Mini Textos de Ana Maria Braga
Mulher
Nesse Dia Especial você mulher sinta-se acolhida em suas dores.
Nesse Dia Especial que sirva para homenagear sua força e determinação.
Que as homenagens traga alegria ao seu coração.
Mulher que suas cicatrizes sirva para mostrar que você é forte e venceu.
Mulher que seus medos se transforme em coragem.
Mulher, mãe, filha, filha da filha que sua descendência receba sua força.
Escritora Maria da Silva
Ao pai dos meus filhos: D.Itimura
"O teu amor arrebata-me mais que tudo, e não conhecerei infelicidade tão insuportável como a de estar separado de ti. Mesmo que tivesse de perder tudo, de ser pobre que nem um mendigo, de passar pelos maiores perigos e de sofrer fosse o que fosse, tudo isso seria suportável desde que o teu afeto por mim não diminuísse. Só com base neste amor desejo ter filhos.”
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VERSOS DE ONDE A ONDE -
Eu Sou esse não-ser
já sem memória,
barco à vela que zarpou
sem História ...
Sou essa lonjura,
esse horizonte sem divisória,
Versos de Onde a Onde,
sem cuidado nem vitória!
Imenso fundo, desconhecido,
aquele a quem amamos,
presente ou ausente!
Tela-sem-cor,
ilusória dor-de-Amor: vertigem!
Entre nós tudo cerrado, mudado, em luto ...
Juntos e separados... real mas obscuro!
Encontro?! Desencontro?!
Falar é iludir,
não dizer nada: cansaço!
E as culpas da infância?
Lastro-de-medos, memória ...
Esse peso no mais dentro,
onde o que passa, fica,
deixa ferida ...
É lá que tudo ocorre,
é lá que o tempo passa,
é onde permaneço,
junto destes Versos,
de Onde a Onde! ...
DUAS ESTRELAS -
No meu peito há dois lamentos
nos meus olhos dois silêncios
que me prendem à saudade;
duas histórias que passaram
duas vidas que deixaram
tantas horas d'ansiedade.
Minha Mãe o teu sorriso
de que tanto 'inda preciso
em horas tristes sem vida;
e meu Pai, o teu regaço,
aquele olhar, o teu abraço,
ao dizeres, minha querida.
Esta mágoa que hoje canto
será sempre um triste pranto
uma espada no meu peito;
porque dá e tira a vida
tanto amor sem despedida
que tristeza no meu leito.
Mas no meu triste horizonte
junto à voz de cada fonte
ponho a minha voz também;
no Altar há duas velas
no meu Céu há duas Estrelas
são meu Pai e minha Mãe.
Para o Fado...
“Se a vida for um sopro, seja ventania!”
Viva intensamente cada segundo da sua vida, afinal, o relógio do tempo não para, nem mesmo para curarmos machucadinhos, imaginem feridas.
Tudo passa como as águas de um rio, ou adormece como os animais que hibernam no inverno, até mesmo as grandes dores. Então, viva mais, ame mais, sorria mais, mesmo que virtualmente, abrace mais, beije mais... Seja MAIS!!!
E que suas dores não endureça seu coração!
"Nós que somos pais queremos o melhor para os nossos filhos. Mas nem sempre o melhor é algo que está a venda no shopping e que pode ser embrulhado em uma linda caixa de presente. Nossos filhos precisam de muito mais do que o dinheiro pode comprar. Precisam do nosso tempo. Da nossa presença. Da nossa atenção.
Dê ao seu filho algo que ninguém pode roubar, que nenhuma crise econômica pode desvalorizar, que nenhuma circunstância pode tomar: conhecimento, presença, amor!"
♠️🧭
Estamos vivendo mais um OUTUBRO ROSA na PREVENÇAO contra do Câncer!
... e HOJE, mais que saber que o Câncer tem cura é PRECISO vencer a barreira do DESCASO na "ausência do profissional oncológico", é VENCER a" burocracia de acesso ao exame preventivo", é encurtar o tempo entre a necessidade e a execução dos exames de avaliação precoce.
O Câncer na deve ser visto como plataforma política. Quem sofre com a doença EXIGE DIGNIDADE, RESPEITO E ACESSO ao que a Lei garante como Direito Constituído a saúde.
O Câncer tem cura...
Mas, o DESCASO INSTITUCIONAL e a FALTA DE RESPEITO ao cidadão negando-lhe o acesso, MATA!
E, ainda, fechar os olhos para uma realidade tão gritante, é pior que o preconceito.
Abrace essa causa e apaixone-se por essa ideia... Os piores tipos de Câncer é o DESCASO e a INDIFERENÇA.
Diga NÃO a NEGLIGÊNCIA... Diga SIM a PREVENÇÃO!
DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO
Saber que uma pessoa que amamos está morrendo...não há DOR pior! Imaginar que a convivência está chegando ao fim... Essa experiência causa uma dor DEVASTADORA na vida. Uma dor que ultrapassa o psicológico e se transforma em dor física.
É como se existisse um BURACO no coração. Como se arrancasse algo de dentro de nós, sem anestesia. A sensação é essa!
É... Diante da morte não há nada que possamos fazer a não ser rezar.
E assim é a VIDA...
É incrível como a vida de algumas pessoas se resume no "eu também te amo"
Vai ver que essa é a fórmula do amor, de gerir bem a vida, e que muita gente desaprendeu.
E a vontade para reaprender, infelizmente, não vejo nessas pessoas.
Amar virou sentimento de poucos. Amar virou lamento.
Viver essa experiência é uma exceção a regra. E a chamo de "coragem da serenidade".
E o desafio é mergulhar no som desse rio.
Bom dia e uma boa semana pra nós.
Eu e papai... Amor infinito!
E a vida é um diálogo fabuloso que se constrói entre sonhos e realidade.
Ousar, sim. Ousar muito, como se em cada fim houvesse um começo de alguma coisa nova.
E que amem, e ame- se, perdoem, e perdoe- se com a mesma espontaneidade com que se respira, por que, se não for hoje, amanhã há de ser.
Toda vez me quebro
Me parto nesse mundo
E mal consigo pegar um ônibus
De volta para casa
Mas ainda sim espero me recompor
De bar em bar criando historias
Não pros outros, mas pra mim
De pássaros e amores
Tardes e cores
Me chame de egoista, sim
Eu apenas quero não sofrer
E ser inteira de novo
Mas eu sei que ninguém vai me ajudar
Ninguém ouve tão bem para me ouvir
E mais uma vez crio historias para mim
O mundo é uma disputa
De quem mais disfarça suas tristezas
Com pássaros, amores
Tardes e cores
E me chame de egoísta, não ligo
E eu só nao quero sofrer
Ser inteira de novo
Quantas vezes eu falei
E quantas vezes deixei de falar
Que essas madrugadas podres e sujas
Alimentam o meus dias seguintes
E é por isso que ando tão mesquinha
Tão cheia amor
E não que isso seja ridículo
Às vezes eu me encho de esperança
E amanheço até contente
E sem querer ver gente
E querendo gente
E se você desaparece
Da minha vista cardíaca e mental
Volto pra realidade
Dos que gritam e não amam
Sofrem e não sonham
Desconhecem para não relembrar
Mas eu não quero passar por medíocre
Então deixe-me ser como bicho noturno
E enfrentar tudo o que as flores da minha razão permitirem
Vivendo as madrugadas intensas
Como quem vive o primeiro mês
De um forte amor
Seu olhar tão distante
Mas ao mesmo tempo próximo
Me faz lembrar mamãe
Como quem não precisa dizer
Uma só palavra que ah! já entendi
Sim, eu entendi e não precisa repetir
Baby, isso me assombra tanto
Que fico querendo te desvendar
Até os segredos mal tão ditos
Tão mal sabidos
Querer e quero carinhos teus
Meu relógio do coração sempre volta
Na hora não em que você partiu
Mas na que me partiu
E que me deixou ir
Fugir dos seus encantos
E mesmo que isso soe careta
Baby, eu não minto
Minha razão tão vaga ja não era pra tanto
E eu só precisei fugir, correr contra o tempo
Antes que você o fizesse primeiro
E me deixasse à par dessa caretice
Que é o amor
Mas não pense que sou egoísta, não
Eu apenas conheço as drogas
E as quais não devo dormir profundamente
Fora isso, tiro um cochilo às vezes, quem sabe
Tem gente que não sabe amar, não se permite, ou simplesmente não quer.
Cada um faz suas escolhas e vive suas consequências, tem gente que não tem muito amor próprio, se contenta em ser "mais ou menos" amado (a), tem quem quer ser amada pra sempre, tem gente que aceita ser amada apenas em certos períodos, depois se conforma com o desamor, mas tem gente que só consegue amar profundamente, que sabe que o amor eleva e não diminui, que escolhe um amor que traz paz, alegria, plenitude. Outros preferem envelhecer a alma e no futuro olhar para trás e sentir a amargura de não ter vivido um amor que serviria de roteiro de filme de tão intenso e inacreditável. É preciso coragem, atitude, disponibilidade para viver o melhor que a vida pode oferecer, soltar as amarras que não permitem amar e ser amado com plenitude, mas acima de tudo, é preciso acreditar que fomos feitos para sermos felizes, para ser MUITO felizes, porque ninguém merece um amor "mais ou menos". Merecemos o mais intenso e completo amor. Todo o resto é distorção, carência, insegurança, comodismo, menos AMOR (desse jeitinho, com imensas letras maiúsculas).
"Somos vítimas, mas também vitimamos.
Não estamos fora dos preconceitos do mundo.
Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida.
Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões.
O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada.
No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial.
Regra simples, mas aprendizado duro."
Quando dão um "chega para lá", chegue para lá mesmo.
Quando te pedirem depois um "chega para cá", seja cordial na resposta.
Não entre nesse caminho de muitos sem a menor ternura. Endurece, enfurece, e deixa doenças.
Ser gentil. Mostrar que todo o amor do mundo está dentro de nós é libertador e que, por isso, percebemos ações pequenas de outros.
Desamor não se paga com desamor. Paga-se com sabedoria.
Quero mesmo é ter paz com sorrisos.
MINHA PÁTRIA
Tenho orgulho no meu Pais,
tanto orgulho, mal sabia,
corri mundo, nunca vi,
como a Gente, tal Poesia!
Até mesmo o Pôr-do-Sol
ou o nascer de cada dia,
entra o mar como um lençol
por esta Terra de Melancolia.
Tantos montes, tantos vales,
tudo em mim, vivo, à arder ...
Minha Terra não me abale
esta vontade de to dizer!
E mesmo até quando eu morrer,
não me importa de que mal,
oiçam todos o que vou dizer
que me enterrem em Portugal!
Deixei de ouvir-te. E sei que sou
mais triste com o teu silêncio.
Preferia pensar que só adormeceste; mas
se encostar ao teu pulso o meu ouvido
não escutarei senão a minha dor.
Deus precisou de ti, bem sei. E
não vejo como censurá-lo
ou perdoar-lhe.
ESTA MANHÃ ENCONTREI O TEU NOME
Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.
No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida
foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.
DORME, MEU AMOR
Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega — o pior já passou há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão desvia os passos do medo. Dorme, meu amor — a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste e pode levantar-se como um pássaro assim que adormeceres. Mas nada temas: as suas asas de sombra não hão-de derrubar-me — eu já morri muitas vezes e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos agora e sossega — a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos nas brumas que lancei ao caminho. Por isso, dorme, meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui, de guarda aos pesadelos — a noite é um poema que conheço de cor e vou cantar-to até adormeceres.
Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti.
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos quando eram outras horas
nos relógios do mundo e não havia ainda quem soubesse
de nós; e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema - como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros e eu
tinha medo de me deitar só com a tua sombra.
TENHO UM VAZIO
Tenho um vazio dentro de mim
que se enleia ao meu sangue!
É tão meu, tão ao meu jeito,
que comigo dorme no meu leito ...
Que ninguém fale ... ninguém se espante.
Trago-o desde o dia em que nasci!
Foi no ventre de minha mãe
que cedo, nas águas, o senti.
Imerso em silêncio logo vi,
a solidão vivia em mim também ...
E dei um grito de carmesim
porque o vazio é um abismo
para o qual nunca se vê fim.
E a dor faz nascer o egoismo
como flores secas num jardim!
Contudo, a vida vai passando,
e mesmo assim, nada é diferente,
os meus olhos vão chorando
o vazio vai-se aninhando,
e eu, morrendo lentamente!
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