Mistério
Embora sejamos frutos de Sua criação, Deus transcende os "eus", revelando o infinito em cada ser finito. Ele respeita inclusive os ateus, permitindo-lhes questionar o mistério cósmico com um olhar cético e curioso.
O Cisne Branco e o Cisne Negro em um momento lúdico como se fossem o dia e a noite dançando sob o brilho das estrelas, a pureza com um ar de mistério, a luz e a escuridão numa relação incomum, pacífica, emocionante e ao mesmo tempo, surpreendente, um medo principiante diante do desconhecido, entretanto, temporário, logo cede o espaço ao deslumbramento, congelando por alguns instantes a realidade, um lindo lago congelado que permanece vivo, conceito baseado nesta essencialidade, duas verdades coexistindo numa forte intensidade.
Nunca se permita, guiar pelo medo,
Ele inibe sua vontade de ser e fazer feliz...
Cria bloqueio, cria mistérios, cria segredo,
Faz sua alegria não se completar, ficando sempre por um triz...
A relatividade das teorias sobre nossa existência impressiona pelo fato de não possuírem coerência.
Como formigas em um formigueiro artificial, vivemos sem enxergar o que existe além. Muitos aceitam isso sem questionar, mas alguns sentem que há mais do que podemos compreender.
A Cruz e o Silêncio
Na tarde que se deita sobre o mundo,
o silêncio pesa mais que a pedra do sepulcro.
Há um homem suspenso entre o céu e a terra,
e o seu corpo é a ponte entre o abismo e o eterno.
Sexta-feira, dia sem cor,
em que o sangue se torna verbo
e o madeiro, altar de um sacrifício antigo
como o tempo que nos escapa dos dedos.
Não é a dor que nos salva —
é o amor que aceita a dor
sem exigir resposta,
sem exigir justiça.
Cristo não grita contra os pregos,
não amaldiçoa os que o erguem ao vento:
olha-os como quem compreende
que só o amor cego pode ver o mundo claro.
E morre, não como quem perde,
mas como quem entrega.
Entrega-se ao Pai,
entrega-se ao silêncio,
entrega-se a nós.
A cruz, então, já não é castigo,
mas espelho:
e nele vemos o que somos
quando deixamos de fingir.
Na Sexta-feira Santa,
não se celebra a morte,
mas a entrega.
Não se chora o fim,
mas o princípio escondido na última palavra:
“Está consumado.”
E o mundo, suspenso com Ele,
aguarda o terceiro dia
em que a pedra será rolada
e o silêncio se fará luz.
Nem tudo na vida precisa de explicação…
Às vezes, a resposta é simplesmente: “Deus permitiu assim”.
E isso basta!
Hoje é a véspera do amanhã, e por isso merece ser vivido com a dignidade de quem antecipa o mistério.
O que te prende?
O que te esconde?
O que te assusta mais:
ser encontrado ou se perder?
Se te entrego meus versos,
eles encontram abrigo
ou se perdem no vento?
Talvez a chave não esteja em você.
Talvez eu só precise descobrir
se ainda quero procurar.
Vejo amor nas nuvens,
em cada pensamento,
guardado no coração.
Algo nos conecta,
um laço invisível,
em algum lugar,
mais perto do céu,
onde as respostas aguardam.
Meu sorriso chama o seu,
a verdade nos mantém aqui.
Será que somos loucos?
Algo inexplicável nos une.
Chegou,
não pude desviar o olhar,
um brilho que revelou tudo,
algo que eu nunca soube esperar.
Esse brilho,
que fascina e transforma,
disse o que não se pode expressar,
iluminando tudo o que parecia escuro.
Pensei em palavras não ditas,
sussurradas como promessas,
momentos que o tempo apaga.
Espero por ti, em cada parte de mim,
até que o destino te traga de volta.
E me conheça, em uma lembrança eterna.
Fico na espera, até meu coração se acalmar.
Deus, anjos, humano, Diabo, e suas ações, fazem parte
de um quebra cabeça misterioso da vida,
desde dos primeiros tempos até os tempos atuais,
e um período do temporário do futuro próximo,
as peças ou se encaixam ou parecem se encaixar,
mas não completam todo o quebra cabeça.
Jesus virá, e todos os mistérios da vida
serão revelados, todas as suas conexões serão
descobertas.
Desvelando a Morte: O Caír das Cortinas
A morte há de ser como
O cair das cortinas entre a cria e a criatura,
A parede invisível que nos separa da eternidade,
Podendo assim estar diante do Criador.
O rasgar do tecido fino que separa o agora do infinito,
Revelando a nudez do ser humano,
Deixando para trás todas as bagagens e tesouros
Que acumulamos em vida,
Mas que ali não têm utilidade alguma.
Nesse momento, tarde demais,
Percebe-se o quão fútil pode ser a vida,
E que talvez a morte não seja o problema.
Ela há de ser uma solução,
Uma passagem para o eterno e o desconhecido,
Onde o peso do viver finalmente se dissolve.
Ecos de Luz: O Brilho que Perdura
As estrelas nascem do abraço silencioso da poeira e do gás, incendiando o vazio com a força da criação. Ardendo em sua própria luz, sustentam o céu com um brilho que desafia o tempo, como promessas feitas ao infinito.
Mas até mesmo as estrelas têm um fim. Algumas se apagam suavemente, outras explodem em despedidas grandiosas, espalhando fragmentos de si pelo universo. E, no entanto, seu brilho persiste. Atravessa a escuridão, corta o tempo, alcança nossos olhos como um sussurro do passado. Vemos luzes que já não existem, rastros de um existir que se recusa a ser esquecido.
Porque estrelas nunca morrem por completo. Deixam sua marca nas galáxias, nos corpos celestes, em nós. Somos feitos delas — de pó estelar, de ecos de brilho, de resquícios de um fogo que um dia ardeu para iluminar o desconhecido.
Charadas. Enigmas do mundo. A vida e suas incógnitas intrínsecas. Quem irá desvendar o insondável? Quem perscrutará o que não pode ser desmistificado em seu complexo mistério profundo? Quem discernirá as metáforas proferidas no silêncio das blasfêmias nos altares de hereges santificados? Quem decifrará os sussurros de solidão que ecoam na vastidão da penumbra? A virtude, sob a forma de um anjo branco, revela-se — no espelho indigesto da alma — negra de essência, peçonhenta e funesta.
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