Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora
Abram alas!
Deixe que ela passe
Colorindo a minha vida
Em vários tons.
Deixe que ela desfile
Ao som desritmado do meu coração
Que acelera ao se deparar com
A rara beleza que é só dela
Para que no ritmo da nossa paixão
Possamos embalar os nossos corpos
No mais louco e ritmado compasso
A melodia do nosso amor.
Tenho a mania de sabotar minha própria felicidade pelo medo de que ela seja tirada de mim no momento seguinte. Apenas por obra do bom e velho destino, que acaba com o tudo e o transforma em nada em questão de segundos. Por isso, antes de me acostumar com a história de ser feliz, já penso em dez maneiras diferentes de correr pro lado contrário. Pelo menos tenho a quem culpar estragando tudo antes que se estrague por conta própria.
A MULHER DA MINHA VIDA
Ela foi a síntese de todas as mulheres que já conheci. A mulher da minha vida.
É isso mesmo. Não se tem só o “homem da vida”, mas também a “mulher”.
Permitam-me falar dela que, mesmo sendo um afeto muito pessoal, quero que todos a conheçam. A mulher que construiu meus alicerces e de toda sua descendência.
E ela ainda vive, basta procurá-la nas mãos doceiras e no jeito especial de ser mãe e avó de Eloísa; no olhar meio que severo e na fidelidade trabalhadora de Diana; na firmeza geniosa de Eliana e, em mim, em tudo que consigo ser de melhor.
Impossível se igualar a ela. Era e será sempre única, por isto imortal, feita de atitudes grandiosas e intransferíveis. Uma guerreira que viveu quase um século com dignidade e coragem. Comigo mais de quarenta anos de amparo, amor e doação. Um exemplo de vida, Com ela todos se sentiam especiais. Sabia validar cada um com a palavra certa. De porte pequeno e magro, comia pouco, quase nada, mas produzia fartura com suas mãos calejadas pelo trabalho árduo de todos os dias, sem se queixar.
Depois que ela se foi nunca mais o pão teve gosto de erva-doce, como o que ela fazia no forno à lenha, nem os doces cuidadosamente elaborados, sempre em fogo baixo para não queimar, ensinava ela. Nossos filhos, seus bisnetos, todos foram enrolados em mantas de crochê tecidas cuidadosamente, ponto-a-ponto nas poucas horas que dispunha para descansar. Tirava da terra quase tudo de que precisava para o sustento da grande família de quem era matriarca. Tudo que vinha dela era repassado de amor, carinho e doação. Poucas vezes a vi chorar. Não queria nos atingir com a própria tristeza para que nada nos perturbasse. Sentia-se responsável por nós, como zeladora incansável. E era. Quando ficávamos doentes , com um simples chá de erva-cidreira, um escalda-pés e um paninho quente no lugar da dor , nos deixava curados, prontos para voltarmos às travessuras no dia seguinte, como num passe de mágica. A magia da cura instantânea vinha do amor que colocava em tudo que fazia. Na verdade era o poder do amor e da confiança que tínhamos que assim estava certo e pronto.
Quando penso nela como mulher, não consigo colocá-la em nenhum parâmetro feminino que conheço. Foi mulher de um homem só e muito jovem perdeu seu amado. Falava dele e nos contava como era. Sem saber preparou nossa memória para que um dia pudéssemos contar aos nossos descendentes de onde viemos. Foi fiel à sua memória enquanto viveu. Não conheceu a vaidade, era simples no trajar e na forma de pentear os cabelos presos à nuca, brancos e lisos.
Se eu ficar falando nela, na vida que viveu, da fortaleza sensível que era, de seu legado de amor, com certeza teria que escrever um livro com muitas e muitas páginas. Acho que não conseguiria fazê-lo. Apenas quero homenagear esta mulher, que foi a mulher da minha vida e a sorte que tive em tê-la ao meu lado.
É justo que dedique a ela a singeleza do meu primeiro livro, à vó Geca, que mesmo sabendo apenas desenhar seu nome foi minha primeira professora e me ensinou, numa antiga lousa que fora dela a muitos anos, como escrever letra por letra todo o alfabeto.
Vó, te dou de presente minhas “CONVERSAS DE DOMINGO”.
Maria Alice
A fé é a "coisa" mais forte que já senti em toda a minha vida, por ela e com ela as pessoas podem matar ou morrer. No entanto alguns escolhem construir ao em-vez de destruir em nome da fé.
Não creio em coincidências. Minha vida, não é feita de coincidências. Ela se faz por busca, Fé e merecimentos. Tudo que se passa por nossas vidas, são por merecimento. Sejam coisas boas ou ruins.
Esperar um pedido de desculpas, só vai me trazer rancor, vou viver minha vida um dia ela me dara valor.
Somente ela em minha mente
Nessa noite tão escura
Resplandece uma forte luz
Dentro do meu coração
Ela me conduz
Pois só com ela
Passarei a minha vida
Não tenho em mente nenhuma outra menina
Recusei muitas garotas, porque ela é minha amada
Pode crer, ainda vou chama-la de namorada.
"Até permiti a tristeza em minha vida, mas coloquei um prazo para ela acabar.
Mas nada tão importante como a tristeza, somente com ela percebi que sou humano repleto de erros e também tenho sentimentos, e agora que ela se foi, descobrir o que é felicidade e o que é amor.
Devo muito a você que me proporcionou essa tristeza!"
A bailarina e o trapezista
Foi minha desgraça
escrever na raça
para uma palhaça.
Ela não achou graça.
Seria pirraça?
Ou falta de cachaça?
"Ela passou na minha janela hoje. Seguiu para longe do meu olhar, só deu para notar que com ela, iam meus sentimentos também, de mão dadas."
"Minha alegria não é disfarçada, ela só não faz graça para quem não merece sua diversão."
-Aline Lopes
Me apaixonei uma vez untes de morrer,
quando minha alma brilhava e meus olhos se abriam,
mas ela era jovem eu era jovem,
vivi amos a vida como armas carregadas,
nos sabia-mos que não iria durar,
não podia-mos nos salvar de nossos próprios passados,
eu olhei para o céu escuro e ela me olhou com os olhos marejados,
foi ae que minha vida acabou,
quando o tempo o espaço e o universo tudo se curvou."
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