Missão do Educador
Tecedor de gente
Gente que mora
Dentro da gente
Não escolhe a hora
Nem vive um momento somente.
Entra sem bater,
Bate sem querer.
Tece, costura, ama, padece.
Quando sai, não sai,
Continua vivendo nos nossos gestos,
No nosso jeito de ser.
Não nos deixa jamais.
Um dia, um ponto.
Outro dia, outro ponto.
Nossa vida vai-se fazendo
Numa outra cor, ou noutro tom,
Num mesmo conto...
O professor é, naturalmente, um artista, mas ser um artista não significa que ele ou ela consiga formar o perfil, possa moldar os alunos. O que um educador faz no ensino é tornar possível que os estudantes se tornem eles mesmos.
Não faça nada antes do se organizar,
pois não existe tarefa fácil,
o difícil existirá exatamente quando da existência de algoque não foi devidamente pensado e tabulado,
no momento certo e dentro da hora certa.
Educar é transmitir além de conhecimentos, experiências condutoras de caminhos oportunos, de maneira que o educando conserve acesa dentro de si a luz da confiança em dias melhores.
Mestre com amor
Na lida, sempre em frente
Educar é primordial
Para toda a nossa gente
Seguimos acreditando
Que a educação transforma
Mesmo sabendo que
A nossa luta é histórica
Ser educador é isso...
É ter compromisso
E estar envolto com
As alegrias e adversidades
De todo dia
Não sabemos de tudo, mas somos amantes do saber, cada incerteza nos abre portas para novos conhecimentos. Qual será o próximo desafio?
Um erro cometido contra uma criança em sala de aula não só prejudica seu futuro, mas também pode destruir a carreira de quem deveria estar construindo conhecimento. PROFESSOR(A), capacite-se continuamente, pois cada deficiência ignorada é uma oportunidade perdida de ser o(a) educador(a) que transforma vidas.
Fazer diferente na educação, não é uma questão de "se reinventar" como faz parte do modismo quando se fala em educação significativa, mas de buscar um alinhamento entre o discurso e suas ações como educador.
É a Alma que se Educa e não a Mente! Por isso, a Alma deve ser devidamente conhecida pelos Educadores!
Formata-se a Mente, mas Educa-se a Alma!
A Mente que se Formata já é conhecida pelos Psicólogos, mas a Alma que se Educa precisa ser conhecida pelos Filósofos!
A Educação não deve se dissociar da Espiritualidade!
Incluir não significa tentar “curar” o educando ou adequá-lo a métodos já existentes e fossilizados. Incluir significa trabalhar com todos dentro de suas habilidades diferenciadas; aprimorá-las, desafiá-las... É respeitar e entender as capacidades de cada um sem esperar um modelo ideal. É aprender e ensinar que o ser humano pode e deve crescer dia-a-dia sem que seja tolhido por uma sociedade segregadora, excludente e discriminadora.
Não conheço se quer, um que passando pela dor, crueldade e sofrimento, não se tenha melhorado e saído mais forte, para enfrentar os paradoxos da vida.
Todos, todos, sem exceção envoltos na vida fácil, tornaram-se tolas, fúteis e egoístas.
Salvo algumas exceções.
Ensinar quem deseja aprender é um prazer que transcende qualquer métrica capitalista; é realização em sua forma mais pura.
Um professor, que apenas acumula
o conhecimento teórico acadêmico
e a prática pedagógica adquirida
da experiência de sala de aula,
não tem a condição necessária
para credenciá-lo como educador,
pois educar exige muito mais do que saber
passar conteúdos com a qualidade
que a a teoria e a prática pode proporcionar.
O processo de ensino e aprendizagem
só ocorre de forma exitosa
se ambos, professor e aluno, estiverem
conscientes da importância que há no comprometimento que os unem. Sendo que o educador tem que ter a sensibilidade de perceber que a ausência de foco do seu discente pode ser resultado direto da incapacidade metodológica de dá significação ao processo.
Educar é muito mais complexo
do que apenas transmitir
o conteúdo previsto em um currículo.
É, principalmente, enxergar a singularidade
que há por trás de cada olhar
oriundo das cadeiras que estão
dispostas diante do educador.
Quem eu educo?
Será que educo?
E se educo, para que educo?
Ou faço apenas a mediação
entre aquele que penso educar
e um processo de ensino que
não vincula o discurso
com a prática?
Não! Não sei!
Não sei se sou um educador
que não se coaduna
com o sistema de ensino
da minha época,
ou se é este que não faz
sentir-me um educador,
mas um mero representante
de uma instituição social
que enxerga o tempo como
acinésico.
A certeza que tenho
de que o exemplo
ensina mais do que
qualquer palavra,
faz com que eu, quanto educador,
seja crítico com o meu
modo de ser
diante dos meus educando.
Ser professor é enxergar na falta de estímulos, a força para continuar acreditando em suas verdades quanto educador.