Minha Alma tem o Peso
CONFISSÕES DE ÍCARO
Me desfaço do peso de minhas asas
ao contemplar da minha loucura.
Aos sois que nunca se calam,
que nunca se entregam a tua fúria.
Ao amanhecer dos outonos dispersos.
Da fome de inevitáveis versos.
Ao despencar das nuvens mais distantes,
Ao sol que penetra a alma com a força de gigantes.
Sobre as tuas asas carrega o peso de tais horrores.
De tuas doutrinas sem cores.
Sem delongas afim de teorias mestras,
apenas juntar se ao sol é o que nos resta.
Minhas lamentações iram de perecer,
sobre olhos de quem não vê.
Que os sonhos são apenas impossíveis
para quem não consegue crer.
Pois sou o faminto dos sonhos,
ao qual o fim do céu quero chegar.
Ao rasgar de meus poros
o segredo da arte encontrar.
Você pode me levar, mas junto vai toda a minha bagagem, e se você não pode carregar esse peso, então deixe-me aqui, não quero precisar pedir carona no meio de um caminho desconhecido.
Sobre a curvatura de minha vértebra,
veja o peso que carrego em meus já frágeis ombros.
Estes, no qual a tanto tempo carrego os mais inocentes pensamentos...
Não tenho muito... A minha bagagem é diminuta, transporto peso de solidões, de saudades e de amores que não aconteceram...
Mochila
Minha mochila anda meio pesada
A alça esquerda quebrou devido ao grande peso dos livros e cadernos que levara para escola
Outro dia derrubei tudo no caminho de casa
Muitos riram de mim, um me ajudou, desse último lembro-me muito bem.
Mas eu segurei firme a alça rompida com a mão esquerda e segui de cabeça baixa
Minha mãe reforçou as alças da mochila com costura de linha resistente
Daí pude carregar mais coisas na mochila: um tênis velho que usava no futebol no intervalo das aulas na antiga quadra atrás da escola, alguns sonhos que ficaram para trás, talvez tenham caído no caminho de volta pra casa.
Carreguei muita coisa naquela velha mochila marrom, livros, amigos, cadernos, projetos, desejos, propósitos, despropósitos.
Já não temo a queda, já não temo o peso da minha cruz,
O sofrimento virou Energia, o medo converteu-se em Esperança, nas pequenas coisas aprendi a encontrar a mais plena Alegria!!!
Não quero mais esgotar meu tempo com o que me afasta do Bem, da Beleza, da Verdade...
Aprendi a Amar as Virtudes, mas também aprendi a encarar minhas fraquezas. Aprendi que na Vida eu devo lutar, construir e acreditar!!!
Rogo ao Bom Deus, Fé para seguir...
Ultimamente carrego muitas bagagens
Isso retarda a minha partida
O peso do amor ancora-me donde estou
Carlos Moreno
O meu ódio emite um peso no meu tronco, que chega a estalar um pouco a minha coluna.
A pior parte disso é que sinto-me sujo e coberto de maldade.
Viva Lá Vita
O valor da minha vida é um peso desconhecido,
Da minha própria não meço pois sei o que é ter que a ter sido,
Que a vida vale o valor do amor e o preço de o ter vivido,
Vale a minha dor pelas amostras que te dei depois de ser esquecido.
Mas ouvi dizer da vida que pelo cano se mata.
Que pelo desengano o cravo vermelho vaia o tirado.
Tirano a quem o diabo passou rasteira à força da chibata
Lhe foi finda a vida à cabeçada, caído da cadeira forrada de napa.
Oh vida quanto valor tendes
Pra chuva que do vapor pendes?
Oh vida quanto valor tendes
Pro vento e para as palavras que trago cá dentro?
Oh vida quanto valor tendes
Pra luz que auguro tirar-nos do escuro?
Oh vida quanto valor tendes
Pra flor que de ti ceifo e ofereço ao meu amor?
Produto da equação sem diferença nem matemática,
É o grito do Ser que faz estremecer toda a galáxia.
Pergunta errante a quem navegou miríade de anos luz.
Vida que me seduz a ilusão de criar unidade de medida,
Deslumbro a aurora sei que vivo num núcleo sem saída.
Esfera do mundo onde tu vida deixaste por todos os lugares,
Aurora boreal centelha nuclear que separas a morte do imaginar.
Vida, fractal infinito que redopia no tecido espacial,
Viver que me permite falar de ti mesma e ao mesmo tempo ser
A mim próprio digo aquilo que não podia dizer sem viver.
Foi chuva que me deu a parra da uva e o vinho.
A vontade de ser eu a redopiar sozinho,
Pelas ruas do pender à sorte de tostão ter,
Que me fez ver o quanto a vida podia valer.
Foi vento que me segurou na estrada do verter,
Atento e sem contratempo à sorte do escolher,
Se as palavras que trago cá dentro são morte
Ou escritas frases que ditam as alegorias do viver.
Foi luz que trouxe a mente da outra ponta norte,
Que me ofereceu a mais humilde água-forte,
Que guardo para não desvanecer do por do sol,
Porque a vida é maior valida se for a ver o sol nascer.
Foi flor que ainda vive nas veias do meu amor,
Que ceifei da vida pro saber como dar valor à minha dor.
Orquídea, antúrio, cravina, gerbera ou girassol,
Vida é deixar florir a flor onde se alimentará o caracol.
Levante sua voz ...
Minha roupa está manchada de sangue.
Nas costas eu seguro o peso de tantos irmãos que se foram das piores formas possíveis.
Minha roupa está manchada de sangue.
Está manchada por todos os negros, índios, LGBTQ+, mulheres, religiosos e todos aqueles que o sistema exclui, que já foram mortos, torturados, espancados, queimados, pelo simples fato de serem quem são.
Eu estou manchada de sangue.
Estou, não por ter esses crimes nas mãos, mas por saber que a cada morte, em mim o sangue jorra, a flor murcha, o coração para...
Aneoria Cósmica
hoje o espaço tempo contínuo parou em minha mente, posso
escutar peso em meu sub conceite relógio do meu astral parou
empussamente solidão e a angústia tomam conta de minha mente, queria ter uma chave pra abrir a porta da esperança, me cobrir com meu próprio ego estou preso em minha insanidades pagando por minhas atrocidades parei no siculo da vida me liberto até da próprio morte
mais infelizmente não sou mais uma pessoa de sorte, eu parei em canto do universo onde sol não bate onde tempo não reage onde até os planetas e sua criaturas não tem seu proprio rituo de passagem
estou perdido em canto perdido por Deus onde quem o criou foi eu mesmo, um pico do universo sem explicação logica mainha aneoria cósmica.
Toda ansiedade some por instantes quando meu corpo parece não ter mais peso, o vento que toca minha pele e sopra minhas lembranças, fica forte quanto mais eu chego próximo da escuridão.
Na minha caminhada
levo o peso do amor falso,
das metas não alcançadas,
da ressaca não curada.
À noite, na boemia,
não tenho sono
e ando de mãos dadas com a lua,
empurrando as estrelas para o noroeste,
nos meus sonhos de bêbado acordado.
Quando eu peso na balança todo meu sofrimento hoje e toda minha felicidade passada eu me jogo no justo buraco da dúvida, que me faz te amar por ser quem você é e me faz odiar o que você não é, mas eu queria que fosse.
Minha estante de memórias está clamando por mais peso. Mais uma vez a submissão da vida pressiona meu âmago com seu peso divino. Pego uma caneta e uma carta e anoto o instante que se passou desde minha última anotação. Ao terminar de escrever está na hora de preencher minha estante de memórias. Pego um isqueiro e incendeio a carta. Minha estante de memórias está sendo preenchida com mais cinzas e brasas. No momento em que coloco fogo ouço a ponte se quebrar mais uma vez. Volto a caminhar ainda com a carta em chamas. Não há nada mais gratificante do que ter o futuro iluminado pelas chamas do passado.
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