Morte de uma Filha
A meu ver, há uma certa atração na morte, uma certa sensualidade ao qual nem a tinta consegue expressar.Talvez os lobos estejam mais consientes desse santuario de mentiras do que eu.Pois viver com medo da morte é viver de mentira.Aos olhos dos idiotas, a fome da salvação só os cegam.Nada além do que miseráveis cegos, é o que são.Deixem apodrecerem ao relento com suas crenças, ó bruxas da tormenta.A noite que se encarregue da queda de seus impérios, pois nada foge a sombras, nem se omite aos olhos dos loucos...
A GUERRA
Emergindo da discórdia,
a guerra foi vestida pela morte,
calçada pela tragédia,
entronizada pela desgraça
e coroada pela loucura.
Entre a morte de meus olhos.
Estão meus pesares por sua despedida.
Clamo entre os imortais..
Minhas lágrimas veladas pela angústia de viver entre eras numa escuridão sem fim.
A luz calida em minha memória tornasse uma obsessão na monotonia.
Sonsa luz que atormenta minhas ilusões...em tempo de alegrias minha alma cantava para seu espírito nas linhas da eternidade.
Austera voz que me condena simplesmente por existir.
Ser o que sou diante o firmamento do amor.
A vida tem dois caminhos:
- Nascimento e Morte.
O que voce fizer no percurso é que vai destinar a tua sorte!
A religião faz a morte parecer mais preciosa que a vida.
O pior é que tem muita gente que acredita.
Não me importo com a hora da morte, pois a sepultura jamais conseguirá tirar um minuto da minha eternidade com Deus.
“As chaves da vida e da morte estão em uma única mão: se tiver de escolher uma, peço a Deus a morte dos meus pecados para viver a vida eterna.”
Não dá pra reclamar de violência, deslizando os dedos sobre a Morte ou os Traumas Iluminados de alguém.
Porque, nessa claridade azul, há mais que uma morte à mesa.
A primeira é a visível — os corpos entregues ao espetáculo.
A segunda, a sensível — a alma dos que assistem, lentamente embotada.
A terceira, a coletiva — o apodrecimento ético de uma sociedade que transforma tragédia em passatempo.
E a quarta… a mais cruel — a que quase sempre se esconde no brilho da própria tela, comprada às vezes no mercado negro, com o preço invisível da dor de quem a perdeu.
Há quem, sem perceber, alise o sangue seco nesses vidros, julgando a partir da zona confortável de sua poltrona, o mesmo crime que alimenta.
Banquete farto, servido à luz fria do progresso —
onde cada toque é um gole de conforto e uma migalha de culpa.
É o Banquete das Mortes Iluminadas!
As pessoas muitas vezes dedicam mais esforço ao que não poderão levar consigo após a morte do que àquilo que realmente as acompanhará na passagem para o outro lado.
"A morte do ego não é um funeral, é uma faxina; você tira os móveis velhos para finalmente conseguir dançar na sala."
O "livre arbítrio" na vida de muitos que se dizem evangélicos, faz parecer a morte de Cristo Jesus inútil e sem valor...
