Morte de uma Filha
A nossa história de 30 anos juntos,
não se acaba aqui, não se acaba assim...
A morte que nos separou agora, é a mesma
que irá nos reencontrar. O meu amor por você é tão grande, que vive em nossos filhos, que irei criar à sua semelhança, com caráter , hombridade e retidão. E quando a minha missão cumprida estiver, em teus braços, irei me aconchegar. Que eu suporte os dias de saudade e as noites de dolorosa solidão...até o dia em que finalmente, contigo, de novo, irei estar.
Para Márcio Miguel Zorio, meu esposo falecido em 17/07/2016.
Ninguém é responsável por minha morte. Sou eu o responsável. Eu sabia que isso estava prestes a acontecer, já que falar a verdade em uma sociedade que vive de mentiras, fraudes e ilusões é pedir para morrer. Não culpo essas pessoas pobres que decidiram por minha morte. Se alguém é responsável, esse alguém sou eu. E quero que todos saibam que vivi assumindo responsabilidades por mim mesmo e vou morrer dessa mesma forma. Em vida, fui um indivíduo. Na morte, sou um indivíduo. Ninguém decide por mim, sou eu quem decide sobre o meu destino.”
(texto de O Livro dos Homens, de Osho)
“Até que a morte nos separe” ou “Que seja eterno enquanto dure”?
Existem duas formas de encarar um relacionamento, dois pontos de vista, e o que difere um do outro é à vontade, a insistência, o desejo, e porque não as experiências? Vivemos em uma época em que ao começarmos um relacionamento, já pensamos no término, em nossa futura reação, antes mesmo de existir uma ação. Desistimos antes de tentar, perdemos antes de ganhar. Será que o príncipe virou um sapo? Ou as princesas não acreditam mais em contos de fadas? O fato é que por mais que negamos, que insistimos que não, é de nossa natureza buscar o nosso ‘felizes para sempre’ mesmo que seja apenas enquanto dure, mas que dure sempre um pouco mais.
Nós estamos a assistir ao que eu chamaria a morte do cidadão e, no seu lugar, o que temos e, cada vez mais, é o cliente. Agora já ninguém nos pergunta o que é que pensamos, agora perguntam-nos qual a marca do carro, de fato, de gravata que temos, quanto ganhamos.
MEDITAÇÃO DO DUQUE DE GANDIA
SOBRE A MORTE DE ISABEL DE PORTUGAL
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Dizem que todos perdemos 21 gramas no exacto momento da nossa morte. Todos nós. E quanto cabe em 21 gramas? Quanto é perdido? Quando perdemos 21 gramas? Quanto se ganha? 21 gramas. O peso de um colibri. Uma barra de chocolate. Qual é o peso de 21 gramas?
Não tenho medo que a morte me leve, apenas medo que nesta vida não compartilhe momentos inesquecíveis com você.
Morte não é nada mais do que passar de um quarto para outro. Mas há uma diferença para mim. No outro quarto poderei ver.
A morte é o momento mais importante e mais feliz da nossa vida! É a porta que se abre e que nos leva a Deus: a infinita beleza, a infinita bondade. Por toda eternidade. Que eu possa dizer quando chegar lá: ‘consummatum est’. Senhor, cumpri minha missão.
É dificil acreditar em uma vida após a morte, mas é deprimente acreditar que nós simplismente morremos.
Em um mundo sem vida ou morte, as pessoas que não sabem quando desistir são impossíveis de parar.
(Hanako)
Era um conceito interessante que só após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível que um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não importavam. (John Grogan)
Uma vida fácil, um amor fácil, uma morte fácil – tais coisas não eram para mim.
A morte de um ente amado é uma dor inigualável, que fere a alma e deixa sempre uma cicatriz. Mas um dia o sofrimento agudo há de transformar-se aos poucos em uma saudade doída, que está quase sempre a latejar, até se tornar saudade que já não martela os sentimentos todo o dia.
Você pode ter a fé que quiser em espíritos, em vida após a morte, no paraíso e no inferno, mas se tratando desse mundo, não seja idiota.
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