Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora

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Te peço perdão,
Perdão por ser quem eu sou
E não quem eu deveria ser.

Perdão por tudo que lhe falei,
Por ter te julgado sem pensar
Por ter te magoado mesmo sem imaginar.

Perdão por te amar tanto, e te encher o saco,
Mas não imagino mais minha vida, sem você ao meu lado
Por varias vezes já tentamos nos esquecer
Mas você assim como eu, sabe, que isso é impossível,
Que nosso amor já ultrapassou todo o nível.

Então, por favor, não fique brava comigo.
Nem decepcionada,
Pois eu já não consigo mais
Ficar longe de minha amada.

Quero te prender. Não que eu vá te colocar grades, mas vou abrir as portas e você não vai querer sair.

Eu nunca deixei de acreditar no carinho, companheirismo e amor. Eu gritava de forma estrondosa por alguém que me proporcionasse tais alegrias e por motivo do destino fomos apresentados um ao outro. Tu concordas totalmente com o meu modo de pensar, ambos sabemos que o amor não é só um contacto de lábios ou um abraço caloroso, e sim um sentimento que desperta lá no fundo dos nossos corações.
Sei que é muito cedo para falar de amor, mas não posso guardar só para mim um sentimento tão forte como esse que me estás a fazer sentir.
É um doce remédio que alivia as minhas preocupações e me dá forças para fazer da minha vida algo muito especial. O teu toque, o teu cheiro, a tua voz, a tua essência envolve o meu coração de sentimentos de aconchego e segurança que jamais pensei sentir. Esse teu olhar que me enternece e faz ficar muitas vezes sem palavras.
Esse teu aconchego que faz o meu coração juntar-se ao teu e ali namorarem e confessarem sentimentos de amor que jamais nossas bocas conseguiriam traduzir para palavras.
Às vezes na vida perdemos oportunidades magníficas de felicidade, mas esta eu não vou perder, que é a de estar ao teu lado.
Porque te admiro, porque gosto muito de ti, de alma e coração.

O garoto que outrora eu disse que gostava, se tornou o garoto que eu amo. Não o grande amor da minha vida, ou a coisa que eu mais desejo. Não. Mas sim alguém que eu aprendi a conviver intensamente, todos os dias. Embora não seja um sentimento tão recíproco, eu não me sinto triste por amá-lo. Amar alguém hoje em dia é um luxo. Algo que não podemos nos desfazer. Ainda que não saibamos, pensa comigo, deve ser uma honra ser amado em segredo. Ou simplesmente ser amado, por quem quer que seja. Eu não sei se sou amada por ele, só sei que se fosse, seria muito grata.
Hoje, eu não sei se serei forte para desistir dele. De tentar parecer interessante pra ele. De tudo. Eu só preciso de um sinalzinho, de que ele se importa comigo e me queira por perto. Caso contrário, infelizmente, terei que abdicar.

Amo-te, pena que não conhece meu coração.

Engraçado como tudo muda em um piscar de olhos

Ontem eu era a garotinha perfeita, que obedecia e seguia regras
E hoje, eu sou uma garota fria , anti social que adora arranjar confusão

E amanhã? Eu espero que "amanhã " eu não esteja mais aqui

Ontem eu distribuia sorrisos sinceros hoje eu distribuo sorrisos pra evitar perguntas ,por que ,respondendo sinceramente a pergunta que sempre me é feita ...
Não, eu não estou bem

Eu estou aqui,padecendo , chorando , morrendo e não consigo te pedir ajuda... Só consigo dizer "eu estou bem"e sorrir

"Eu acho que qualquer pessoa que se apaixona é uma aberração. É uma coisa louca para fazer. É mais ou menos como uma forma de insanidade socialmente aceitável."

Adoro o jeito que ele faz eu me sentir, como se tudo fosse possível!

Para Belly, Conrad é o Sol, e quando o Sol aparece, as estrelas somem.

Garotos vêm e vão, mas uma melhor amiga é uma coisa única.

Sabe, não precisa guardar tudo. Não precisa ser sempre forte.

Às vezes, uma pessoa acha que, se amar alguém destruído, se amá-lo o bastante, ela pode afinal conseguir consertá-lo. Mas o problema disso é que ela acaba se destruindo também.

É Assim que Começa (livro)
É assim que começa. Rio de Janeiro: Galera Record, 2022.

Quando ela foi embora eu perdi mais que a minha namorada... perdia a minha parceira, a minha confidente e amante, perdi a mulher que amava, a mulher com quem queria passar o resto da minha vida ... mas o que mais me custou perder foi a minha melhor amiga...

Ela é assim, confusa de vez em quando, mas decidida quando quer. Gosta de quem está por perto, mas também gosta de ficar sozinha. Ela sabe o que faz bem pra ela, e é por isso que ela evita as ruindades que a vida traz. Tem seus dias de calmaria, mas tem também seus dias de tempestades. Ela ama como ninguém, mas quando não ama, sai de perto, porque essa não volta atrás. Ela é meiga quando quer, tem aquele jeito de menina bruta que enfrenta a vida. Mas não é culpa dela, é só a maneira que ela encontrou para seguir sempre em frente. Se ela é carente? Poucas vezes, mas vai ser difícil você ver ela assim, mais provável encontrá-la fazendo o que ela mais gosta. Ela é sincera até não poder mais, não se importa muito com a opinião dos outros, ela se valoriza, ela se ama. Ela vive pra vida, e ela não se contenta com pouco. Pouco amor, pouca vontade, pouca coragem. Ela é imensidão, profundeza. Ela carrega no peito apenas as histórias que a fizeram feliz, e se você quiser ouvir as histórias dela, acho bom você escutar com atenção, pois ela vai contar com amor. Ela sabe o que quer, ela sabe quem ela é, ela sabe ser feliz sozinha, ela tem aquele jeito de menina sapeca do mundo, mas tem também aquele de mulher feita que encara a vida. Ela aprendeu a seguir em frente, sozinha ou acompanhada. E ela leva a vida assim, sendo quem ela é.

Ela é assim, toda perfeita.
Cheia de coisas boas guardadas aí dentro.
Mas tu não imagina olhando pra ela o caos que traz guardado a sete chaves, também nem é tão bem guardado assim, ela é transparente demais, não sabe guardar o que sente, e sente muito.
Cara, ela não sabe ser meio, ela é completa, é transbordante, é cheia demais, seja o que for. Quando ela sente, é com toda força do coração. Ela entende que isso é seu maior defeito, mas fazer o quê, não tem como mudar sua essência. Se ela tentar mudar, não será mais ela. E isso a mataria de vez.

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.

Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.

Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?

E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.

A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.

Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

Caio Fernando Abreu
ABREU, C., Morangos Mofados, Agir, 1982

Perdi o gosto bom das coisas, ela disse no começo da manhã. Fiquei pouco atônita, pouco pensativa, como assim? Perdi, ela disse. No final do dia, depois de horas de trabalho, alguma desilusão, dor nas costas por passar mais de oito horas sentada, o corpo doido por uma água morna, os pés implorando uma pantufa cheia de aconchego, a barriga pedindo por favor uma comida boa e honesta, o coração pulando em busca de um porto, eu entendo. Entendo o gosto dilacerado ou perdido ao longo do dia. Mas uma manhã como essa, pura e nova e fresca e tão azul, de um azul bonito e quente, um azul vivo e limpo, não sei.

A complicada arte de ver

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas".

Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...

Rubem Alves

Nota: O texto extraído da seção "Sinapse", jornal "Folha de S.Paulo", versão on line, publicado em 26/10/2004.

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Caixa de Sapato

"Preciso de um tempo." Foi o que ela disse... Ou melhor, foi o que ela quis dizer.
Nas entrelinhas do que escreveu, estava lá: me dê um tempo. Motivo, ou desculpa, também havia. Não chamaria de motivo bobo; pelo contrário, era um motivo que eu respeitava, assim como respeitaria qualquer decisão dela.
O problema é que eu estava cego... Cego de amor. Confesso que mesmo que parecesse tão claro o que aconteceria em seguir, ainda me restou uma dúvida, uma esperança. Foi como se ela me jogasse de um precipício, mas segurasse uma de minhas mãos enquanto eu estava pendurado e a esperança de que ela me desse sua outra mão, e me puxasse de volta, não passou de uma ilusão. Eu cai.
Talvez o problema tenha sido eu, mas não me arrependo de nada que fiz.
A todo momento fui sincero sobre o que sentia; mas talvez ela devesse ter dito a verdade logo de uma vez: foi lindo o que aconteceu com a gente, mas não dá mais. Me pouparia do sofrimento, e a pouparia de usar uma desculpa.
"Eu te amo", ela disse. Mas um amor como ela descrevia não se acabaria em dias, em semanas. Pensava comigo mesmo: "talvez eu não fosse bom pra ela", mas esse não é o ponto. Tudo o que fiz foi tratá-la com respeito, com afeto, com amor; mas parece que, pra ela, eu fui só mais um.
Ela precisava de um tempo, e eu dei esse tempo, mesmo eu não querendo isso. Mas foi o melhor a se fazer.
De que adiantaria a ter do meu lado, se o que, ou quem, ela queria não estava ali? Eu mesmo respondo: nada.
Eu apenas estaria me enganando.
"Nunca vou esquecer o que aconteceu com a gente, o nosso amor"; Não, farei o possível para esquecer, porque, por mais lindo que tenha sido, aquela gota de esperança que ela deixou pingar sobre mim, me machucou ainda mais hoje.
Guardei os bons momentos em uma caixa, e essa caixa... Bem, essa caixa sempre estará ali, quando quiser me lembrar de tudo; mas como uma caixa de sapato, que guardamos no fundo de um armário, e esquecemos lá, espero que o mesmo aconteça com essas lembranças.
O amor? Não o culpo, mas quero esquecer. Não por raiva, não por ódio a ele, mas por mim, pra que eu possa me sentir bem. Apesar do amor ser aquilo que nos mantém vivos, eu não estaria vivo por dentro mesmo que eu quisesse. Eu a amei incondicionalmente, com todas as minhas verdades, mas se não era o suficiente: paciência.
Quem sabe, um dia, encontrar alguém para quem o que eu tenho a oferecer realmente valha a pena, alguém que me ame da mesma forma. Até lá desejo a ela toda felicidade do mundo, e pra mim... Bom, pra mim eu desejo que cada dia mais aquelas lembranças sejam esquecidas, e que todas as palavras ditas e digitadas voem pelo ar, e se dispersem com o vento, e, além disso, felicidade plena, aguardando, não desesperadamente, mas sim que inevitavelmente ela apareça; nao qualquer uma, mas aquela que Deus modelou.

- De perto tudo é mais feio. - disse ela.
- Menos você - respondi sem pensar.

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