Moradores de Rua
Um Dia de Inverno
Sentado aqui na rua
Com um frio um tanto congelante
O vento que sopra lentamente
Se torna interessante
As ruas estão vazias
São 17:52 e logo não é mais dia
Olho para o canto do gramado
Vejo as flores tentando sorrir
Mais o frio é tão forte que não as deixa florir
Paro por um momento para tentar entender
Mais vejo apenas um belo dia de inverno
E continuo a escrever
Sinto o cheiro do fogão a lenha que vem lá de casa
Todos sendo aquecidos pelo calor da brasa
Aqui termino para dentro de casa entrar
Fica o frio e o vento que continua a soprar
Talvez seja apenas um frágil desencanto. Daqueles ruins de se ver passando pelo outro lado da rua, indo embora em um táxi insone, lento e vazio em um dia de chuva comum
Procure alguem que te chame de linda e nao de gostosa,pois gostosa é qualquer mulher que na rua esta chamando atenção pelas suas vestimentas.
É dificil e não consigo superar a nossa separação, custa-me passar por ti na rua e nem te dar a mão...
“O jeito que ela (Britney) se veste… você andaria na rua só de sutiã? Não quero difamar ninguém, mas comigo, as mesmas roupas que uso no palco são as que eu usaria na escola ou na rua.” (Mtv Brasil, 11/2003)
- Ah Que Saudades De Tomar Aqueles Banhos
De Chuva Com Os Amigos No Meio Da Rua o/
Obs: E a mãe gritando "Meninooo Saii Da Chuva
Vai Ficar Gripado" :)
Da pra entender mulher que sai na rua com uma saia que da pra ver dentro do útero e não quer que ninguém olhe? Realmente piriguetismo tá na moda!!!
Andar de skate na rua, jogar taco, brincar de pique-esconde, pega-pega, andar descalço, acordar cedinho para brincar e voltar só quando a mãe gritar: "Já está escurecendo!"... Nossa, que saudade!
Na rua todo mundo é igual;
Em casa ser careta é normal;
Na rua todo mundo têm par;
Em casa se vai ter que casar;
Na rua todo mundo viaja;
Em casa se não sai o que haja;
Na lua todo mundo que passa;
Em casa não têm mais graça.
O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.
Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...
Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.
Esqueço. Não vejo, sem pensar.
Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.
Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...
“O ESPELHO DO EGO”
Um dia eu passava por uma rua onde tinham vários espelhos, de todos os tipos e de todas as formas, na rua tinham varias pessoas e a cada espelho que passava uma pessoa parava e ficava a se olhar, isso me chamava atenção pois eu ficava a me perguntar o porque dessas pessoas paradas de frente a esses espelhos?
As ruas eram bem largas e não tinham cruzamentos, era uma tarde de quinta feira, acredito que umas 03:30, estava descalço e eu era o único cuja um propósito não tinha, no começo era apenas uma rua que eu teria que passar para chegar a frente, só que os espelhos tiraram minha concentração, porque ninguém se movia, que pessoas eram aquelas que pra mim eram vazias sem amor, sem um destino, sem si quer um propósito.
Pude caminhar por mais uns 15 minutos e cada vez mais aquela rua se prolongava, e de repente pude ver pessoas me olhando e entre elas encontrava se um único espelho, ele tinha a aparência suja, solitário, era um belo espelho, mais esquecido, parecia não se encaixar na parede de ninguém naquela rua, foi quando me aproximei para saber qual o defeito daquele espelho que me chamava atenção.
Ao chegar próximo do espelho reparei que tinha uma gravura na parte esquerda dele que dizia “REPARE-SE”, aquilo me gerou uma serie de sensações... Duvida, medo, solidão, saudade entre outras que não sabia explicar naquele momento.
Tirei um lenço que havia em meu bolso e comecei a limpar aquele espelho e aquele momento foi inesquecível, pois foi a primeira vez que eu me colocava a frente de meu próprio reflexo, e quando você se posiciona a sua própria frente, isso te gera poder, autoestima e segurança.
Quando acabei de limpar aquele espelho já se passava das 05:00, e me assustei ao me ver realmente, e me envergonhei...
Como poderia uma pessoa que sempre zombava dos outros, ser tão largada e esquecida assim? Quanta falta de amor próprio, quanto esquecimento.
Embaixo do espelho encontrei um bilhete , e puis-me a ler.
“Caro amigo, a muito tempo não nos vemos, isso pode ter gerado em você uma confusão não é, pois eu que era responsável pela sua aparência, suas vontades e decisões, e queria saber se um dia você voltaria, mas se está lendo isso é porque realmente você teve uma segunda chance, espero que esse espelho lhe mostre os defeitos que você tem, e que possa aprender com os seus. Com muito amor e saudade do seu querido EGO”
Quando terminei de ler aquela carta, eu realmente entendia o motivo de estar naquela rua, o que realmente eu tinha me tornado, e a chance que se colocava a minha frente.
Agora eu pergunto o que você está fazendo do seu reflexo, como você está tratando seu ego?
REPARE-SE.
Rua deserta...
Beco quieto...
Linha vazia..
Calçada a portuguesa
Chuva de lágrimas..
Jardim inacabado...
Candeeiro sem luz..
Altar sem cruz
Igreja sem sino..
Pessoas sem destino..
Futuro sem esperança...
Janelas partidas...
Viver sem lembrança.
Olhar perdido...
Adeus mudo..
Vento forte...
Tempo esquecido...
Despedida cruel..!!.
A brisa gélida da noite me abraça e a melancolia daquele abraço toma conta de mim, noite escura, rua vazia, céu sem estrelas, sinto-me sozinha, a brisa me faz companhia, enche-me de afagos, deito-me em teus braços nessa noite fria.
Lugar de gato não é na rua nem no mato.
Lugar de gato é num lar quentinho.
Repleto de cuidado, amor e carinho,
Então ? Adote logo um gatinho!
Acordo sozinho pela manhã.
Meto uns trocados no bolso e vou a rua,compro pão, compro uns jornais.
Sabe se lá porque estou sozinho,mais tenho total certeza que se estivesse acompanhado estaria mergulhado no mundo de Morfeu.
Talvez quem sabe minha boa personalidade se expõe na solidão.
Inúteis tentativas de ser melhor, não para mim, afinal, me contento com tão pouco.
Na solidão me liberto, apenas pra mim.
Condenado a estado limitado
Porque não melhor pros outros.
De certa forma egoísta, acostumado a tantas tentativas falhas.
Simplesmente me fecho.
Na solidão encontro conforto, na solidão me encontro..
Vou fazer tudo diferente...
Se antes ia embora por uma rua, hoje vou por outra.
Se antes eu falei OI e não me respondia, hoje vou começar ignorar para todo sempre.
Se antes era impaciente, hoje vou orar para manter a calma.
Se antes não era irônica, hoje eu sou. Rs
Se antes eu me amava, hoje vou me admirar e me amar cada vez mais.
Se antes eu sorria, hoje vou dar gargalhada.
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