Mortos
QUANDO OS MORTOS FALAM AOS VIVOS.
“E vêm os mortos que estão sempre vivos, falar aos vivos que estão não invariavelmente sempre mortos.”
Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
A sentença, paradoxal e provocadora, nos conduz à reflexão sobre o verdadeiro sentido da vida e da morte. O Espiritismo nos mostra que a morte não é o aniquilamento, mas apenas a transição de uma forma de existência para outra. O corpo se desfaz, mas o ser essencial, o Espírito, permanece, consciente de si mesmo, apto a prosseguir em sua jornada.
É por isso que, desde tempos imemoriais, os chamados “mortos” retornam, não para semear assombro, mas para recordar aos que permanecem na carne que a vida não cessa. Kardec registrou, em O Livro dos Espíritos (questão 149), a pergunta direta: “Que acontece à alma no instante da morte?” – à qual os Espíritos responderam com simplicidade desarmante: “Volta a ser Espírito, isto é, retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.”
Os ditos mortos, portanto, não são mortos: são vivos, mais lúcidos, mais despojados dos véus da ilusão material. Quando se comunicam, vêm advertir-nos de que a existência terrena é apenas um capítulo breve da longa obra da eternidade.
Já os vivos, muitas vezes, parecem mortos: mortos em esperança, mortos em ternura, mortos em fé. Respiram, mas não vivem plenamente; caminham, mas não sabem para onde; acumulam, mas não se enriquecem. É nesse sentido que se tornam “mortos” espirituais, não invariavelmente, mas sempre que se esquecem de sua natureza imortal.
Léon Denis, em Depois da Morte, expressou esse contraste com clareza: “A morte não é a noite, mas a aurora. Para os que sabem ver, é libertação, é ascensão, é vida mais intensa.” Ele nos convida a despertar para a vida real, que não está no corpo que envelhece, mas na alma que progride.
Mensagem consoladora.
Diante disso, o consolo se impõe: não há separação definitiva, não há perda eterna, não há silêncio inquebrantável. Os que amamos, se partem do mundo físico, continuam ao nosso lado, atentos e afetuosos, provando que não morreram. A verdadeira morte seria apenas a da alma que se recusa a amar, que se fecha ao bem, que se deixa endurecer pelo egoísmo.
Assim, quando ouvimos a voz dos que chamamos mortos, ecoando na consciência ou pela via mediúnica, eles nos recordam: vivam, porque nós estamos vivos. A existência prossegue, a esperança permanece, e o reencontro é destino certo.
A morte não rouba ninguém; apenas devolve o ser humano à vida real do Espírito. E se os mortos falam, é para despertar os vivos que ainda dormem na ilusão da matéria.
Os mortos são esquecidos com a rapidez de uma noite de sono, as vezes vai ser lembrado mais vai continuar esquecido.
Quando aceitamos o propósito o abraçamos sem questionar é sinal que estamos mortos, antes de tudo o bom é conhecer o projeto para não sofrer.
A morte não vem colher quem está morto, os vivos são a próxima colheita a mortos vivos vivendo num corpo morto.
Dizem que a após a morte tudo se acaba, eu vejo muita gente que estão vivos porém mortos-vivos sem viver a vida.
Sua mentira foi descoberta e julgada, e eles caíram mortos, sua vida ceifadas, que aprendamos com este exemplo severo, sermos honestos e fiéis ao Senhor, em tudo que façamos, e em todo tempo!
Num abrir e fechar de olhos,
os céus se enchem de glória e luz.
Os mortos em Cristo se levantam,
e a Igreja, triunfante, sobe com Jesus!
Os mortos em Cristo se levantarão,
corpos glorificados, sem dor ou corrupção.
Os vivos serão arrebatados no ar,
num abrir e fechar de olhos, para o lar celestial!
As religiões não matam, mas as pessoas morrem por causas delas. Milhares de mortos, sendo hoje 717 mortos, é um sinal de que DEUS não estava presente nem domina seus seguidores, por ser negligente ou por não existir. No cristianismo, a “inquisição”, “idade das trevas” milhares de pessoas foram mortas por uma espécie de tribunal religioso.
Tudo isso é por DEUS?
Feliz dia de todos os santos Mortos (02/11)
A morte é o evento mais celebrado no mundo cristianista. Vive-se a morte enquanto há vida. Do meu próprio veneno eu bebi de modo lento destilando cada gota, não foi tão mal assim, morri acreditando na imortalidade. Desfazendo a ideia de vida eterna sou In memoriam entre aqueles entes queridos que aqui Jaz.
As vezes nos sentimos mortos, mas aquelas mortes que não tem sangue, eu mesma já morri várias vezes, mas ninguém percebeu, pois não havia sangue, somente lágrimas e isso é indiferente aos olhos de quem finge te amar.
