Mini Textos de Ana Maria Braga
"Um motivo para continuar vivendo?
A vida, poxa. Quer mais que isso? Tem tanta gente aí, mano, passando necessidades e nem por isso deixa de lutar. Tem tanta gente lutando contra uma doença e nem por isso desiste.
Eu sei que tem hora que é tenso, que você pensa que é muita carga, que não vai aguentar, mas tá vendo, cara, tá vendo? Me fala por quantas você já passou e pensou que fosse o fim. Me fala por quantas você passou chorando e hoje conta sorrindo. Me fala, poxa, me fala!
Deixa de marra e vai viver. A vida toda é curta demais para reclamar, invejar ou chorar o que nos foi tirado.
Já pensou que chorar o que nos foi tirado é muito pior, uma vez que podemos festejar o que foi recebido?"
"E sabe, Zé, chega uma hora que a vida pede.
Pede para que você reveja sua vida, seus amigos, seu coração, seus ideais.
Você se vira do avesso e pensa que o mundo vai acabar, que tudo está desabando, mas sabe, aprendi que nada desmorona e sim que nossos impulsos criam pessoas inexistentes, que são aquilo só em nossa imaginação.
E quer saber mais, Zé? Você vira do avesso e assim como alguém disse um dia "descobre que o avesso é seu lado certo". Você começa a mudar os lugares que frequenta, as pessoas que convivem contigo e as preocupações. Você descobre pessoas que "estavam ali o tempo todo e só você não viu", descobre que "tudo pode naquEle que te fortalece". E descobre também, que tudo é muito pouco aos nossos conhecimentos e que quando pensamos que foi um tombo, pode ter sido a realidade falando alto."
"Eu poderia todas as noites não esperar sua volta, carente e arrependido por ter saído.
Eu poderia não esperar seu arrependimento por ter me dito o que foi pouco para você, mas para mim o suficiente para me magoar.
Eu poderia deixar de lado esse amor, essa preocupação e esse carinho que sinto mesmo depois de todos os desentendimentos.
E sabe, você faz parte de mim e quando se vai, leva uma parte que é refeita com um sorriso de lado, meio atrapalhado, que só você sabe dar.
Eu poderia esquecer-te, mas o coração não quer isso. O coração quer você, quer nós."
É tempo de dar aquela respirada mais funda, colocar a razão para funcionar e administrar as coisas.
É tempo de colocar as coisas em seus devidos lugares, como quando você organiza a casa e guarda certos objetos, joga outros fora e coloca ao uso o que nem sequer lembrava que estava ali.
É tempo de reconhecer seu valor e o valor das pessoas.
É tempo de mudar a trilha sonora da vida, comprar um sapato novo e trocar as meias.
É tempo de inovar, usar sua imaginação e parar de se preocupar com a sociedade.
É tempo de se desprender do casulo e voar, ter vida livre.
É tempo de descer do degrau da ilusão e respirar a natureza.
É tempo de amar, de ser amado, de se amar.
PEÇO-LHE, SENHOR:
Livra-me de todos aqueles que só querem ver o mal de alguém. Daqueles que só pensam em extraviar o caminho a percorrer. LIVRA-ME também dos invejosos, maldosos, de todos que se comportam para destruir apenas a FELICIDADE, o AMOR, a AMIZADE das pessoas.
Peço-lhe também CONFORTO para meu CORAÇÃO, CORAGEM para DECISÕES, FORÇA para seguir no caminho que a mim foi destinado e LUZ para iluminar as minhas ESCOLHAS.
Livra-me de todo o mal.
Amém!
Julgam os mais desinformados que o fim do amor é o fim da vida, mas sinto-lhes dizer que se enganam. Não é necessariamente dessa forma. Um fim para o amor pode significar a redenção para uma vida; como se amar estivesse sendo algo tóxico que a estivesse impedindo de viver verdadeiramente e permitir-se ser ela mesma em todos os aspectos. Nesse caso, um pseudo-amor. E é incrível como inúmeras pessoas se contentam com ele, com migalhas jogadas desinteressadamente dia após dia. Ingerem-nas, mas logo estão com fome de novo. Nunca estão alimentadas, preenchidas.
E não há mais alimento disponível. Não há carinho, abraços, mãos dadas, beijos nem mordidas na orelha; nada que sustente uma situação que não existe. Apenas acomodação, falta de coragem de virar a página e começar a escrever uma nova história (dessa vez, como mais momentos felizes). Comigo não é assim, nunca tive preguiça de escrever algo novo, nem nunca estive disposta a me lamentar por páginas velhas e rasgadas outrora escritas. Pra quê?
Claro que não deixa de ser uma decisão dolorosa de ser tomada, e suas conseqüências são a longo prazo, mas eu creio na adaptação do ser humano. Ser adaptável é uma das mais belas formas de sobrevivência da nossa espécie. Mas não devemos nos adaptar com o que nos faz infeliz para sempre, apenas com o momentâneo; aquele que depois que o tempo passa, traz os sorrisos de volta.
O segredo de tudo está em saber sobreviver a cada momento, sem voltar atrás. Faz-se necessário aceitar que as coisas mudam, a vida vira do avesso e novos caminhos são abertos, enquanto portas se fecham. Você só precisa abraçar o lado bom disso tudo. E seguir em frente.
Vamos fujir, pra um canto distante, onde não existam leis, onde a gente viva como nos convém e possamos provar um pouco da liberdade, vamos?
Onde o medo seja só uma lenda
e as nossas verdades
não tenham emendas
Onde uma companhia boa exista
que tenha a mais linda vista, e que os pássaros digam bom dia.
Vamos fujir, la vai me bastar só você
la vai nos bastar apenas viver.
Onde irei esquecer meus porquês
vai me bastar apenas te ter.
A vida é como eu quero que ela seja
Não importa por quantas dificuldades eu passe
Ou quantas dicisões erradas eu tome
Mesmo sabendo que isso vai me prejudicar.
A vida é como eu quero
As rédeas da minha vida quem toma sou eu
A direção que devo seguir só eu sei para onde vou
Eu sei as consequencias dos meus atos
E sei o que me espera.
A vida é como eu quero
Todos nós temos escolhas
E também sabemos a hora de parar
Ou esperamos chegar o fim.
A vida é como eu quero
Queria voltar a ser criança
numa época onde não havia nostalgia, ou erros
tudo era apenas novo ou entusiasmante
agora cada passo é um erro
gerando arrependimento constante
ou duvida sufocante
e cada dia parece mais dificil
de controlar o medo aqui dentro
e se viver for um sacrificio
talvez eu nao esteja pra pronta
pra tantos desentendimentos
não quero criticar a deus
nem a quem me criou
eu só quero saber
se sempre fui quem sou
ou se mundo é perverso o bastante
pra te fazer desacreditar
de perder os sonhos
guardar a alma
e não mais usar
Saber deixar partir
Saber deixar partir. Há quem defenda que o amor é isso mesmo.
Respeitar a liberdade do outro é um acto de amor. Dou o exemplo dos pais que vêem crescer os filhos e que depois os vêem sair de casa para viverem as suas próprias vidas.
Saber deixar partir é ter a convicção intrínseca de que tudo é efémero, ou de que nada é eterno; a consciência plena de que todas as histórias tem um princípio e um fim, até mesmo as de amor. Pena é que a maior parte das pessoas não possua a maturidade emocional necessária para “saber deixar partir”. São essas pessoas com “mau perder” que exterminam muitas vezes o amor, apagando todas as recordações dos momentos bons e tornando a vida do outro num verdadeiro inferno.
Por outro lado, aquilo que me é dado a observar numa grande parte dos casais que mantêm um relacionamento de aparências é o seu sentimento de posse no lugar onde deveria existir o sentimento de cumplicidade.
Ninguém pertence a ninguém, cada pessoa é única e basta-se a si mesma, tentar moldar a personalidade do outro é limitar a sua própria oportunidade de amar na sua essência; ninguém pode sentir-se feliz ou fazer outrem feliz se não poder expressar livremente o seu eu.
Saber deixar partir requer tanta preparação como saber partir. Quase sempre quem não sabe deixar partir e quem não sabe partir é movido pelos mesmos motivos: o medo de ficar só, a incapacidade de sentir-se independente, o medo de não ser socialmente aceite...
Uma relação de amor é como uma intervenção cirúrgica onde os sinais vitais deverão prevalecer sobre todas as coisas. Deve lutar-se sempre pela sobrevivência de uma relação, mas quando se chega à conclusão de que já se tentou com todas as forças e não se conseguiu, há que ter a coragem de deixar partir ou mesmo de partir, caso contrário, corre-se o risco de culpar o outro pela nossa infelicidade.
Muitos de nós, assistem assim, impávidos e serenos à morte do amor, muitas vezes camuflada por um casamento. Ofuscados pelo brilho da taça içada bem alto, muitos esquecem-se que a mesma está, não raras vezes, erguida sobre um monte de cinzas.
Calaram o poeta
e o poeta se calou...
Cortaram seu desejo de poeta
e aquele seu grande amor!
Engoliu o seu talento
e fez clamar em sofrimento.
a solidão daquele ser,
e no silêncio da tristeza,
e na calada da noite,
ele grita por um poema
e com tanta sabedoria,
ele rima o proprio lema.
Mas pra onde foi o poeta?
que no coração lamenta,
o grande amor que perdeu.
E espera na janela,
a sua amada que é tão bela,
mas sabe que não mais
beijará os labios dela!
Hoje eu Preciso te agradecer, Deus, pelas coisas que não pude ter,
Por não ter sido eu a opção de alguém,
por não ter sentido o sabor de um sonho realizado
ou por não ter sequer sonhado.
Preciso ter agradecer, Senhor, pela humilhação dos que se acham superior a mim,
pela falta do metal nobre no bolso que não fiz refletir luz aos olhos alheios
e pela ignorância de não compreender o comportamento humano.
Te agradeço também, Senhor, pela ausência dos que partiram,
pelo abraço que nunca mais sentirei e pelo amor que nunca declarei.
Te agradeço pela oportunidade de ERRAR e pela chance de CONsERTAR... Quando possível!
Obrigada por me ensinar, devagarinho, engatinhando, o teu mistério de AMAR!
Vivendo e aprendendo!
Entre o sensato e injusto
O avesso e o direito
O travento e o doce
Entre o salto e a queda
Os covardes e os guerreiros
As consensos e as desavenças
Entre as aflições e as cores
A água e a rocha
O canto e o pranto
Entre idas e vindas
O hoje e o amanhã
A razão e a emoção
Entre tudo o que me proporcionam.
Continuo vivendo, e aprendendo cada dia mais com as páginas e voltas da vida.
No fim as pessoas veêm em tudo com mais clareza. Agora, eu vejo. Eu poderia ter sido mais simpática, ter feito mais amigos, ter dito mais “eu te amo” e ter aproveitada mais cada minuto de felicidade e de aventura. Eu tive bons momentos, mas também tive momentos ruins. No fim eu faria tudo outra vez, porque eu aprendi com tudo e evolui, hoje eu sei um pouco mais sobre mim do que eu sabia ontem.
Aprendi que cair é só uma questão de aprender a se levantar. É quando você está no chão que você descobre a sua força, a sua capacidade de criar e inovar. Levantar não é apenas um movimento, um ato de subir, exige força e paciência, mas acredite, cada vez que você cair você vai se levantar mais forte do que antes. No seu caminho vão existir pessoas que vão te desanimar dos seus sonhos, alguns vão sentir inveja, mas sempre vão existir pessoas que vão te ajudar a se levantar e vão fazer você rir dos seus tropeços. Use seus erros e suas fraquezas pra se tornar mais forte pra enfrentar o próximo desafio, porque a vida é assim, cheia de desafias, cheia de altos e baixos, mas não dá pra reclamar, porque é isso que faz dela tão emocionante.
O fim é apenas o começo, essa foi apenas a primeira lição, apenas o primeiro capitulo da minha vida. É hora de encerrar este capitulo, virar a página e começar a escrever o próximo.
Alegorias Plastificadas
Provo a essência desta dor infame
Rasgo sem pena todas as fantasias
Dispenso as alegorias plastificadas
O riso comprado na feira da ilusão
Enxugo de vez as lágrimas sentidas
Desconstruo sem receio a tua imagem
Liberto-me dos sentimentos unilaterais
Serena enfrento o que vida apresentar
Risco do dicionário a palavra monotonia
Arranco do coração a dor da melancolia
Junto cacos dispersos do tempo perdido
Sepulto definitivamente tuas lembranças
Não sou dada a curtir o reinado de Momo
Tampouco a mendigar carinho ou trono
Se dia você fez parte de minha existência
Não o quero mais, resgatei a consciência....
Sonhe Grande
Sonhe sempre
Sonhe grande
Sonhe o impossível
Sonhe acordado
Sonhe a felicidade
Sonhe o amor
Sonhe a paz
Sonhe a união
Sonhe a alegria
Sonhe a fraternidade
Sonhe a paixão
Sonhe a leveza da serenidade
Sonhe o brilho das estrelas
Sonhe a imensidão do mar
Sonhe as carícias do vento
Sonhe as manhãs primaveris
Sonhe e seja feliz
Porque quem não sonha não vive
Apenas singularmente existe.
Sinfonia da esperança
Canto o silêncio das longas madrugadas
O frio das paredes de vida desbotadas
Canto as estrelas guardiãs das noites
Com a coração estilhaçado pelo açoite
Canto a saudade esparramada na lida
Imensa ladainha da esperança perdida
Canto a lua minguante a minguar luz
Diante do cansaço pela pesada cruz.
Canto a felicidade arrastada no medo
Insegurança dos plangentes segredos
Canto as sombras ocultas no arrebol
Rotineiro amanhecer distante do sol
Canto o amor que de frágil se quebrou
Sonhos etéreos que o tempo apagou
Canto as flores sufocadas nos espinhos
A distância da fraternidade no caminho
Canto a chama solitária da última vela
O sal das lágrimas que a solidão revela
Canto trevas que amedrontam os dias
O vazio que semeia no existir a agonia
Canto ainda que a mágoa teime em ficar
Porque canções tornam leve o caminhar
E quando a saudade entoar sinfonias
Um canto de paz devolve-me a alegria....
Contas ao Vento
Vagos sonhos desbotados
Projetos abandonados
O que fazer com o amanhã
Se o ontem não se vai?
Desespero invade as noites
Revolvem tristes momentos
Gélidas paredes emolduram
Dispersão do pensamento.
Em círculos se arrastam vidas
Banhadas no sal das lágrimas
Caçam a esperança perdida
Frágeis fios, sopros de vida.
Tão imensos quanto às noites
Mostram-se os leitos vazios
Abraços largados ao vento
Longas contas de agonia...
Lírios Brancos
Florescem os brancos lírios
Canteiros vestidos de paz
Adornam tristes estradas
Na saudade adormecida
Canteiros vestido de paz
Povoados de esperança
Abrigam as sempre- vivas
Régias vitórias dispersas
Adornam tristes estradas
Espinhos e folhas mortas
Sobram densos gemidos
Réquiem das despedidas
Na saudade adormecida
Prisioneira de Morfeu
Morrem calados sonhos
Antes mesmo de nascer.
Mar de amor
Se queres saber o tamanho do amor
Que busca em tua doce alma guarida
Conte sem pressa todas as estrelas
Tente mensurar a água dos oceanos
Se desejas saber a intensidade da paz
Doces acordes a trasbordar em versos
Afague nas mãos etéreas borboletas
Pinte o firmamento como o arco- íris
Se queres sentir o aroma da paixão
E o vibrar da vida em tuas entranhas
Prove os frutos maduros perfumados
Recolha pétalas de carinho outonal
Saciarás como nunca todos os desejos
Inebriado de amor visitarás o Nirvana
Longe das regras abraçarás o infinito
Num mar do afeto encontrarás a paz.
Ana Stoppa
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