Mini Textos de Ana Maria Braga

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A coisa. O que deixa tudo com cara de metade. O que coloca três pontinhos na última palavra. A coisa que dói e consola simultaneamente, incessantemente. A paz mais triste. O inferno silencioso que ofusca os sons da rua. A coisa. As sobras dum passado. O prato principal da cabeça vazia. A coisa que faz sonhar um pesadelo suportável, mas que não termina quando desperta, porque nunca dorme. Nem morre. A coisa linda que eu quero esquecer. A coisa podre que eu só sei lembrar. A coisa essa que não dá pra alcançar com as mãos, mas vive do meu lado o tempo inteiro. A coisa que vê o que eu não enxergo. A coisa que fala o que ninguém ouve. A coisa que toca e não tem calor, mas arrepia o corpo todo. E que não pesa o lado da cama, mas dorme comigo toda noite. A coisa que existe sem querer. E que quer o que não existe mais. A coisa que quase não tem nome, não fosse a criatividade do brasileiro em inventar pra coisa, uma palavra: saudade.

A falta daquele tudo imperfeito que você sabia ser. E que nem sempre bastava, mas me prendia. A tua insuficiência completava meus exageros. Tua calma equilibrava minha pressa. E quando você sorria parecia tudo certo. A falta dos detalhes é suportável e insuperável. Suportável por serem detalhes. Insuperável por serem teus.

Eu odeio o que as pessoas fazem com as suas vidas. Quase não suporto o que eu faço com a minha. Julguei atitudes que comprei, e critiquei escolhas que eu mesma, mais tarde, fiz. E a lição que isso me dá é que não adianta atirar pedras, mesmo que a gente só descubra que o nosso teto é de vidro, quando ele se quebra.

O corpo humano é uma perfeição uma máquina divina e não devemos ter vergonha e sim, curtir cada transformação pois é a Lei natural. Por que se esconder? Temos que viver com plenitude e liberdade na infância, na juventude e na velhice. Vergonha é cercear a liberdade do ser humano, por motivos meramente preconceituosos... Envelhecer não é para todo mundo não, é preciso ter sorte! A morte não escolhe idade, feliz de quem consegue passar por todos os obstáculos até chegar a velhice.

Quanta irritabilidade e desgaste inútil poderíamos nos poupar, se conseguíssemos nos manter fora de cenas dramáticas criadas por alguém que adora encenar! Brigar, criar confusão! Causar mal estar! Se recusássemos fazer o papel de ouvintes e interlocutores de pessoas amargas, infelizes, com toda certeza nos sentiríamos mais tranquilos e nos pouparíamos muitos aborrecimentos!

E mesmo com cinco drinques na cabeça eu só consigo sentir o ciúme me lembrando que os meus sentimentos já deveriam ter ido embora há muito tempo junto com você. Mais um fim de semana caçando qualquer ocupação que me distraia de lembrar que o que foi meu tá na mão de outra pessoa. Mais 48 horas tentando me convencer de que daqui a pouco vai passar e inventando fé pra pedir que seja logo.

Uma vida conjunta de duas pessoas é uma impossibilidade [...]. Mas, contanto que se reconheça que mesmo entre as pessoas mais próximas subsistem distâncias infinitas, pode se estabelecer entre elas uma coabitação maravilhosa, tão logo consigam amar a vastidão entre elas que lhes dá a possibilidade de se verem um ao outro em sua forma total e diante de um céu imenso!

Naturalmente, quando confrontado com o desconhecido, a maioria de nós prefere dar meia volta, o medo nos impede de escolher novos caminhos. Esperamos então, que outras pessoas nos empurrem para algo melhor, em momentos assim que encontramos apenas a dor e a solidão... A falta de coragem e a necessidade de seguir os próprios passos nos distanciam cada vez mas dos nossos sonhos... Então é nestes momentos que devemos nos recolher e entender que nossa coragem provém da força da fé que exercemos na nossa vida!

Tudo tem o seu tempo para acontecer. E tudo que é para ser da gente encontra o caminho. Deus sempre tem um plano lindo para nossas vidas. Se demora para acontecer é por que ainda não estamos prontos. Às vezes é algo que precisamos mudar. Agradável é pedir sabedoria para Deus nos mostrar o caminho. Ele vai então nos instruir e assim estaremos mais perto da benção para nós programada.

Reciprocidade é um princípio básico em qualquer relacionamento humano. É uma balança justa, precisa haver equilíbrio, verdade e maturidade. Uma pessoa recíproca é confiante em si mesma e fiel aos seus sentimentos e é isso que faz as coisas darem certo. Com atenção, carinho, e amor, o ser humano se torna mais recíproco.

⁠A rejeição é dolorida. E na ânsia de ser amado, procuramos desesperadamente que nos aceitem. Mas, quando rejeitados muitas vezes, depois de algum tempo, não sentimos mais dor. Quando trabalhamos nosso amor próprio, percebemos que não precisamos que ninguém nos aceite como somos. Amar-se, é não se sujeitar ao que o outro tem a oferecer. Amar-se, é estar feliz na própria companhia.

Vitória Tófano Valença Da Rocha

Você, meu presente mais bonito.

Te amo tanto, minha filha, sinto uma falta de você que nunca ninguém vai compreender. Não sei se mereço todo o desprezo, mas estou vivendo com uma dor que não passa. Acordo na madrugada pensando em você, só querendo te ver.
Engraçado este tal amor de mãe só quem sente sabe como dói a saudade de uma mãe, só quem passa entende.
Desejo uma vida linda para você, minha pequena bebeza.
Estarei sempre por aqui te amando e te esperando.
Minha filha, sua mãe só fez te amar desde sempre, é uma pena que tenha vergonha de uma pessoa que trabalhou a vida toda, não sei o que te falam sobre mim, mas o fato é que você agora só vai enxergar aquilo que te convém.
Continuo te amando aqui calada.
bjs

o sonho não acabou
Pode as flores murcha
O rio pode até secar
Mas a vida de um poeta
Não haverá rio seco

E nem tão pouco uma flor mucha
Pertense a ele o sonho de uma eterna criança
Não vai conhecer a morte
Qundo chegar o seu tempo
Vai procurar seu ca sulo para poder se encantar
Lindas historias contadas

De todos os seus amores
Poeta é canto amoroso
É jente que não tem jeito
Tudo pra ele é soneto
Tudo se torna bonito

Da sempre um jeitinho em tudo
Encanta tudo que ver
Se torna dono dos palcos e das belas dançarinas
Que com jeito gracioso balhão com goso e praser
Por isso o sonho não morre

A um ditado que diz
Que o mundo tem solução
Em quanto existir no mundo
Um louco e um poeta
A maior expiração do maior amor do mundo

maria de fatima

Inserida por mariadefatima1

SENHOR OBRIGADA ... por tudo, principalmente pelas provações e decepções.
Tem coisas nesse mundo que só teus olhos vêem, e as palavras simples que me ensinaste, tornaram-se degraus para meu crescimento pessoal e espiritual.
Criticas nos fortalece.
Elogios nos enfraquece.
Sinto-me responsável por meus irmãos enquanto o Pai não volta.

Inserida por mariadasdoresdejesus

Em abril desse ano uma colega me emprestou um livro chamado "O nome de Jesus," eu comecei a ler e no meio do livro tive uma surpresa , fosse como um piscar de luz muito rápido, uma voz suave porem autoritária que dizia assim: Jesus esta acima de tudo e de todos.
Cura, poder e libertação.
Mesmo com meu coração triste fiquei muito feliz, pois não sabia o que me esperava pela frente, ele me mostrou o poder do nome "Jesus " que representa a quem crê...avisou do que ira acontecer no futuro... agora eu entendo Orar sem cessar é questão de obediência.

Inserida por mariadasdoresdejesus

Como eu queria estar com você agora, você me faz tão bem.
Vou sentir sua falta acordando ao meu lado com o rosto todo amassado.
Vou sentir sua falta me abraçando para dormir.
Vou sentir saudades das suas pernas nas minhas.
Vou sentir sua falta quando precisar de um amigo namorado.
Ainda não entendo porque tudo terminou assim, porque você tomou atitudes que fizessem com que terminássemos.
Tantos planos interrompidos, pensei que ficaríamos juntos até ficarmos bem velhinhos, mas não será assim.
Vou sentir saudades.

Inserida por Maria9584

As pessoas te vêem triste e nada fazem, a empatia parece não existir.
Em tempos tão quentes estamos congelados. Dizemos que é bobagem o que o outro sente e, em vez de ajudarmos, fazemos com que aquele sentimento pareça fútil e o pior acaba acontecendo: a tristeza aumenta, as soluções vão sumindo, as escolhas ficam mais difíceis e nós, o que fazemos?Atiramos pedras.
Vemos a explícita situação e abaixamos a cabeça.
Mudamos a rota. Cogitamos ser só mais uma pessoa na BAD. Tudo isso para não termos o trabalho de ajudar, de pelo menos se importar. O mundo não quer enxergar, não quer ver, afinal, para quê ajudar? Para que dar apoio?

O que ganharíamos em troca? Estamos em um mundo onde só assim as coisas funcionam. Com base nos benefícios próprios nós escolhemos fazer ou não. Nossos pensamentos estão sempre voltados para o EU, o resto não importa. Em nenhum momento paramos para pensar que às vezes eles só precisam de um pouquinho de atenção e de carinho, de se sentir importante, de perceber que é parte de um todo e que somos todos um.
Nós podemos e devemos fazer diferente. Não só dizer que gosta/ama mas demonstrar. Nós não sabemos o dia de amanhã. No lugar daquela menina de cabeça baixa, pode ser você passando por algum problema, enfrentando o mundo sozinha, sofrendo por perceber que talvez a única opção seja simplesmente sumir, morrer, não sei. NÃO SABEMOS.
Ofereça seu colo, seu ombro, SE IMPORTE, dê carinho, dê amor, SE IMPORTE.

"Entre o Tempo e a Distância"

Eles se conheceram numa tarde fria de outono, quando o acaso parecia conspirar a favor de um encontro que mudaria tudo. Sofia, com sua alma livre e olhar sonhador, cruzou o caminho de Miguel, um homem silencioso, com um mundo guardado no peito, daqueles que carregam histórias nas entrelinhas do silêncio.

Desde o primeiro olhar, souberam que havia algo ali — uma ligação invisível, intensa, como se tivessem se encontrado antes, em algum lugar além do tempo. Não demorou para que as conversas virassem noites, os passeios virassem memórias e os abraços se tornassem abrigo. Não precisavam de promessas; o sentimento era evidente em cada gesto, em cada palavra não dita.

Mas a vida, com sua maneira implacável de provar a força das coisas, colocou um obstáculo intransponível entre eles: Miguel carregava uma responsabilidade que não podia abandonar, uma família que dependia dele, raízes que o prendiam a uma cidade que Sofia não poderia chamar de lar. Já ela, era feita de movimento, de sonhos que a levavam para longe, de uma carreira que a fazia mudar de país a cada ano.

Por muito tempo, tentaram acreditar que o amor seria suficiente para segurá-los, que resistiria à distância, ao tempo e às ausências. E, de fato, resistiu — mas não como eles queriam. O sentimento cresceu, ficou mais maduro, mais silencioso, mas também mais dolorido.

Em uma despedida que nenhum dos dois queria dar, sentados em um banco à beira do rio onde costumavam caminhar, eles se olharam pela última vez como quem segura o mundo nas mãos, mas sabe que não pode carregá-lo para sempre.

— “A gente se ama, mas não basta, não é?” — perguntou Sofia, com a voz trêmula.

Miguel segurou a mão dela, apertou forte e respondeu:

— “Às vezes o amor não é pra ser vivido, é só pra ser sentido... e lembrado.”

E assim foi. Eles seguiram caminhos diferentes, construíram vidas em que o amor entre eles não coube, mas também nunca morreu. Era aquele tipo de amor que ninguém mais entendia, silencioso, eterno, escondido entre as dobras do tempo e da memória.

Sempre que olhavam para o céu em noites frias, pensavam um no outro, sabendo que, apesar de estarem longe, haviam encontrado, ao menos uma vez, aquilo que muitos passam a vida toda procurando: um amor verdadeiro, ainda que impossível.

Inserida por _Maria_

"Dois Mundos na Mesma Cidade"

Na mesma cidade, separados apenas por um rio, viviam dois jovens de mundos completamente diferentes. De um lado, morava Lucas, filho de uma família humilde, acostumado desde pequeno a trabalhar para ajudar em casa. Vendia balas no sinal, fazia pequenos serviços, sempre com um sorriso no rosto, mesmo sabendo das dificuldades que sua família enfrentava todos os dias. A casa era simples, os móveis antigos, e o futuro, incerto. Mas ele tinha sonhos: queria estudar, viajar, mudar de vida.

Do outro lado do rio, morava Helena, filha única de uma família rica, cercada de conforto e oportunidades. Tinha os melhores professores, viajava nas férias, nunca se preocupava se teria comida na mesa. Mas, mesmo com tudo isso, sentia um vazio que não sabia explicar. Vivia presa em compromissos que não escolhia, em padrões que não entendia.

Os dois se conheceram por acaso, quando Helena perdeu um colar de família enquanto caminhava pelo parque perto do rio. Lucas encontrou a joia e, sem pensar duas vezes, correu atrás dela para devolver. Ela ficou surpresa com o gesto e, aos poucos, os encontros foram se repetindo: conversavam, riam, falavam sobre a cidade, sobre o futuro.

Helena nunca tinha parado para pensar na vida que Lucas levava, nas dificuldades, na luta diária. E Lucas nunca tinha visto de perto como era a vida do outro lado: os privilégios, mas também as pressões escondidas. Começaram a perceber que, apesar das diferenças, tinham muito em comum — sonhos, medos, vontade de ser feliz.

Com o tempo, criaram um laço forte, mas sabiam que o mundo ao redor não via aquela amizade com bons olhos. Helena ouvia os pais falarem com desprezo de quem morava "do outro lado do rio", e Lucas sabia que muitos do seu bairro não acreditavam que os ricos pudessem se importar de verdade.

A história deles não foi de conto de fadas. Não acabaram juntos, nem mudaram o mundo. Mas mudaram a si mesmos: Helena passou a olhar a cidade com outros olhos, entendendo que a vida é feita de desigualdades profundas que não podem ser ignoradas. E Lucas, mesmo seguindo sua luta diária, ganhou confiança para continuar estudando e buscando seus sonhos, sabendo que, apesar das barreiras, há sempre pontes invisíveis que podem unir os mundos mais distantes.

E assim, em uma cidade dividida, eles descobriram que as diferenças entre as classes sociais não deveriam afastar as pessoas, mas provocar a reflexão e, quem sabe, o desejo de construir uma sociedade mais justa.

Inserida por _Maria_

⁠A geração atual vive conectada, cercada de tecnologia, informações rápidas e redes sociais que moldam comportamentos e relações. Muitas vezes, troca-se a vivência real pela virtual, priorizando aparências e instantaneidade.

Já a geração antiga vivia intensamente de outra forma: valorizava encontros presenciais, aproveitava os momentos sem pressa e cultivava relações mais profundas e duradouras. As emoções eram vividas no agora, sem tantos filtros ou distrações digitais.

A principal diferença está no modo de se relacionar com o mundo: antes, a intensidade vinha da presença; hoje, muitas vezes, vem da velocidade.

Inserida por _Maria_

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