Moradores de Rua
A felicidade esta logo ali do outro lado da rua, ou na outra margens do rio, o problema é que as pessoas estão sempre precisando de alguém para segurar suas mãos e levar elas ate lá... são as inseguranças e o medos que tornam as pessoas infelizes. Quando passamos a caminhar com nossas próprias pernas, e não depender mais de ninguém, passamos a ser felizes, porque quando isso acontece não esperamos mais nada de ninguém. E quando não esperamos mais nada de ninguém, fazemos tudo sem esperar nada em troca. E quando não esperamos nada em troca, não frustraremos mais.. Então pra ser feliz não podemos depender de ninguém e nem esperar que as pessoas retribuam aquilo que fazemos para elas..
Outro dia vi um rapaz passando na rua com um penteado que mais parecia ter sido inspirado nos estranhos personagens de Johnny Depp. Logo pensei: 'Que falta faz um amigo!'
Todos nós temos em nossas vidas pessoas que chamamos de amigos. Alguns, de fato, o são. Outros, não sabendo o que é ser um amigo, não passam de colegas ou conhecidos.
Quer saber o que caracteriza um amigo? O amor que ele tem por você; o cuidado que ele tem por você; a preocupação em te ver sempre bem; em te proteger. Um amigo do rapaz supracitado não o deixaria ser envergonhado. Ainda que fosse duro de ouvir ele diria: 'Seu cabelo, amigo, não está legal. As pessoas vão rir de você!'
Essa politicagem que vemos por aí, onde as pessoas, querendo estar bem com todos, não advertem uns aos outros, não abrem os olhos uns dos outros e são complacentes com os erros daqueles a quem chama de amigos, tem espalhado um novo conceito de amizade: basta elogiar, ter disponibilidade para sair ou frequentar os mesmos lugares ou sites. Daí pouco importa se o outro vai viver ou morrer, se vai pro Céu ou pro inferno, se vai subir ou descer.
Ver alguém 'se ferrando' e não avisá-lo ou apoiá-lo na prática errada faz de você, sim, um amigo, mas um 'amigo da onça!'
É logo ali o impossível; siga a avenida do livre-arbítrio, passe a rua do convencional e dobre à esquina do inconcebível.
Ironia:
Foi morto pq não tinha mais dinheiro para entregar...
Baleado por que andou na rua a noite...
Assaltado pq estava com o celular na mão no centro da cidade...
Violentada por que usou saia curta...
Agredido pq é Gay...
Se não fossem as vítimas viveríamos sem crimes !!!
Quando decidi "atravessar a rua", tive noção do que percorri naquele caminho.
Me perdi em ruínas intimas nele. Permiti que pedras me chutassem. Tropecei em calçadas esguias. Nunca encontrei sombras de descanso nele. Nem nada concreto e muito menos reto.
Calejei insuficientes passos nele, no mau caminho. Um dia, as crateras que cai pela vida me ensinaram a saltar. Me deram ânsia de voar.
Aquele caminho, hoje é apenas um mini labirinto, porque hoje o olho por cima. Sim! Dei a tal volta por cima. E que volta triunfal foi a minha.
Decolei pra bem alto, conheci novos caminhos e me dei a chance de viver novos rumos.
É! Hoje eu sei o que é estar por cima. Aprendi a voar com os pés no chão pra nunca mais me sentir pequenina.
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O "Sem Poema"
Sem beira, nem eira,
Sem cor, sem graça,
Na rua, no banco da praça,
Solitário e sem tema
O Sem Poema
Sem vida, sem sabor.
Sem calor, sem nada,
Nem dor, no sofá da sala.
A mente presa a algemas.
O Sem Poema
Sem brilho, sem trilho,
Sem cheiro, sem amor,
Insipido, inodoro e incolor.
Numa ausência extrema.
O Sem Poema
LIBÉLULA
Como a libélula que no escuro não se guia,
choca-se nas luzes da rua quebrando as asas.
Insiste hipnotizada pelo brilho da luz que seus olhos partia.
Caída, cega, sofrendo, e uma pequena resta de luz que ainda via.
Tentando voar debatia-se, não consegue, fria, não verás o dia.
E assim vivo eu, aqui, a mesma agonia.
À noite, choro de saudade.
E de saudade é feito os meus dias.
Como a libélula, hipnotizada,
vivo eu com a luz que tua beleza irradia.
E quando me resta um resta, por menor que seja,
olharei! E que meus olhos vejam
o angelical rosto de quem amo e não sabia.
A frase apaixonada: “Era uma vez uma garota que eu conhecia, morava do outro lado da rua. Cabelos Castanhos, olhos tambem. Quando ela sorria, eu também sorria. Quando ela chorava, eu também chorava. Qualquer coisa que sempre acontecia comigo, de algum modo, tinha a ver com ela. Naquele dia, Winnie e eu fizemos uma promessa de que nao importava o que acontecesse, nós sempre estaríamos juntos. Uma promessa cheia de amor, paixao e sabedoria. Uma promessa que só poderia ser feita pelos corações jovens.”
Hoje, andando sozinha na rua, me dei conta do quanto eu fui ingênua.
O quanto me deixei levar por momentos e as emoções do momento.
E o poder que meus sentimentos causaram sobre mim…
Então me dei conta do quanto eu preciso me afastar.
Me afastar dessa esperança em vão… de esperar e acabar sempre na exaustão.
Desistir do que prometi insistir pra sempre.
Porque se eu continuar a ter essa falsa esperança, eu não vou me desligar jamais.
Eu nunca vou conseguir ser feliz nem me abrir para o novo.
Portanto, adeus meu amor.
Mas não posso mais ficar. Não dá mais pra deixar o amor me triturar assim.
Eu não cansei de você… eu só cansei de sofrer…
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina, na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Quando o dia amanheceu e o sol surgiu, sai a rua levando esperança de encontrar você.
Um dia inspirador, esperando a qualquer momento esbarrar com você amor.
Meus olhos passeavam entre muitas faces, esperando que você nao demorasse. Mas foi outra procura insana, entre muitas feitas na semana, tenho certeza que nosso encontro se dará em breve, nossos olhos como imá se atrairão, nossas bocas se unirão em um beijos demorado, trazendo esse grande amor tão muito procurado!
Sergio Fornasari
Fiquei paralisada naquela rua, deserta e fria. Senti uma gota de chuva vinda do céu. Estava tão deserto, tudo ficou escuro dentro de mim. Não há nenhum resquício de você aqui, não há nem pegadas no chão e não ouço mais você, querido. Fiquei esperando por horas a sua volta, mas não há nenhum sinal aqui.
Porque você não veio me encontrar? Porque você não me levou pra casa? Estava tão frio! Era uma noite na qual eu só tento esquecer. Tento entender essa vida. Porque nada está dando certo? Porque tudo ainda está bagunçado? Porque está tudo tão confuso?
Pegue em minha mão e me roube daqui. Me leve a algum lugar novo, de novo. Preciso me libertar, mas ainda me encontro aqui, sem você.
Deleitar no Senhor... é a alegria fechando a rua de sua casa, espalhando bandeirolas e fazendo uma grande festa.
Danço. Danço sozinha, danço até debaixo do chuveiro, danço porque quero e por exagero. Danço na rua ou na sala inteira. A dança é uma ótima expressão de comunicação sem fala. Grite, dance!
Castelos Feitos De Areia
Você pode ouvir o grito dela rua abaixo: "Você é uma desgraça"
A maneira como ela bate a porta na cara embriagada dele
E agora ele fica do lado de fora e todos os vizinhos começam a fofocar e gracejar
Ele chora "Oh garota, você deve estar louca
O que aconteceu com o doce amor que você me tinha?"
Conta a porta ele se inclina e inicia uma cena
E suas lágrimas caem e queimam o jardim verde
E então os castelos feitos de areia desmancham no mar, afinal
Um pequeno e bravo índio antes de seus dez anos, jogou o pecador jogo da guerra
Os bosques com seus amigos índios, e ele construiu um sonho onde ele
Cresceria, ele seria um destemido guerreiro cacique
Muitas luas passaram e o sonho ficou mais forte, até o amanhã
Ele seria o cantor em sua primeira canção de guerra
E lutou a sua primeira batalha, mas algo deu errado
Um ataque surpresa o matou em seu sono naquela noite
E então os castelos feitos de areia desmancham no mar, afinal
Havia uma jovem garota, cujo coração estava uma carranca
Pois ela estava aleijada, e não podia falar um som sequer
E ela desejou, e rezou, ela não pararia de viver, então ela decidiu morrer
Ela dir
Toda rua tem seu curso
Tem seu leito de agua clara
Por onde passa a memória
Lembrando histórias de um tempo
Que não acaba.
Se eu tivesse vivido na época da ditadura teria sido uma daquelas pessoas que foram pra rua protestar, e acabaram presas e torturadas.
E se de repente no meio do caminho você cansar de mim e quiser ir por outra rua, como eu vou saber voltar sozinha? E se você quiser soltar da minha mão e eu cair e não quiser levantar sem você? E se eu me perder de ti, depois de ter me doado inteira pra você e não saber me reencontrar? O que eu vou fazer se você enjoar do que nem tem interesse e perceber que é perda de tempo, e eu já tiver perdido tanto tempo me esforçando pra te impressionar. Mais uma vez?
E se eu te olhar nos olhos e não me ver brilhando neles? E se eu morrer de dor por sentir um vazio tão grande que me rasgue inteira por dentro e você for meu remédio, minha cura e não quiser me salvar?
E se me amar de longe for de mais pra você e você se esquecer de mim, como eu vou sofrer alguma amnésia pra te tirar dos meus sonhos?
O que eu vou fazer se você me devolver pra mim, meu amor? O que eu faço se a unica coisa que me resta é ser insegura?
Com sua mão na minha eu não tenho medo. Não solta dela meu bem. Não me solta. Não me devolva se você não vier junto na embalagem.
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