenho a chave pra ir e voltar quando quiser
Não há cena de filme me esperando na esquina
"Paisagem paradisíaca"
Contendo lágrimas aquarrágicas sem colher e química
Belém do Pará;
Cidade morena das chuvas da tarde,
Cidade das mangueiras e frutas a vontade,
Cidade pequena, mas grande na fé,
Cidade do gigante, Círio de Nazaré.
Do açaí, da tapioca,
Do tucupí da mandioca,
Do cupuaçú, do taperebá,
Da nossa castanha do Pará,
Da maniçoba, do tacacá,
Do carimbó e do siriá.
Tem tudo isso e muito mais,
Cidade rica de cultura e paz,
Lugar pai d'égua, venha visitar,
Todos que provam querem ficar!
A partir do momento em que a população de uma cidade não tem mais tranquilidade para andar na rua, a criminalidade venceu.
"Outro lado da cidade"
Tento te encontrar nos lugares que já andamos de mãos dadas, tenho tanto a lhe dizer, preciso te abraçar denovo
Sorte que nós temos, só consigo te amar, e não tenho o que duvidar do seu amor por mim, como é bom amar você, como é real e lindo o seu amor por mim
O tempo passa e sempre passará, e tempo nenhum conseguiu terminar o nosso amor, que o nosso para sempre permanece pra sempre, que não quebramos nossas promesas que fizemos tempos atrás
Quero te fazer feliz como eu fiz ontem, sempre quis, que o tempo vem e o nosso amor continue para sempre
Mesmo não conseguindo te ver, pois agora você está do outro lado da cidade vindo me encontrar, tento encontrar seu cheiro no nosso lugar que ficamos juntos, na areia da praia de frente para o mar, escutando os barulhos das ondas, e conversando com a lua para ela continuar estando no alcance dos meus olhos, para iluminar nosso amor quando você chegar
Que essa distância um dia termine, que possa chegar um dia, que você não morará mais do outro lado da cidade e venha morar na minha rua, que um dia não tenhamos mais saudades das faltas de nossas presenças
Minha amada e querida
Honrada e sentida
Ô cidade dividida
Em ser em minha vida
Um lugar de chegada e partida.
A noite fria cai sobre a cidade.
Chove lá fora e aqui dentro.
Chove saudade e me afoga.
Só me resta saber por onde seu calor escapou.
O segredo de conhecer a alma e a essência da cidade é estar nela como ela nos pode para estar.
Ter somente um olhar de turista é negar completamente a história do local que vem sendo contada dia a dia
O movimento é forte e constante
Carros congestionam as rodovias,
os edifícios são montados no ar,
construções tomam conta do pântano
pessoas chegam de todos lugares
sotaques, idiomas e interesses diferentes
vão somando sem da descanso,
A cidade cresce
pendurada na geografia de um deserto esquecido.
tronou-se um destino desejado para muitos, movida pelos ventos que balança as palmeiras e coqueiros um sol que bronzeiam os corpos sobre a areia ,lanchas, patins e bicicletas completam um cenário magnifico de muitas cores, cores que dão vida aos drinks e letreiros luminosos no cair da noite
tudo se mistura nesse paraíso latino-americano chamado Miami
Sempre pensamos em chegar a algum lugar e encontrar a felicidade, mas se observar as belezas encontradas pelo caminho verá que já tem sido muito feliz.
O Céu não é uma cidade, onde existem casas e prédios ou qualquer outra coisa material. É o ponto onde habita, eternamente, o espírito daquele que confia em Deus.
Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.
Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.
Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.
Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!
A VALA
Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.
Rio 453 anos
Meu Rio que sorrio e te abraço, e te encontro no Rio de Janeiro e te faço, um sorriso de samba, no pôr do Sol da praia, na festa, do Copa e da Lapa, da escada que te leva e faço, e trago pra ti ... Aquele abraço!
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