Morna
O que nos leva a escolher uma vida morna? A resposta está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.
Às vezes, melancolia sem causa escurecia-me o rosto, uma saudade morna e incompreensível de épocas nunca vividas me habitava.
Uma guerra sempre avança a tecnologia
Mesmo sendo guerra santa, quente, morna ou fria
Para quê exportar comida, se as armas dão mais lucros na exportação?
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma morna vida; ou melhor, não me pergunto contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
Menino chorando na noite
Na noite lenta e morna, morta noite sem ruído, um menino chora.
O choro atrás da parede, a luz atrás da vidraça
perdem-se na sombra dos passos abafados, das vozes extenuadas.
E no entanto se ouve até o rumo da gota de remédio caindo na colher.
Um menino chora na noite, atrás da parede, atrás da rua,
longe um menino chora, em outra cidade talvez,
talvez em outro mundo.
E vejo a mão que levanta a colher, enquanto a outra sustenta a cabeça
e vejo o fio oleoso que escorre pelo queixo do menino,
escorre pela rua, escorre pela cidade (um fio apenas).
E não há ninguém mais no mundo a não ser esse menino chorando.
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
Gente morna não me convêm
Que só convida quando tem saudades, que só aceita quando ta com tédio, faz por fazer e não por criar, sai por sair e não por conhecer, vive por viver e não por desfrutar.
Morna, sem sal, sem vontade, pacata, sem vida, sem sonhos, sem expectativas, sem presença que só vive de carências e que não se alimenta de experiências.
Tem sempre os mesmos planos, frequenta sempre os mesmos lugares, conhece sempre as mesmas pessoas, vive sempre os mesmos amores e não sabe nem se amar.
Fala mais não do que sim, mais "não sei" do que "vamos". Nunca tem clareza, pessoas do "talvez" que só vivem de incertezas.
Gosto de pessoas intensas, apimentadas, sedentas, de essência e excêntricas. Que vivem com o medo mas que não deixam o medo viver por elas. Quero mais pessoas que não só estão vivas mas que estejam vivendo.
Menina,
Que tem tanto medo de amar.
Que em seus olhos traz o pavor de chorar.
Que ainda sente medo do escuro.
Que se mostra forte pro mundo.
Menina,
Que parece tão independente.
Que demonstra ser tão autosuficiente.
Que coloca um sorriso no rosto para se proteger.
Que sozinha em seu quarto, sabe muito bem o que é o "sofrer".
Menina,
Que não parece ter a idade que tem.
Que não acredita em mais ninguém.
Que já cansou de esperar.
Que deseja ter uma vida morna e vazia.
Menina,
Que quer ajudar os amigos há encontrar companhia.
Que apesar das tristezas, desperta alegria.
Que muitas vezes tem seu sorriso incompreendido.
Que aprendeu a conviver com sua própria companhia.
Menina,
Que aprendeu a caminhar sozinha.
Que aprendeu a não mendigar afeição.
Que menina que sabe o que quer dá vida.
Menina, cresceu e se tornou uma mulher.
Dentro de mim
Águas azuis que inspiram
Sorrisos, brilhos, sensações.
Brisa morna, carícias, desejos;
Um mergulho, encontro, êxtase.
Corpos que se unem,
Lábios que se tocam,
Suaves, ternos, quentes, mansos.
Vibrações intensas, espasmos, gozos.
Mentes serenas, relaxadas, entregues.
São curas de mágoas passadas,
São delírios, são remansos,
São recatos, explosões,
São dores, somos nós.
Sou 8 ou 80..nada de meio termo,não consigo ser morna..comigo é quente ou frio..não existe mais ou menos..é mais ou é menos...sim ou não...vai ou não vai...não consigo ser diplomática,nem fico em cima do muro..desço,dou minha cara á tapa..assumo as consequências..sendo essas boas ou ruins...Sou assim..me ame ou me odeie..
Ser normal é um saco.
Uma vida morna não tem sentidos, um torpor que não tem pé e nem asas.
Exercitar a loucura devia ser decreto, a loucura é uma necessidade pra coragem do medo sorri, o sangue vibrar, o coração disparar.
Ser louco tem preço, embora bem mais alto paga aqueles que não dobram-se a sua loucura. E não me julgue pela minha impulsividade, eu não mereço um olhar certo de criticas. Me olhe com admiração, afinal quem é louco sabe que mesmo não dando certo, até chegar-se ao chão tem o tempo.
E nesse tempo a loucura toma a coragem que não cansa., apenas descansa pra tentar de novo.
Pago esse preço, afinal viver é uma loucura.
" nunca fui uma pessoa morna, é muito menos gelada.
Os meus sentimentos fervem na medida que o seu olhar penetra no fundo do meu coração, é a sua voz provoca uma tempestade de amor que dentro do meu peito suam como uma canção aonde só quem esta lá entende o seu significado que é o amor."
Quando não encontro nem um nem outro e respiro a morna mediocridade dos dias chamados bons, sinto-me tão dolorido e miserável em minha alma infantil, que atiro a enferrujada lira do agradecimento à cara satisfeita do sonolento deus, preferindo sentir em mim uma verdadeira dor infernal do que essa saudável temperatura de um quarto aquecido.
o Café é quente e Amargo; a Cerveja, só se for Gelada; e, a Vida não pode ser Morna.
por um ano cheio de boas emoções pois a vida é muito curta para ser pequena.
Que me perdoem os de opinião contrária, mas gente morna e sem iniciativa costumar morrer na praia. O que vale é ter atitude. Seja diante de boas ou más situações. Encolher-se em um canto não ganha jogo. Na vida somos todos jogadores. Nascemos para vencer qualquer adversidade. Vive aquele que se arrisca a mudar o jogo da vida na busca de saídas alternativas. Valoriza-se aquele que age para a solução de problemas. Humildade é o primeiro passo para buscarmos o aprendizado e o aperfeiçoamento, nunca esquecendo, de que nossos limites somos nós que determinamos e não o adversário. Se o adversário for a dor temos de enfrentá-la. Sermos felizes e vivermos em paz depende de nossas escolhas e do respeito que temos pelo outro. O outro geralmente não é nosso adversário, mas nosso companheiro de viagem.