Mini Textos de Ana Maria Braga

Cerca de 39247 frases e pensamentos: Mini Textos de Ana Maria Braga

Primo amado...
Primeiro, único e eterno amor da minha vida...
Para fazer um poema de amor, não basta ter talento,
não basta ter força, ou saber jogar com rimas e palavras
é preciso também viver um grande e eterno amor.
Que passem os minutos, dias e anos...
Todas as estações do tempo!
Que eu viva, como uma tola, todas as ilusões
pueris e vibrantes desse sentimento...
Amar-te-ei, em todas as épocas,
em todos os momentos
Que passem as águas sob muitas pontes
e que debruce a saudade por muitas
serras e montes, amar-te-ei,
como se fosse a primeira vez e única,
apesar das tentativas em busca de felicidade!
Ainda além deste céu, nas alturas.
Eternamente serei sua namorada apaixonada...
Ainda que seja outra que o tenha
entre lençóis confidentes,
mesmo que os beijos que troquem,
sejam molhados e quentes,
à parte, minha alma vaga enamorada,
sobre qualquer prazer da carne ou qualquer
entrega fugaz , sempre de forma sublimada.
Eternamente apaixonada e caída aos teus pés,
Amar-te-ei, sobre qualquer dor que me pese
o orgulho ferido, o despeito revolvido!
Sobre qualquer punhalada em meu coração,
sobre qualquer distância a nós imputada...
Porque sei, amor de minha vida, que ainda assim...
Não é pequeno o nosso comprometimento espiritual
Ah! se soubesses o tamanho do meu sentimento
E o quanto imenso e eterno é o nosso envolvimento...
Ah se soubesse, amor lindo da minha vida,
O quanto és tudo para mim,na imensidão infinita da eternidade!...

SOBRE MIM

Eu sou eu.
Sou boa, sou má, sou alegre, sou triste.
Sou calma, sou agitada, sou lúcida, sou louca.
Sou brisa leve, sou vento calmo,
Sou ventania, sou furacão.
Sou céu claro e azul, sou céu escuro e cinza,
Sou chuva mansa, sou temporal.
Sou sol brilhante, sou calor escaldante.
Sou tudo e não sou nada.
Sou incompreensível, sou incompreendida.
Sou pe no chão mas muitas vezes sou iludida.

Eu sou apenas eu.
e queria ser amada szem a necessidade de me tornar o que os outros querem que eu seja.
Porque...
Quando eu deixar de ser quem sou, como sou e o que sou...

Já terei morrido.

Marcas...

Pausa, ausência, silenciosa presença... Como denominar esse vazio impresso nas páginas insossas - outrora - vividas?
Pensando bem... Que peso tem isso agora, se as marcas diluídas nos retalhos do tempo que passa não passam jamais? Ah, são tantas... Indeléveis e silenciosas, pontuando momentos tão meus - retalhos nos quais eu evoluí sob a égide do teu intermitente s i l ê n c i o.

~Cavaleiros e seus cavalos~
Para o cavaleiro não existe cavalo igual ao dele, é único e perfeito, não enxerga defeitos, não importa o preço e a linhagem, n liga dele ser magro, gordo, assustado, destreinado, lerdo, veloz, marrento, carinhoso, alto ou baixo,... não importa, para o cavaleiro seu cavalo é o melhor do mundo, mesmo que o derrube de seu lombo todos os dias ele ainda será perfeito...

Poema.

(Doce E moção)

Quero em teu olhar mergulhar...
Sentindo a doçura de te amar...
Do nosso amor ter aventuras,
sentindo uma doce ternura,
no recordar desta lembrança,
que sempre deixará a esperança,
de que sempre poderei te abraçar,
e com paixão te beijar...
Vamos viver nosso amor,
seja do jeito que for.

Olá pessoas da minha vida...

Estou recomeçando... Nem sei mais por onde começar a escrever... Já faz tanto tempo que não deito minhas palavras no papel... (a não ser pra copiar a matéria da Faculdade!), mas eu vou tentar. Certo? Espero poder partilhar um pouquinho da minha vida com vocês.

Vou começar me apresentando... Sou Maria Rita de Souza Lopes Avelar, tenho 26 anos e muitas histórias pra contar.

Já passei por muito sufoco, já conquistei tantas coisas,

Já perdi amigos e amores, já conquistei corações e almas...

Já sorri pra não chorar e chorei de tanto rir.

Já perdi emprego e me desesperei...

Já entrei no novo emprego e odiei.

Já sonhei o impossível pra tentar realizar o possível, já tentei e falhei,

Já vi estrelas no céu e pensei em alguém... Já vi a chuva cair e chorei de saudades...

Já abracei uma árvore pensando em como é bom estar em contato com a natureza,

Já ajudei jovens a estudar pro vestibular, já escrevi um livro,

Já olhei pra alguém e pensei: "Agora eu vou casar!" e em pouco tempo descobri que eu não ía nem namorar...

Já pensei besteira a respeito de alguém e GRAÇAS A DEUS eu descobri que estava errada!

Já briguei com minha melhor amiga por achar que ela estava me deixando de lado e descobri que fui eu quem a deixou.

Já tentei colar na prova de matemática e me dei mal...

Já briguei com minha mãe por acreditar q eu tinha razão e depois descobri q era ELA quem tinha,

Já briguei com meu pai porque queria sair de casa pra morar com outra pessoa e não acreditei quando ele disse que eu estava fazendo besteira... E me arrependi.

Já saí correndo na chuva pra pedir que alguém não fosse embora...

Já chorei assistindo filme, e dei risada no meio de uma reunião seriíssima...

Já liguei o computador antes mesmo de acender a luz pra ver se tinha chegado aquele e-mail que eu estava esperando há dias...

Já comprei um monte de coisas que não precisava só porque estavam na promoção...


Já tive chilique no momento errado e fiquei quieta quanto era necessário ter falado...

Já fiz as unhas correndo pq tava atrasa e estraguei logo em seguida....

Já comi miojo por uma semana pq tava triste e sem vontade de cozinhar...

Já comi batata frita molhada no Sunday do MC Donald e adorei...

Enfim, já fiz tanta coisa que a única conclusão que eu cheguei foi: EU QUERO FAZER MUITO MAIS!!!!!!

Divagações...

Quem me dera ser águia a voar através do sol, desconhecendo - das próprias asas - os limites... Ou notas musicais - em âncoras transformadas - eternizando fragmentos de um tempo intensamente vivido... Ou, então, mar de águas claras, de ondas valentes, de mistérios profundos a transmutar sentimentos do (a) poeta em poemas versados no ontem, hoje, sempre...

Vida trivial

Num relâmpago existencial,
a trajetória
de uma vida trivial

Amou?
Não! Não teve tempo

Iluminou?
Não! Não teve tempo

Então, que marcas deixou?
Bolhas de sabão
ao sabor do vento...

Num relâmpago existencial,
o adeus
de uma vida trivial

Viveu?
Não! Não teve tempo

Então?
Existiu, apenas existiu...

Podemos errar em alguns momentos, e fazer escolhas que resultam em decepções, frustrações... Mas podemos também, diante da constatação que não estamos satisfeitos, não estamos sentindo bem estar, repensar e tomar novos rumos... Esta é uma das maravilhas de se estar vivo. Sempre ter oportunidades de mudar... fazer diferente...recomeçar...
A vida é sempre daqui pra frente...
Às vezes nos esquecemos disso, e insistimos em nos fixar no que já passou...
Sofrendo... relembrando...
Revivendo o que nos fez sofrer um dia,perdemos a oportunidade de perceber e viver o que está acontecendo agora.E tantas vezes é o que pode nos fazer felizes.
A vida é o presente.E um presente...

Amor e amizade

Um dia me perguntaram,
Qual é a diferença
Entre amizade e amor?
Assim respondi:

Amizade é para sempre
O amor nem sempre.
A amizade é ligeira
"brota" de repente.
O amor é rapidinho
Logo logo já nasce o "ninho".

Á amizade não tem muito ciúmes,
O amor pode acabar
Por causa dele.
A amizade é concreta
O amor abistrato...

Mas a quando a amizade
Entre dois seres é muito forte,
Acaba virando amor,
E esse sim fica para sempre
Nos dois corações.

Ele é um menino meigo e carinhoso que com esse seu jeitinho meio maluquinho me fez gostar cada vez mais de falar com ele.

A distância nos separa, mas a amizade que criamos ninguém poderá destruir. Já até me acostumei toda noite a falar com ele por ligação. Virtual, sim, somos. Mas somos também amigos de verdade.

A distância que nos separa não faz nenhuma diferença...
Pois demonstramos nosso carinho do mesmo jeito.

Ele, com esse seu jeitinho carinhoso e alegre, me tira sorrisos que ninguém me tira. 😊 Me anima quando estou triste.

Conto os dias para poder abraçar e dizer o quanto ele se tornou importante e especial em minha vida. Agradeço a Deus por conhecer ele.

Me depurei de algumas pressas
Cheguei numa fase da vida que não preciso provar nada pra ninguém.
Os dias chegam... pra tudo. Mesmo quando esse tudo não é prioridade.
Minha urgência é naquilo que me fortalece, me motiva. E sei bem onde encontro. Em mim.
E pra isso acontecer não preciso passar por cima de ninguém. Faço ao outro aquilo que quero que faça comigo.
Nem sempre da certo. E sozinha lamento.
Essa descoberta foi lenta, dolorida, mas teve bonitezas.
Sou teimosa, algumas estradas preciso ir até o fim.
Fim são recomeços.

Seu nome! é minha glória, é meu porvir,
Minha esperança, e ambição é ele,
Meu sonho, meu amor!
Seu nome afina as cordas de minh'harpa,
Exalta a minha mente, e a embriaga
De poético odor.

Seu nome! embora vague esta minha alma
Em páramos desertos, - ou medite
Em bronca solidão:
Seu nome é minha idéia - em vão tentara
Roubar-mo alguém do peito - em vão - repito,
Seu nome é meu condão.

Quando baixar benéfico a meu leito,
Esse anjo de deus, pálido, e triste
Amigo derradeiro.
No seu último arcar, no extremo alento,
Há de seu nome pronunciar meus lábios,
Seu nome todo inteiro!...

Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.
No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida
foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.

Não dá. Não me acostumo. Como é que digo que tenho milhares de amigos no face se não sou amiga(O) das pessoas com quem convivo?? Inacreditável!! Talvez “moderninho” demais para mim que sou do tempo em que os cumprimentos, mesmo que informais, faziam parte do cotidiano das pessoas “civilizadas”. Longe de mim, achar que hoje todo mundo é mal educado! Jamais!!! Mas penso que não custar nada encontrar alguém na rua e desejar um Bom dia, boa tarde, boa noite; dizer um muito obrigado, dá um sorriso (mesmo que nem sempre seja verdadeiro). E em casa? Ninguém compartilha mais ideias, como por exemplo, como foi o seu dia? A comida estava muito boa! Quer almoçar? Vou sair, mas voltarei logo, está tudo bem? E outras palavrinhas, gestos e expressões essências em um grupo. Não é possível imaginar que alguém acredite que haja amigos sem “olho no olho”, “cara a cara”, mesmo com divergências e discussões; isso é normal para o crescimento das pessoas. Como é que no FACE eu tenho milhares de amigos se nem os conheço e se, por acaso, encontrá-los na rua não há nenhuma reação comum entre “AMIGOS”? Meu Deus! Às vezes acho que as pessoas não sabem mais conversar, comunicar-se, abraçar-se... Mandam mensagens para quem nunca viram, mas não falam com vizinho do lado, com os familiares, com os colegas de trabalho...Ignoram quem encontram todo dia na rua, dividem o mesmo espaço, o mesmo quarteirão e, às vezes a mesma calçada. Gente, como é que podemos nos atrever a julgar nossos governantes, falar de corrupção ( que é fato) se estamos adotando para a nossa vida prática os tais critérios políticos que tanto abominamos? Sim, isso mesmo, nossos amigos de hoje( os virtuais) são iguais aos políticos nos quais votamos e muita gente nem se lembra do nome do indivíduo, não conhece nada dele, mas confia (ou finge por certas conveniências) Da mesma forma são aqueles milhares de amigos virtuais que você nem sabe onde moram, o que fazem, mesmo assim, você conversa e até confia coisas que deveria confiar a quem está próximo de você, seus pais ,irmãos , parentes e amigos de verdade; aqueles que podem te abraçar, emprestar o ombro para você chorar e dizer que tudo vai ficar bem, mesmo que ,de vez em quando, precise dizer verdades que você não desejaria ouvi-las, mas sabe que é para o seu bem. Isso sim, é amizade e está fazendo muita falta no mundo. Como é que eu posso imaginar que um bate papo ONLINE, vai substituir um afago, um carinho, um abraço! Impossível! Sinto muita falta de tudo isso que a modernidade com seus mais cada vez mais avançados, nos tirou. Sinto falta do abraço, do sentar na calçada sem se preocupar com “OS DEZ MANDAMENTOS,” isso a gente poderia até discutir lendo a Bíblia em grupo ou com o “IDOLO” que vai estar tal hora num determinado canal. Sinto falta do contar histórias e ver as crianças sonharem ´criarem aquele mundo que só acontece na imaginação delas... Sinto muito perceber que hoje vivemos uma geração alienada e sem sonhos. De quem é a culpa? Da falta de limites entre o REAL e o VIRTUAL, porque alguém esqueceu de fazê-las perceber que na tecnologia tudo tem um controle LIGA/DESLIGA/MUDA.O melhor remédio para a alma é um abraço. Ele tem o poder de curar até as dores físicas, pois afaga o coração e o corpo. Pense bem: quem você já abraçou hoje? Quantas mensagens via FACE e WHATSAPP já enviou? Aposto que pelo menos uma postagem você já curtiu hoje. E a vida, sua família, você está curtindo? Gente, vamos deixar de demagogia barata, falar que o mundo não vale nada, as pessoas não valem nada, tudo está errado. O que você tem feito nesse sentido? Saia pra rua, não pra fazer fofocas ( se bem que o FACE é usado pra isso), mas pra ver gente, conversar, ouvir...
Muitos acham que basta ir à igreja, mas esquecem de que lá é o ponto de encontro para a reflexão, o ensinamento para a vida prática que acontece aqui fora. Quais têm sido suas ações fora da igreja. Pense bem, políticos poderão melhorar porque a sociedade é capitalista, mas salvar o mundo de verdade, só revendo nossa atitude de cristãos e praticando mais o AMOR. Somente ele salva.

Mudo Tudo


Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado

há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço

Há dias em que nego
e outros onde nasço

há dias só de fogo
e outros tão rasgados

Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.

COLCHA DE RETALHOS

Vivemos em tempos de edredons e cobertores sintéticos, mas há quem conheça a artesanal e antiga “colcha de retalhos”.
Para quem não sabe, a colcha de retalhos era pacientemente elaborada a partir do aproveitamento de pequenas sobras de tecidos, num tempo em que as roupas eram feitas quase que exclusivamente por habilidosas costureiras.
O tempo andava mais devagar e as mulheres ainda não trabalhavam fora de casa. Ocupavam-se com a criação dos filhos, com afazeres domésticos e nas horas vagas se esmeravam em produzir belas e trabalhosas artes manuais, entre elas a colcha de retalhos que ainda sobrevive em velhos baús de umas poucas e saudosas vovós. Uma espécie de museu particular, no mesmo lugar onde, talvez, guardem lembranças de sonhos perdidos no tempo.
A vida da gente se assemelha muito a uma colcha de retalhos. É feita de pequenos pedaços presos um ao outro, cada um com sua cor, mais ou menos macios, alegres ou tristes. O resultado depende do acabamento que damos, de como aproveitamos cada pedacinho das sobras que a vida nos dá. Cada um contém uma história, com começo, meio e fim. Alegrias, tristezas, realizações e fracassos, horas de pouco, momentos de muito. São os nossos pedaços, a riqueza pessoal de cada um, a história que se construiu. E há os retalhos que se jogou fora por desperdício ou por não se saber que um dia nos fariam falta.
Depois de um tempo pode-se visualizar a colcha de retalhos que já se conseguiu montar. Umas são coloridas, com muito vermelho, efeito de muitas paixões ou quem sabe escuras, com muitas partes onde predominaram retalhos de cor preta, demarcando os momentos inevitáveis de tristeza e dor. Mas há os retalhos brancos, talvez sobras românticas do vestido de noiva, o azul do pequeno casaquinho de bebê do nosso primeiro filho, quem sabe o retalhinho cor- de- rosa da blusinha que nossa filha vestiu no aniversário de um ano. Em um canto está o amarelo-ouro lembrando o pé de bergamotas maduras, caindo às pencas e ao alcance de nossas mãos gulosas, retalhos de felicidade infantil.
Assim, dentro de cada um existe uma colcha de retalhos. Cada vez que vem à lembrança uma história vivida é um daqueles pedacinhos que aparece mais que os outros, que se impõe e nos faz falar dele às vezes com tristeza, mas sempre com saudade.
Pois vou tirar do baú minha colcha de retalhos. Quem quiser pode olhar, mas por favor, não toquem nela nem me peçam de presente e nem de herança. Não posso dá-la a ninguém nem me desfazer dela. Vai me fazer falta quando a velhice chegar. Vai me abrigar e aquecer meus últimos invernos, afinal não é todo mundo que pode olhar e dizer “minha colcha de retalhos foi tecida com minhas próprias mãos”. Deu muito trabalho , muitos pedaços foram deixados pelo chão, mas alguns usei para secar as lágrimas que não pude evitar que caíssem enquanto eu a tecia, mas agora, depois de pronta me orgulho dela. É linda! É minha!

Por quê tá todo mundo falando de amor?
Um sentimento verdadeiramente desconhecido que deixa todo mundo idiota e abobalhado, fazendo coisas ridículas e sem noção da realidade. E mesmo assim as pessoas insistem tanto em falar dele, e pior, gostam dele...
É, a última dúvida quanto á mediocridade da população acabou de se responder sozinha.

REVOLUÇÃO

Às vezes tentamos ser uma fortaleza, mas sabemos que é só fachada. Temos de ter o cuidado de preservar nossos sentimentos das maldades do mundo. É muito importante sabermos quem somos, para não sofrermos com os comentários maldosos que fazem de nós, pois existem pessoas pobres de espírito, que como nós todos, tem muito para aprender. A diferença é que estas pessoas, quase sempre orgulhosas, rancorosas e cheias de complexos, se escondem atrás de uma falsa modéstia ou da figura do “coitadinho”, injustiçado pela vida. Realmente ninguém é dono da verdade, mas há diferença em ter ou não ter o coração puro e a alma leve. Talvez neste mundo globalizado estejamos desprezando o perdão e a compreensão pelo simples fato de que não nos importamos com o outro. Preocupamo-nos em amar os próximos, pois é muito difícil amar o todo. Principalmente se a mídia vende que este todo só aceita você, se você for o poderoso, o bonito, o bom. Assim, ou você se encaixa neste perfil enlatado ou você “não brinca”. Quando somos jovens, nossos sentimentos são como a pele de um bebê, frágil e macia. Com o passar dos anos, a pele continua frágil por dentro, mas por fora ela fica grossa, por certo, para proteger-nos das intempéries. Assim, não temos de colocar nossos sentimentos numa redoma, mas temos de protegê-los do vírus do ciúme, da bactéria da raiva e principalmente do câncer do orgulho. Crescer e sobreviver com qualidade. Este é o desafio. Temos de convocar as pessoas, dizer o quanto é importante à coletividade. Abaixo o individualismo, a massificação da mediocridade e da hipocrisia. Fora com o egocentrismo. O sucesso pessoal não depende de sucesso financeiro. Para termos o respeito das pessoas precisamos ser sinceros, abertos e corajosos. Temos de dizer o que pensamos sem desmerecer ninguém, mas acreditando sempre em nossos ideais. Respeitar as pessoas não é concordar com elas o tempo todo, mas temos de aprender que elas também têm muito para nos ensinar, sejam elas pobres ou ricas, negras ou brancas, empregados ou empregadores. Também temos de respeitar os que fazem a diferença na nossa sociedade, aqueles que lutam pelo desenvolvimento humano, sejam professores, cientistas, artistas ou anônimos. Por fim, não podemos nos deixar levar pelo que querem que acreditemos ser a verdade, e sim temos de lançar um olhar crítico sobre os fatos e buscar a pura verdade. Ninguém tem que nos dizer o que é certo ou errado, pois ao nascer já possuímos um radar que sempre nos diz o caminho a seguir. Infelizmente somos nós, que às vezes, desligamos o radar, envoltos no nosso egoísmo, entramos na contramão, e batemos de frente com a realidade de nossos atos. Ainda bem que existe o perdão. É, podemos nos perdoar de nossos erros e sempre podemos recomeçar. Olhar para frente, cabeça erguida, força no coração, e muita vontade de viver, de crescer, aprender e principalmente mudar, sempre para melhor.
Comecemos o dia assim. Com uma grande revolução.

Sombras da rejeição...

Medo...
Que medo é esse que,
encontrando o coração aberto,
adentrou e ali construiu o seu reinado?
Que medo é esse que,
temendo o exílio,
formou logo o seu exército?

Medos, medos, medos...
Nada mais que projeções
do medo amedrontado:
medo da rejeição

Amor...
Que sentimento é esse que,
encontrando o coração aberto,
adentrou e se fez servo?
Que sentimento é esse que,
entendendo a fragilidade do medo,
muito amou e aceitou e,
do coração, o medo exilou?

Medos, medos, medos...
Vidas despejadas
nos ralos do tempo
E nós, indiferentes,
não vemos que os medos
são sombras da rejeição,
facilmente, dissipadas
pelo Amor e a Aceitação