Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora
Eu sou libertado do ódio por meio do perdão e do amor.
Entendo que o sofrimento, quando não pode ser evitado, me ajuda a avançar em direção a glória.
Não desejo ter o amor e o zelo que eu tinha no começo, quero, porém, ter este amor e zelo renovado e fortalecido a cada dia até chegar o Grande Dia.
"Por mais sem sentido que fosse, eu simpatizava muito com a ideologia de esconder-se num mundo irreal e imaginário. Nele eu invento. Sou rainha, dama da noite, a peça que se encaixa em todos os quebra-cabeças. Nele eu te moldo. Reestruturo tua sensibilidade e altero o status da tua liberdade. Nesse mundo perfeito, viajamos através das cores do arco-íris e Sofrimento é o nome de um reino distante. Aquela valsa só não é mais bonita que o pôr do sol refletindo a cor do teu olho, aquele sol não é tão mais puro quanto o sossego entorpecente que tua presença me traz. Entretanto nunca saberás deste lugar. Não correrás comigo na chuva de algodão e não saberás que as flores do campo se abrem devido ao teu sorriso e não por culpa da primavera. Neste espaço, te esculpo em mil faces, mil trejeitos. Te sequestro de mil maneiras, te roubo, me envolvo precipitadamente, contudo não me precipito em querer-te tanto só pra mim. Ficas perdido em meus labirintos, na trama dos meus cabelos e nas curvas do meu corpo.
Apenas te perco quando desperto. Meus dedos sempre dançam nas teclas da máquina de escrever, enquanto te desenho com minhas palavras. A realidade é perturbadora, assim como aquela saudadezinha que bate na janela de madrugada de vez em quando. Eu não me adaptava a isso tudo, só assim eu pudera perceber que as ilusões escaparam pelas frestas do pensamento e assumiram um papel real. Era engraçado como eu amava sozinha. Era engraçado alimentar um animal sedento por afeto, atribuindo qualquer pequeno gesto como um sinal de esperança serena. Realidade é olhar para uma estrela cadente e querer desejar qualquer coisa, no entanto sempre acabar comparando o sorriso dele com o brilho de uma constelação. Inevitável não pensar. É dançar conforme uma música desregulada onde sabes que os passos estão errados, mas sabes que não se pode modificá-la ou trocar o disco por não seres tu o ser dominante. Queria reviver aquele ensejo onde não precisava visitar esse mundo paralelo com frequência para sentir teu semblante, aquela ocasião onde eu não precisava decorar o teu cheiro e lembrá-lo todo dia, pois eu podia senti-lo a cada madrugada quando estavas ao meu lado. Ah que frenesi. Te desfaz nos meus braços de novo e me mostra que o infinito é quando nossas almas entram em sintonia e se reconhecem. Infinito era aquela tatuagem discreta no antebraço que ele possuía. Era como eu definia aquele pequeno instante que passava mais que depressa. Era como se perder num universo colateral e não se importar se a eternidade perpetuasse. Era veracidade e virou quimera. Era exatidão e transformou-se em teorias impraticáveis. Aquilo que existe de fato nunca fora bem-vindo, converteu-se em infortúnios cercados de linhas cruzadas e reviravoltas inimagináveis. Quem diria que trazendo nosso mundo à baixo eu conseguiria sorrir amarelo para as possibilidades reais da vida? Mas é assim mesmo, ninguém se alimenta de presenças e lembranças não te fazem respirar. Não tem volta e eu já me conformei. Faço do teu silêncio um argumento e da tua ausência um contrato com o sossego, enfim."
Vamos encontrar tantas muralhas em nossas vidas, que talvez eu até desanime de escrever um belo texto, teremos controle de muitas coisas, porém muitas dessas muralhas e obstáculos não teremos controle algum, são coisas que estão no controle de Deus realmente, e nesses fatores que não podemos escolher o caminho, a direção, o objetivo, etc... existem sonhos a serem conquistados que por fatores externos ficam engasgados em nossa garganta, as vezes por problemas pessoais, a nossa condição social, nossos sentimentos pouco valorizados podem nos fazer levar a adiar esses sonhos ou infelizmente até desistir deles, porém o que podemos realmente fazer para transformar um simples desejo em algo concreto é dar o nosso melhor, é dar tudo que temos sem ter que realmente pedir algo em troca, é se doar em toda a plenitude até não sobrar nada, e quando vemos que realmente é feito por amor as coisas começaram a conspirar a seu favor, pois quando desejamos o melhor para nós e principalmente para as pessoas que amamos realmente o mundo vira maravilhoso, tudo faz sentimento na vida.
Enfim para o termino desse breve texto contextualizo a ideia que cada um de nós sabe o potencial que tem, é nossa a escolha ser grande ou não.
Botar a mochila nas costas,pegar a estrada o que eu quero? é ser amada.O amor é duro e por vezes até cruel mas é esse que leva todo ser humano ao céu.De nada adianta a escrita se nessa não houver um pouco de agonia.As lutas,as dores,os rumores de novos amores nada seriam se se não houvessem aqueles que a retratam com sentimentos intensos e puros.Acredite!São nos piores momentos que compramos ingredientes de primeira qualidade para uma boa poesia.
Eu não vou te ligar de madrugada pra saber
se você está dormindo, eu não vou ligar pra
sua casa pra perguntar onde você está,
eu não vou querer saber das mulheres que
passaram na sua vida antes de mim, não vou
pedir nenhuma senha sua, não vou procurar
nenhuma falha sua , muito menos fuxicar
seu celular, não vou fingir que gosto dos
seus amigos se eu realmente não gostar,
não vou ficar atras de você nas festas, na
verdade eu nunca vou ficar atrás de você,
porque só é visto quem está ao lado, ou à
frente, e não e não vou competir com você
para ficar à sua frente, igualdade me interessa
muito mais, não vou chorar por você, mudar
por você, pirar por você. mas por isso tudo, não
ache nem por um minuto que não vou amar você
pensar em você em cada minuto do maldito dia
em que você não esteja comigo, mas sou assim,
vou dar o espaço que você precisar, porque quem
prende, faz criar o desejo de liberdade e quem deixa
livre faz criar o sentimento de desejo.
desejo de ter aquela pessoa,
de ser daquela pessoa.
Eu esperei.
E comigo a janela, a calçada, o portão. A casa esperou. Ansiosos pela chegada. Sonhei com a presença, meditei na conversa, envolvi minhas mãos no vazio. Falei ao vento, mirei-me ao sol, sorri para a nuvens brancas. Brinquei com a primavera, e chamei, chamei...
A chuva caiu e a tristeza com ela chegou, eu estava eufórica, ria da chuva, das poças que se formavam. E, no entanto, eu não te vi. Meus olhos vagavam, minhas mãos buscavam.
Eu não te vi.
Olhei pra tua janela e nada, nada de ti. Senti teu perfume que na minha mente se fez de homem, poesia e nós. Embriagava-me a vida. Mas não te vi.
Espelhei-me em vitrines, vi teu nome em diversos cartazes, soletrei letra por letra, cada uma com um carinho intenso, procurando gravar em cada uma as parcelas do meu sentimento. Em cada porta aberta tua pessoa era uma pergunta sem resposta. Um ponto de interrogação disperso em um vazio imenso, as beiras de um precipício insondável.
Meio sem jeito, olhei para o lado. Sorri. Pisquei. Não iria chorar, deixaria as lágrimas pra mais tarde. As paredes do meu quarto, os móveis, o silêncio, seriam testemunhas de mais uma desilusão.
E eu não te vi...”
“ – Na melhor das hipóteses, eu não te esperava
O entardecer era sempre uma incógnita. As horas passavam, sucediam-se perdidas em milhões de pensamentos que não eram, nem poderiam ser traduzidos para o real. O sol declinava lentamente, acompanhando a espera. Querendo presenciar o encontro, as nuvens passavam rápidas, uma empurrando a outra. Todos queriam ver.
O encontro não se deu.
Não ri. Nem chorei. Senti um vazio imenso, como se alguém absorvesse tudo de bom que eu tinha.
Na melhor das hipóteses, eu não te esperava.
Sentia-me leve, caindo sem ter um apoio, um chão, um fim para a descida.
A casa tornou-se grande e a minha solidão ecoou em cada canto dela. Ouvia. Conseguia perceber os lamentos que por ali perambulavam. As paredes estavam impregnadas de desilusões, alimentando-se das alegrias que antecederam ao encontro.
Que não se deu.
Andei de lá pra cá levando a solidão e a amargura. Foi então que minha amargura contida de repente explodiu em fases distintas e desconexas. Era um riso escabroso, um choro enfurecido, imprecações injustas. Briga com tudo e todos. Pisei na flor que se abria cálida para o orvalho. Desabafei em prolongadas falas, gestos carregados que denotavam tudo o que tinha de você em mim. Senti desejos arrasadores, explosão de ser o que não era. Desejei transpor o invisível que, aos meus olhos, eram enormes e insuperáveis. Eu sinto falta do inexistente. Do sonho que não consegui sonhar. Do amor que nunca tive. De um passado ausente.
A espera que virou espera.
Na melhor das hipóteses, eu não te esperava.”
Eu, você – O mar e nós.
Saudade das pequenas coisas, saudade dos pequenos gestos. Sobre saudade, sei lá, eu não sei se tu vais me entender. Saudade pra mim é algo indefinível. É a ausência do presente. É andar em grupo e não se sentir parte dele, porque o pensamento está voltado para trás. Para aquela rosa vermelha que alguém colheu. Para as ondas de um mar no verão passado. É olhar o jardim e ver nele um outro. Talvez mais feio ou mais florido. Mas é aquele outro..
O nome ele era sinônimo de saudade. Os braços dele envoltos em minha cintura, sua risada baixa, sua pele quente. Sua forma de passar a mão direita sobre o cabelo escuro quando estava nervoso. Saudade é o modo como ele passava os dedos por meu corpo, contornando minha estrutura e desregulando meus princípios mais supremos. Quando ele beijava minha clavícula e acariciava minha têmpora com as costas das mãos, afirmando que nada possuía mais efeito do que meus olhos brilhando por nós e gritando o seu nome. Ainda não consigo definir. Saudade é acordar na cama dele e ter a honra de vê-lo dormir. Ar tão sublime parecia inofensivo, parecia ser meu por alguns instantes. Saudade é o choque que nossas peles ecoavam quando entravam em sintonia, o modo como nossas pernas se encaixavam, a forma como nossas almas se embalavam. Ainda não sei se me compreendes. Saudade era quando os motivos para ficar superavam os que queriam que eu fosse embora. É sentir o coração martelar e mesmo assim permanecer dormente e gostar da dor. É fazer da tua dor a minha dor. Da tua cama a minha cama. Da tua vida a minha. Saudade era aquela cabana pequena onde o telhado de palha nos permitia contar as estrelas, saudade se dava devido ao fato da tua voz rouca falando besteiras no contorno dos meus ouvidos, me abraçando mais forte a cada poema declamado à luz da lua. Ainda não consigo compreender. Saudade era quando teus olhos sorriam ao encontrar os meus. Trágico fim. Tu fugiste com a beleza da noite. Enfim, chorei. Senti frio, tua ausência. Meus pés pesados, minha mão gélida. E uma lágrima sempre rolava, dos olhos que antes sorriam. Saudade. Senti a carícia da areia fina que não machuca, do silêncio gritante a cada pequena onda. Mas eu ansiava por dias melhores. Queria que em todos os dias a primavera ditasse paz e harmonia. Queria que o revés fosse esquecido. Que o passado não pesasse. Que o futuro atraísse. Mas é impossível quando tua alma multicolorida invade a cidade, encobre o céu e me enlouquece. Isso é saudade? Ficarias tu orgulhoso por ser o protagonista de todas as minhas desgraças? Aquelas as quais espalhei entre mil estrofes... Mas fique tranquilo, jamais contarei sobre o nosso segredo a alguém, ninguém nunca saberá daquela mania tosca tua de dizer que se importava comigo a cada maldito final de semana. E acabou. Eu estava a quinze mil pés do chão e mesmo assim ainda conseguia canalizar os pensamentos nele. Avistando tudo lá de cima, inconscientemente eu não me surpreendia, pois encontrava um azul mais anil e mais bonito quando olhava no fundo daqueles olhos. Os mesmos que refletiam o céu e traziam o ar infinito para si. Doce, fresco e perigoso. Meu veneno agridoce favorito que agora parecia não possuir resto nenhum em minha saliva. Saudade é incompreensível mesmo. Ilusória. Comparei-o com aquela nuvem ao longe tão sólida, entretanto que o ilusório vício me impedia de perceber que era só fumaça o tempo todo. Estas nuvens, as mesmas que em algum momento do passado já desbravei. Sim, eu toquei as nuvens. Vi um infinito errante através da pequena janela. A chuva caía e com ela minhas lágrimas acompanhavam a gravidade. Saudade é aquilo que captura as melhores demonstrações de afeto e as arremessa de uma forma intensa num presente considerável, é aquilo que te algema e aprisiona nos porões da loucura que não te deixam ir. Indo. Rindo. Remando. Re-amando. Não importa se sou um bom marinheiro, a tempestade dele me inunda e eu naufrago. Outra vez.
Eu vivi porque amei e amei até demais.
E nós morremos jovens.”
- Era como se fossem os sonhos, os nossos sonhos se encontrando escondido
Ainda que eu desfolhe todas as árvores da primavera não enxergo o lampejo da tua alma. Ainda que eu desfaça os girassóis em milhares de mal-me-quer, cada pequena pétala é transformada em uma mera recordação. E eu fiquei ali, estática. Temendo a noite, ansiando o dia, me perguntando o porquê das garrafas jogadas ao mar nunca retornarem. Tua presença criou raízes e tua voz confundiu os meus sentidos, se misturando com as espumas do mar através da orla do vento. Ao longe eu avistava dois olhos negros como os teus, mas espera, teus olhos não eram tão turvos. Nem tão escuros. Nem tão tristes. Da vaga lembrança que tenho, tua mirada cinzenta refletia a lua nascendo num horizonte límpido. E na maioria dos sonhos tu estavas lá, padecendo sobre ruínas, as quais vistas do espaço gravavam nossos passos nas pedras rígidas. Oh, não consigo mais desenhar o teu semblante, sucumbi às tremuras da perda enquanto tentava com perspicácia e meia esperança desenhar as linhas da tua face, contornando aqueles teus traços na testa que intercalava incertezas e dúvidas. E tu foste embora como quem nunca cogitou em ser o mal do meu bem. Esqueceu meu nome, meu endereço, o modo como minhas aflições demoram a cicatrizar, você perdeu a oportunidade de ser a sutura das minhas feridas expostas. Saudade do tempo ao qual tu eras o meu refúgio e não abismo para o esquecimento aquele que costumo andar pelas beiradas, na ponta dos pés, de vez em quando. E se caso tu não souberes mais o que fazer, sabe para onde tens que voltar. Não, não estarei aqui quando tua percepção aflorar e fizer-te perceber que eu estava te equilibrando o tempo todo. Faz assim, pega as lembranças do passado e as faça de alimento, as mesmas que me serviram de cobertor nas noites desertas de outono. Garrafas nunca voltam quando jogadas ao mar, baby, e eu não precisava dessa resposta, assim como a cada vez que engano a vida enterrando o meu passado, pareço conseguir dez anos a mais. As curvas das conchas tratavam de sussurrar tua risada de vez em quando. Contudo eu estremecia, forte, oscilando meus batimentos cardíacos com minhas vontades inquietas de reconhecer o teu espectro em cada fonte de vida. Mas tu não eras nada disso. E você se foi. E a cada fim de tarde o sol não se pôs mais.
Ele morria.”
- E de certa forma parte da minha memória morria junto.
Eu queria lhe falar uma coisa,
Mas não tenho coragem de dizer,
Queria mostrar com um gesto,
Tudo o que sinto por você,
A vontade que me dá,
De mostrar pra todo mundo,
A vontade de ao seu lado,
Viver um sonho mais profundo,
A vontade de te beijar por inteiro,
E dos teus braços nunca mais sair,
A vontade de com um abraço,
Todo o seu corpo sentir,
Não sei se já percebeu,
Ou se já tentou entender,
O que eu quero dizer,
É que EU AMO VOCÊ.
...eu posso até enganar as pessoas com o meu sorriso...mas o coração, ah, este não se deixa enganar jamais!E o preço de ser feliz de mentira é nunca mais ter um sorriso de verdade!
...eu não vou chorar, prometo! Aprendi a ser forte como o vento que dobra a árvore mais robusta... Só não prometo que não chore meu coração, pois este me nasceu frágil, sensível e sincero!
Eu sei que um dia quando minhas fraquezas forem forjadas com o fogo do tempo eu serei um novo recomeço e uma luz para a escuridão.
Em partes agora choro, mas sei que em mim uma nova aurora renasce.
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