Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora
Por enquanto, sinto que posso ser mais útil se eu mantiver os esforços em cuidar de mim mesmo. E, neste caso, não vejo nada de egoísmo.
Eu já sofri demais com a distância
(Por nós dois eu aceitei usar uma aliança)
Seu problema eu sei, é só desconfiança
Eu não quero mais viver nessa loucura
(Quer saber porque ainda me procura?)
Porque saudade é com amor que a gente cura!
Não meus amigos...
Eu nunca andei perdido, confuso. Se isso aconteceu em algum momento, foi porque eu não estava atrás dos meus sonhos.
Eu não teria a presunção de desejá-la, deixei isso para os menos ousados. Tomei-a nos braços e a levei.
MEU JARDIM É VOCÊ
E com cuidado, pra não te acordar, eu levanto devagar, não calço os chinelos para não fazer barulho, vou descalça até a cozinha e, sem fazer o mínimo ruído, coloco a água no fogo. Vou até o armário e pego as melhores ervas pra fazer o chá que você gosta (mesmo eu sabendo que você ama café). Enquanto escolho as ervas, olho a janela, o barulho da chuva e o cheiro molhado me lembram você. Devagar, volto ao quarto e te observo dormindo, estirado na cama, abraçando o travesseiro, num sono tão profundo que sinto vontade de te deixar dormindo sempre, só pra eu te sentir bem perto, na certeza de que você nunca vai se perder de mim.
O vapor da água embaça a vidraça, preparo o chá, adoço do seu gosto (com bastante açúcar). O cheiro das ervas tomam conta do ambiente e meu coração dispara querendo logo ouvir você tomar o chá e me elogiar por sempre te tratar tão bem.
Acelero um poucos os passos pra te encontrar, olho direto na cama, mas, você já não está mais. Penso que deve estar brincando comigo, se escondendo pra me dar um susto, mas, logo ali, perto da porta, você se olha no espelho como quem está terminando de se arrumar para sair. Paro e fico te olhando, em meus olhos você sabe que pergunto o porquê de você não estar com o teu pijama, aquele que eu disse pra você vestir porque estava frio. Você passou a mão no rosto, me olhou e nem notou a caneca de chá em minhas mãos. No fundo eu sabia que você iria, mesmo assim tentei encontrar alguma ponta de esperança que dizia que você estava só me fazendo algum tipo de surpresa e que logo abriria um sorriso, pegaria a caneca de chá das minhas mãos e me agradeceria com um beijo.
Mas, não.
Você pegou as chaves, sua carteira, olhou em volta pra ver se não se esquecia de nada e, partiu. Sem olhar pra trás, fechou a porta e a chave girou, e a porta trancou. Fiquei ali, olhando pra porta, esperando você voltar no minuto seguinte, como eu fiz tantas vezes. Mas não, o portão também fechou e eu pude ouvir seus passos se afastando de mim, podia até mesmo ver as suas mãos no bolso, como quem nada quer.
Sentei na beira da cama, encostei-me ao travesseiro que ainda estava com teu cheiro, tomei o chá (mesmo detestando chá muito doce, mas aquilo me fazia te ter ainda perto). E fiquei ali, acho que o dia se passou e eu nem vi.
Mas, não sofri. Porque eu sabia que você voltaria, como vai voltar daqui uns quinze minutos. Pedindo um abraço com o olhar ou perguntando quando é que eu posso te emprestar meu colo pra você dormir, ou o meu abraço pra você não se sentir sozinho.
Eu reguei o jardim, e você sempre volta porque as flores que eu cultivo são as que mais te atraem. Plantei novas ervas, amanhã vou colhê-las. Quando fizer sol, vou colocá-las ao sol, deixar que sequem para que o chá fique mais saboroso pra você. E, quando voltar, não hesitarei em cuidar de você, em zelar pelo teu sono, em me dedicar novamente. Até que você venha com as malas feitas e fique.
Só assim poderei me dedicar pra sempre ao jardim, cultivar as mais lindas flores, porque o meu jardim é você.
Sereia
Eu caminhava pela praia, entre as pedras e a areia,
De longe eu avisto uma escultural sereia
Ela encanta meus ouvidos com seu belo canto
Seus cabelos soltos ao vento, me fazem cair em pranto.
Sereia linda da boca suave e de pela morena,
Eleva minha alma nesta noite enluarada e serena.
Seu rosto reflete nas águas, as ondas tocam sua calda.
Fique sempre aqui, pois quando você se vai, sinto sua falta.
Se for preciso eu falarei com Eros o deus do amor,
Para que ele vá ao fundo do mar, junto a Netuno interceder.
Pedido a permissão para que você aqui na terra possa viver
Pois se você se for, minha linda sereia, eu sentirei imensa dor.
Desde o primeiro instante que te avistei, quando teus lábios eu toquei.
Meu coração disparou e logo percebi que por você me apaixonei
Sereia maravilhosa com sua voz suave e sorriso acolhedor
Vem ser minha amada, deixe eu te mostrar o verdadeiro amor.
Com meu beijo eu mato o teu desejo e você toma forma de mulher
Caminhamos pelas águas e a brisa do mar sopra por onde ela quer
Nossas mãos entrelaçadas, balançando ao vento.
Vem mulher linda desfrutar de todo este sentimento.
Se for preciso eu falarei com Eros o deus do amor,
Para que ele vá ao fundo do mar, junto a Netuno interceder.
Pedido a permissão para que você aqui na terra possa viver
Pois se você se for, minha linda sereia, eu sentirei imensa dor.
E ele começou a cantarolar aquela música "eu sei e você sabe, já que a vida quis assim, que nada nesse mundo levará você de mim; eu sei e você sabe que a distância não existe, que todo grande amor só é bem grande se for triste; por isso, meu amor não tenha medo de sofrer, pois todos os caminhos me encaminham pra você...".
E, depois de uns minutos, ele tirou meu cabelo do rosto e desembestou a falar:
"eu sei que a vontade de amar ainda pulsa aí dentro, mesmo que você negue; e que o medo de amar parece palpitar mais forte que a esperança de dias melhores; mas eu quero que você entenda que esses sinais são pra te mostrar que você tem um coração sonhador batendo aí dentro, e que essas lágrimas aqui são lágrimas de quem ama, independente de quem seja. mas ama. o cheiro de erva com madeira, o coração palpitante e os lindos pores-do-sol cor-de-rosa não querem dizer que a sua pessoa certa está ao seu lado, mas são sinais de que a vida sorri pra você como sempre sorriu..."
E ele me levantou e me fez olhar o dia lindo que estava indo embora. Depois, segurou as minhas mãos e, pela primeira vez, eu não me importei com as lágrimas que caíam:
"essas mãos que seguram a sua, um dia, andaram muito ansiosas em amar novamente. elas tinham segurado mãos que não a amavam... aí, um dia, eu encontrei os olhos italianos da sua avó e amei, amei como nunca antes. você não precisa sentir o cheiro pra saber que vai amar de novo, é só olhar nos olhos e não precisa de muito tempo, segundos depois seu coração já está aceso, aquecendo a vida que esteve escondida em você enquanto você fugia..."
Na rua de casa, no canto do muro, nascia aquela florzinha que você sempre trazia pra mim. E eu lembro que quando chegava em casa e me via brincando de fazer comidinha, pegava algumas daquelas florzinhas pra eu enfeitar os bolos de terra que eu fazia. E quando eu fui pra quinta série, eu comecei a ter um professor pra cada matéria e me desesperei. E você comprou um quebra cabeça de 500 peças só pra me fazer entender que nosso cérebro é como um quebra-cabeça e que com o tempo e a vida, a gente vai montando pecinha por pecinha. Até hoje eu não montei o quebra-cabeça, e nem vou montar, porque não conseguimos "montar" nosso cérebro até o final da vida, poucos são o que conseguem montar a metade dele. E lembra das flores nos semáforos? Você nem sabia mais onde guardar tantas rosas. E as músicas? A primeira vez que você me levou pra sair? E o ciúme doentio que eu sempre tive de você? E o show do Jota Quest?
Sinceramente eu não entendo como estou viva depois de dois anos. Cada dia desde o dia 27 de julho de 2007 me lembra, em alguma partezinha dele, você. O macarrão com creme de leite, aquelas barras gigantescas de chocolate que a gente derretia e comia com morango. As longas conversas, os conselhos. Tudo isso é tão meu, faz parte de mim.
Naquele dia, dia 20, você estava tão linda. Segurou a minha mão tão forte, mas eu estava tão encantada com a sua capacidade de ser feliz ainda naquela hora que eu nem senti dor. Você me ensinou tanto naquela hora. Mal podia falar, mas não se despediu em momento algum. Em seus olhos você me dizia que iria voltar. De alguma forma, mas voltaria.
Você estava linda. Todos correndo para fazerem alguma coisa por você, mas você tranquila.
Hoje eu entendo. Você tinha tudo. A amizade, o amor, e tinha vivido com tamanha intensidade que... Estava feliz.
Nós éramos melhores amigas, você tinha um amor só seu. Era tão bom viver com você, fazer compras com você, comer chocolate com você.
Eu andei lembrando daquele dia que eu tinha perdido um concurso de soletrar da escola e, eu pedi que você me abraçasse pra eu não chorar, eu estava tão decepcionada comigo.
Eu queria ter te abraçado aquele dia. Ter dito que eu estava com você, sempre. Apesar de saber que você sempre soube disso.
Olha... Nesses dias eu ando tão frágil, pensando em você, sempre. Com uma vontade imensa de viver só um pouquinho do que vivi com você.
"eu aprendi com a gramática que saudade não tem tradução..."
Eu só queria que você soubesse que eu lembro, que eu sempre vou lembrar. Que eu ainda acho injusto tudo ter sido tirado de você assim, de repente. E, que eu quero lembrar de tudo, todos os anos, porque eu sei que se ainda estivesse aqui comigo, estaria vivendo de uma forma tão nobre... Estaria criticando os meus textos, reclamando das vezes que saio sem maquiagem, xingando os políticos, entendendo de tudo um pouco, me ajudando na escola, encontrando novos textos, comprando coisinhas de artesanatos, criticando a beleza alheia. Só com você eu sonhava em voz alta e, lembra daquele dia, debaixo da árvore, que você disse que um dia eu seria acordada assim? Eu fui ^^ E no tempo certo.
E, tomara que aquela estrela que brilhou ano passado, apareça. E que o vendedor de flores também esteja por perto. E que tudo seja lindo, como sempre foi quando você estava aqui pertinho.
Eu estou tentando ser como você sempre pediu que eu fosse, tá? Estou tentando levar tudo um pouco menos a sério, sendo mais bem humorada, rindo um pouco mais e me deixando ser humana.
Eu estou tentando... E eu te amo. E vou zelar pra sempre de você.
E, eu to sendo feliz, bem feliz.
Eu te levo aqui dentro, numa caixinha lacrada, pra sempre... (L)
ME FALTA
O dia foi estressante. Eu chorei a tarde toda.
Primeiro que o dia começou super bem. Eu mal consegui escovar os dentes, meus dedos doíam muito. A mãe de imediato sacou que eu estava com os nervinhos da mão tudo danado, e me enfiou uma tala.
Espero estar bem até sábado.
É terrível olhar pra essa tala e lembrar aquele olhar confuso diante de uma atitude totalmente nova pra mim. Eu nunca fiz aquilo. E não faria de novo. Mas foi de total impulsividade da minha parte.
Depois de falar com a única pessoa que eu podia contar isso – e até agora eu não sei o porquê – eu fiquei pensando em tudo de novo. Revivi cada situação, cada movimento, cada olhar.
O olhar permanece o mesmo. O mesmo que eu deixei ali, naquela praça, no meio da chuva. Tudo permanece igual, exceto uma ironia que eu não conheci, e uma ponta de falsidade que eu tinha a esperança que não existisse ali.
Era a mesma coisa. O anel, o relógio, o penteado, o brilho nos olhos, as mãos trêmulas, a calma, a voz, o bom humor, o jeito de andar, o carro, a mania de brincar com os dedos. Mas tinha alguma coisa ali que eu não conhecia. A companhia, quem sabe.
Me disseram hoje que o que eu não conhecia nele que estava ali era a minha ausência. O que eu não conheci nele era a falta de mim. Era a ausência da minha imagem refletida naqueles olhos, dos meus dedos entrelaçados naqueles dedos, da minha pequena estatura do lado de um ser quase gigante. Isso eu não conheci em você.
A minha ausência em você sempre foi ausente porque eu sempre estive com você. Não tinha visto aquele olhar de peixe nem a sua voz falha. Não tinha te visto sem um olhar aceso pela vida inteira de felicidade que você estava certo que teria – não que não terá, mas não vai ser do jeito que sonhou.
Exatamente isso e agora eu tenho mais certeza ainda. Foi essa minha ausência em você que eu não tinha conhecido, e não gostei de conhecer. Uma vez você me disse que não conseguiria ser o que você era sem eu, e eu achei bobagem aquilo, te chamei atenção. Mas você tinha razão. Não é mais como era, e mesmo permanecendo com todos os acessórios que usava e com aqueles olhos cintilantes falta alguma coisa que te fazia ser indescritível. Me falta.
Eu não sabia o que dizer quando cheguei lá em cima. O vento estava bagunçando meu cabelo, mas pela primeira vez eu não me irritei. Senti um alívio imenso, como se ali fosse um refúgio. Eu estava a salvo. O sol estava indo embora e eu conseguia ver ele ali, sumindo por detrás da montanha, me fazendo lembrar de bons momentos que eu vivi e que por culpa de toda a confusão eu não conseguia lembrar. O silêncio que perdurou alguns minutos me fez tão bem. Até mesmo o cheiro do perfume misturado com o cheiro das folhas das árvores. Eu não conseguia sentir medo, mesmo estando num lugar tão alto, sem nenhum equipamento de segurança, Não tinha como eu sentir medo. Eu confiaria mesmo se o prédio fosse de quarenta andares. Eu me senti tão bem, como há MUITO tempo não me sentia. Eu não me importei mais com quem estava distante, com quem estava me machucando. Eu me sentia segura ali, e quando olhava pra baixo ria por ser tão boba em ter medo de altura. Eu não queria que aquilo acabasse.
Pela primeira vez, em duas semanas, eu estava conseguindo respirar fundo, sentir o ar entrando. E foi tão bom ouvir aquele 'agora você pode respirar, May...'
E eu não pude evitar a onda de choro. Eu estava me segurando há muito tempo. Havia espinhos na minha garganta, e eles tinham que sair. Aquele choro contido estava me sufocando. O ombro emprestado foi muito útil, e as palavras me encantaram, como sempre. E mesmo depois de ouvir tudo aquilo, eu não consegui me sentir confusa, porque estava claro que por nunca podermos nos ter, é que nos teríamos para sempre.
E, hoje, mesmo depois de tudo o que aconteceu e que me tirou o sono, eu fiquei bem. O pôr-do-sol foi semelhante àquele, eu não estava num lugar tão alto, sentada numa madeira pequena, onde mal cabíamos, eu estava na varanda, sentindo o vento bagunçando meu cabelo - e dessa vez isso me irritava - mas eu me senti bem, como antes. Eu não te tinha ali pra me falar besteiras e me fazer sorrir cantando música de bêbado ou fingindo estar fora do tom, mas eu estava bem. Me senti inteira novamente.
E isso me fez tão bem.
Eu podia estar tão cansada agora, depois de fazer cinco bolos, rir um monte, ajudar na nova decoração da cantina, e comer o dia todo. Mas não. Estou disposta como naqueles dias em que eu vivia assim.
É tão bom saber que em algum lugar aqui dentro ainda permanece aquela essência. Permanece aquela substância que, misturada com uma gotinha de felicidade, me faz quicar de alegria pelos cantos da casa, cantar sozinha e fazer bolos.
Eu não sei ainda o que quero, o que decidi. Algumas coisas já estão encaminhadas. GRAÇASADEUS.
Mas, sinceramente, não quero saber. Eu não quero que isso saia aqui de dentro, e só em pensar em voltar a ser como tudo era há dois dias atrás me dá vontade de chorar.
Eu comecei a entender. Só agora.
Eu não posso esperar que alguém retribua o que eu fiz com atitudes semelhantes. Não posso. Eu aprendi a amar a minha companhia; não posso dizer que não preciso, mas eu não dependo disso pra ser feliz. Não dependo da amizade, do apoio, das conversas.
Uma hora as pessoas vão, encontram os motivos dela e vão, simplesmente. E eu não posso julgá-las por isso. Nunca.
Elas também serão felizes, como eu sempre disse.
Assim como eu também serei.
Elas precisam ir, uma hora ou outra. E elas sempre estiveram cientes disso, apesar de todo o drama e filosofias que sempre chegam àquele ponto de que todo mundo parte, uma hora, e é preciso aceitar isso.
Eu deixei tanta gente quando vim pra cá, cada mudança minha foi carregada de dor e uma saudade quase insuportável. Mas eu superei. E não vai ser agora que não vou superar.
Mesmo que eu não vá e que eu fique mais um pouco, pelo menos, até a vida amanhecer, de novo. Eu sei que haverá essa despedida, mesmo perto, e que não seremos mais tão próximos. Quem sabe você tenha razão, quem sabe eu esteja fugindo dessa provável distância, mesmo morando a uns quilômetros de distância de você. E, se for isso mesmo, não me envergonho,
Ter medo de perder alguém não é vergonha. Ainda mais quando esse 'perder' fora para sempre.
Nem sempre eu tive oportunidade de me despedir, e uma das maiores saudades que sinto foi de uma pessoa que partiu, sem nem me avisar. E... Eu superei, não foi?
Saudade... Foi isso que eu sempre temi, e foi isso que sempre me acompanhou. Eu fui 'crescendo', vivendo e... Sempre sentindo saudades.
Saudade de um cheiro, de um gosto, de um abraço, de um lugar.
O amado ia mas o amor permanecia e aquele sentimento ficou ali, alojado, agarrado àlguma planta que eu nem lembro quando plantei.
Eu lembrei de tanta coisa hoje a tarde. Dos pactos inplícitos que foram rompidos, sem sequer uma explicação. Principalmente, dos pactos. Eu sempre fui tão sincera e sempre tão entregue às promessas que eu fazia/faço. E ter esses pactos rompidos doeu demais. Ainda dói.
Eu tenho saudades, e não sou eu a culpada delas.
Ultimamente, meu grau de sanidade tem estado muito a baixo de zero. Consigo imaginar novas situações, expressões. A saudade chega a ser tanta que sinto o cheiro, ouço a voz aveludada, revivo aquela noite tão inesquecível.
Hoje, eu consigo pensar sem sentir o pesar da perda, da despedida, da ausência.
Eu sinto como algo que vivi e que está tão distante, como em outra época, mas que me fez tão feliz como nunca fui.
Ah...! Fazia tempo que eu não escrevia assim... Fazia tempo que eu não soltava os dedos sobre o teclado e deixasse sair o que quisesse.
Eu estava me manipulando, não me permitindo. Um dos motivos para eu me sentir sufocada.
Deixei os dedos rolarem, de novo... Nem lembro mais como comecei a escrever esse texto... Ah! estava falando sobre...O lindo pôr-do-sol que vi.
Foi maravilhoso... Eu vou levar pra sempre.
Sabe aquelas histórias de livro? - porque nem sempre o cinema reproduz aquela emoção com tanta perfeição - foi assim que me senti. Personagem de um livro cheio de emoção e encanto. Eu nunca imaginei estar sob aquela hélice gigante, sentada ali, com aquela mão firme na minha cintura pra não me deixar cair. Sem me irritar com aquele vento que teimava em bagunçar o meu cabelo - depois até fez um belo penteado, né?
Eu renasci. Me senti viva, de novo. E vi como tudo pode ser mais bonito. É só eu me esforçar um tico.
Todo esse lero-lero é pra agradecer.
Eu realmente me surpreendi por ver algumas pessoas ausentes, fingindo que não entendem e me acusando sempre que podem. Não esperava isso. Mas a gente nunca espera ser machucado.
A ferida logo seca e depois só fica a cicatriz, pra você lembrar que um dia deu permissão o suficiente para que alguém entrasse na sua vida e tivesse a liberdade de te conhecer um pouco mais do que a moça da padaria (que te atende todos os dias quando você vai comprar 8 pães de trigo e cinco pães doce), e pudesse usar alguma coisa contra você.
Eu permiti e... Uma hora ou outra isso poderia acontecer.
Tudo segue, não é? O mundo não pára de girar.
E, a propósito, sabia que a Terra gira em torno do sol a 80km/s? Por segundo! Eu quase desmaiei quando me disseram isso, se não fosse pela gravidade, o que seria dos meus cabelos?
Buenas... Voltando, obrigada. Quem eu nem imaginava que estaria ao meu lado por esses dias, mesmo ausente, esteve. Se fez presente por uma mensagem, uma ligação, uma ajudinha, um e-mail, um olhar.
Realmente é bom ter vocês. Eu consegui ter bons momentos no meio de toda essa guerra, dessa confusão constante que teimava em me pegar de surpresa.
Eu sempre disse que minha vida começaria de verdade quando esse problemas passassem, quando eu me formasse, quando eu casasse, quando eu fosse um pouco mais independente e tivesse as minhas coisas. Na verdade, eu não tinha percebido que esse obstáculos são exatamente parte da minha vida, é o que a faz interessante, o que a deixa com um ar de mistério e me faz viver cada hora na expectativa de um momento melhor, de uma surpresa.
A felicidade está numa caixa de bombons, deveras?
Crianças ganham caixas de bombons, adultos também.
“Eu me entreguei toda a você, os meus beijos eram os mais sinceros, estar ao seu lado era tudo pra mim, eu só tive olhos para você.
você queria tanto o meu amor, e eu amei você mais do que tudo, e agora eu não entendo porque tanta cobrança.
você me despreza, me deixa de lado, eu só queria que você fosse comigo, o que eu sou com você!
Eu me machuco tanto, e mesmo assim eu protejo você, mesmo assim eu digo sim, eu procuro eu choro, eu te chamo.”
Guarde o seu sorriso só prá mim,
que eu te dou o universo em meu olhar.
Se sentir na pele um arrepio
são meus dedos te tocando prá te mostrar...
Sou fã dos teus olhos
Sou fã da sua roupa
Sou fã desse sorriso estampado em sua boca
Sou fã do seu jeito
Sou fã sem medida
Sou seu fã número um e com você
Sou fã da vida
Quero convencer seu coração
que o meu amor foi feito prá você
Quero te dizer que esta paixão
não encontra outra forma prá dizer...
Sou fã do seu jeito
Sou fã da sua roupa
Sou fã desse sorriso estampado em sua boca
Sou fã dos teus olhos
Sou fã sem medida
Sou fã número um e com você
Sou fã da vida...
Eu não sou apenas a pessoa que te abraça e te beija, mas sim aquela que não para de pensar em você, pois te amo.
As vezes me pergunto porque será que eu confio tanto nas pessoas ?
Deve ser porque pelo fato de eu ser uma pessoa sincera, acho que todas as pessoas tanbem são.
Me decepciono tão fácil, espero demais das pessoas, tento ajudar ao máximo as pessoas que eu amo...Defeitos, qualidades...Não sou aquilo que querem que eu seja, e siim o que eu sou...Muitos defeitos qualidades tanbem...evoluindo a cada diia mais com os meus erros os meus acertos siigo em frentee nesse mundo complicado.
Quero voar
Eu me lembrei das perguntas do meu passado
Consegui respostas sem precisar tentar encontra-las
quero voar para o mundo, assim sem rumo
ou buscar minha felicidade como ela tem que ser,
volto ao presente pensando que tenho respostas,
tudo muda nessa vida de corações apertados,
tudo que busquei até hoje foi tentar achar algum ponto de partida,
um novo começo para voar bem + alto do que jah um dia voei .... "
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