Minha Alma tem o Peso

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Se quiser, pode partir o meu coração. Só não derruba a minha cerveja.

E eu disse hoje pra minha mãe: Eu não quero ganhar nenhum presente no meu aniversário, pois você já me deu ele, que é seu amor de mãe.

Minha vida é uma dualidade de sentimentos. Vivo num paradoxo constante. O frio me aquece. O vazio me completa. Danço o choro. Rio as lágrimas. Sou o avesso do avesso numa incompleta solidão

No jardim de minha existência existem rosas e outras flores. Mas dentre todas elas, a mais linda é você.

Há pessoas tão abaixo da crítica, que não são dignas nem da minha maledicência.

Now my life is sweet like cinnamon
(Agora minha vida é doce como canela)

Lana Del Rey
Lana Del Rey, Radio

Querido Deus... Cuida de mim. Enche a minha vida do seu, amor, do seu perdão, da sua paz. Que eu possa reconhecer o seu toque, sentir o seu abraço e ouvir a sua voz me dizendo "não temas, Eu sou contigo".

⁠Se você vai usar essa arma, aponte para a minha cabeça. É aqui que mora o problema.

Do fundo do coração, sei que nunca mais terei minha inocência outra vez.

Seu amor foi o câncer da minha vida.
Enquanto eu morria, você me entorpecia.
Com juras de amor e a promessa de felicidade um dia.
Nisso tudo me distraía, enquanto seu amor me destruía.
Iludido com uma paixão que na verdade me consumia.

Diferente do poeta que já dizia um dia.
Seu amor é como fogo que me queima em agonia.
Uma ferida que se abriu, e agora todos podem ver.
E vivo descontente em não consigo me conter.
Pois essa dor que sinto agora, não sei quando deixará de doer.

Maldito seja o dia que eu me apaixonei por você.
Noites perdidas em conflitos que já mais vou resolver.
São problemas que eu dia eu hei de esquecer.
Você estará no meu passado até o dia em que eu morrer.

Eu preciso de você na minha vida,
Por favor, bebê, não vá mudar de lado,
Eu juro que aqui é onde você reside,
Por favor, não jogue seu amor fora

Na esperança e no silêncio está a minha fortaleza.

Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode.
Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Anos nos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora.

Tati Bernardi

Nota: Trecho de um texto de Tati Bernardi. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

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CARTA DO AUSENTE

Meus amigos, se durante meu recesso virem por acaso
passar a minha amada peçam silêncio geral.
Depois apontem para o infinito.
Ela deve ir como uma sonâmbula, envolta numa
aura de tristeza, pois seus olhos só verão a minha
ausência.
Ela deve estar cega de tudo o que seja o meu
amor (esse indizível amor que vive trancado em mim num
cárcere mirando empós seu rastro).
Se for a tarde, comprem e desfolhem rosas à
sua melancólica passagem, e se puderem entoem
cantus-primus.
Que cesse totalmente o tráfego e silencie as
buzinas de modo que se ouça longamente o ruído de seus
passos.
Ah, meus amigos, ponham as mãos em prece e
roguem, não importa a que ser ou divindade por que bem
haja a minha grande amada durante o meu recesso, pois
sua vida é minha vida, sua morte a minha morte.
Sendo possível soltem pombas brancas em
quantidade suficiente para que se faça em torno a
suave penumbra que lhe apraz.
Se houver por perto um hi-fi, coloquem o
"Noturno em sí bemol" de Chopin.
E se porventura ela se puser a chorar, oh
recolham-lhe as lágrimas em pequenos frascos de
opalina a me serem mandados regularmente pela mala
diplomática.
Meus amigos, meus irmãos (e todos os que
amam a minha poesia), se por acaso virem passar a
minha amada salmodiem versos meus.
Ela estará sobre uma nuvem envolta numa aura
de tristeza o coração em luz transverberado.
Ela é aquela que eu não pensava mais
possível, nascida do meu desespero de não encontrá-la.

Ela é aquela por quem caminham as minhas
pernas e para quem foram feitos os meus braços, ela é
aquela que eu amo no meu tempo e que amarei na minha
eternidade - a amada una e impretérita.
Por isso procedam com discrição mas
eficiência: que ela não sinta o seu caminho, e que
este, ademais ofereça a maior segurança.
Seria sem dúvida de grande acerto não se
locomovesse ela de todo, de maneira a evitar os
perigos inerentes às leis da gravidade e do momentum
dos corpos, e principalmente aquele devidos à
falibilidade dos reflexos humanos.
Sim, seria extremamente preferível se
mantivesse ela reclusa em andar térreo e intramuros
num ambiente azul de paz e música.
Oh, que ela evite sobretudo dirigir à noite
e estar sujeita aos imprevistos da loucura dos tempos.

Que ela se proteja, a minha amada contra os
males terríveis desta ausência com música e equanil.
Que ela pense, agora e sempre em mim, que
longe dela ando vagando pelos jardins noturnos da
paixão e da melancolia.
Que ela se defenda, a minha amiga, contra
tudo que anda, voa, corre e nada; e que se lembre que
devemos nos encontrar, e para tanto é preciso que
estejamos íntegros, e acontece que os perigos são
máximos, e o amor de repente de tão grande tornou tudo
frágil, extremamente, extremamente frágil.

O hoje é meu. O amanhã não é da minha conta. Se eu insistir em tentar olhar pelo nevoeiro do futuro, vou estragar meus olhos espirituais e isso impedirá que eu veja claramente o que é exigido de mim agora.

Por mais que o meu corpo seja limitado, minha mente é livre para explorar o universo.

Superação

Hoje, ao falar com meu amigo que insistentemente exigia minha atenção, o meu mundo desabou, pois, entre soluços e lamentos, a voz dele me informava que minha suposta amada, era comprometida, ou seja tinha namorado.
Aquela curta e fria palavra, penetrou em meus ouvidos de forma dolorosa “destruindo” tudo que encontrava a sua frente, durante o percusso do meu coração.
Lembro, ter respirado profundamente, e caminhado para outro local, meu refugio particular, ao chegar no refugio, as imagens de minha vida ao lado dessa menina vieram quase que instantaneamente a minha mente.
... os momentos que passamos conversando....
....os trocas de mensagens que fazíamos....
.... os abraçoes que compartilhamos....
.... o derramamento de lagrimas que nós nos proporcionavas...
...as mangações que juntos fazíamos das pessoas....
.... as trocas de olhares, sem segundas intenções....
..... as felicidades que um concedia ao outro...
.... os sorrisos escandalosos.....
AHHHHHH.... os sorrisos..... como eram faces de surgir naquela época, e como era fantástica a maneira que ele encantava as pessoas.
Com essas fortes, lindas, marcantes lembranças, meu coração ficou frio, meu pensamento vazio, minha vida amarga, meu sorriso sem graça e a tristeza me calava.
Entretanto, o meu lado racional, que até o momento estava oculto, se manisfestou-se evitando-me entrar em um incrível desanimo, ele me fez perceber que se essa linda menina, escolheu entrar em um relacionamento com outra pessoa, logo, não seria merecedor do meu sofrimento e assim eu me recompus e passei a viver uma ilusão de felicidade.
Com meu lado racional obtendo total controle sobre “meu eu”, minha vida passou a funcionar da seguinte forma:
“ como o dia nasce após cada noite, meu coração renasce após cada desilusão, meu coração tem uma estrenha mania de ser feliz e assim como o dia busca no sol força para nascer, meu coração busca no amor a força para continuar a viver”
Porem, existe um pequeno problema que eu ainda não consegui desvendar a resolução, que no caso é o seguinte:

O que acontecerá comigo, quando o meu lado irracional dominar “meu eu”????
Essa resposta eu não sei!! Espere e verá??

Se há uma coisa que eu aprendi na minha vida foi a não ter medo da responsabilidade que vem com a cuidar das outras pessoas. O que fazemos por amor: essas coisas ficam. Mesmo se as pessoas por quem as fazemos não ficarem.

Sou de paz, e faço do silêncio minha arma de proteção, meu argumento, minha defesa, minha sinceridade e meus sentimentos em foma de palavras mudas. Não gosto de confusão, nem de conversas bobas. Procuro viver bem com todos e não me oprimir por aquilo que não vai mudar nada em mim, o que é certo, é certo, sempre terá o meu apoio, o que é errado tem apenas o meu distanciamento e o meu jeito de viver a vida sem carregar pesos desnecessários. Evito a fadiga.

Me perdoa, Deus? Pelas inúmeras vezes que os meus medos foram maiores que a minha fé.