Morte na Visao de Platao

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Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

A vida tem uma só entrada: a saída é por cem portas.

Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.

Não há livro tão mau que não tenha algo de bom.

A sabedoria é geralmente reputada como pobre, porque não se podem ver os seus tesouros.

Torna-se indispensável manter o vigor do corpo, para conservar o do espírito.

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.

Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar-se das injúrias do que em agradecer os benefícios.

Não construais estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas às vossas vítimas.

As obras de caridade que se praticam com tibieza e como que a medo, nenhum mérito, nem valor têm.

As pessoas vaidosas não podem ser astutas; elas são incapazes de se calar.

A verdade literária nunca poderá ser a verdade da natureza.

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

A estirpe herda-se e a virtude conquista-se; e a virtude vale por si só o que a estirpe não vale.

Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.

O segredo da ordem social reside na paciência dos outros.

A razão é escrava quando a fé e autoridade são senhoras.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Se não estás disposto a matar aquele a quem pretendes odiar, não digas que o odeias; estás a prostituir tal palavra.