Minha Alma tem o Peso
Lembro do teu olhar
Teu olhar profundo
Foi no fundo de minha alma
Leveza dessa conexão de desabar as estruturas.
Amanheço com o teu sorriso
no pensamento,
minha alma figura o teu rosto
e de ti me vejo tão perto,
gestos, palavras
para uma alma tão intensa,
faz toda a diferença.
Vontade de correr até você
aninhar-me no teu querer
e no conforto do teu abraço
fazer morada permanente.
_ Sueli Matochi
A culpa me persegue, meu coração dói e minha alma me enoja, posso dizer que sinto por tanto mal lhe fazer.
Você é a certeza dos meus dias felizes.
Só você faz minha alma transbordar.
Com você eu quero tudo.
Alê Buckler
No silêncio da madrugada
Onde minha alma chora por estar farta
Onde meu ego e consciência se elevam
No frio da solidão
Uma pedra que habita em meu coração
Alma inquieta
Corpo pede para acabar
Mas mente pede para se torturar
Um frio que esvondo a tempo
Onde se passa despercebido como vento
Um solo de vida
Onde na. De mim habita
Vazio corroendo
Tudo está doendo
De que adianta um mundo com cor
Se o meu só tem dor
O sorriso é a minha proteção, pois, através dele, mostro quem sou, o que se passa em minha alma e o que está em meu coração!
no meu verso
por mais simples que seja
minha alma
deseja
esse universo que é o calor
dos teus braços,
o esconderijo dos teus abraços.
Já abri as janelas, a porta, o portão, minha alma e meu coração e nada aconteceu para acabar com a solidão.
Meus pensamentos não passa
Continua latejando em mim
Sufocando minha Alma
Gritando no meu peito
Percorrendo meu sangue
Um desejo me perturba
Não tem hora, não tem dia
Está mente insensata
Egoísta só pensa nela
Esqueceu que estou aqui
Viajo nos desejos de um dia acabar
Hora felicidades
Hora tristeza
Espero isso acabar
É só te encontrar
Farsa
Inventei tantos disfarces para a minha dor!
Desnudei a alma e embriaguei-me de solidão.
E mesmo diante de tão grande inquietação,
Mantive sempre um sorriso no meu rosto.
Se não fui, quis parecer feliz a qualquer custo!
E esconder do mundo todo o meu desgosto.
Quis ser sempre de tudo o oposto, ainda que,
por dentro, todo o meu ser estivesse de luto.
Nunca os meus olhos verteram uma lágrima!
Nem diante da morte expressei algum lamento.
Nem interjeições de espanto ou sofrimento!
Guardava comigo, engolia à seco, disfarçava!
Não fraquejei um só instante, quis ser forte! Mas
quando te perdi, meu amor, tornei-me tão fraco!
Na jornada da vida, ergo minha espada,
Guerreiro de alma, em luta constante,
Com valentia, enfrento cada embate,
Nas trincheiras da existência, não dou em nada.
O escudo da fé, a armadura da esperança,
Em meu peito bate um coração de aço,
Nas batalhas, enfrento o desamparo,
Pois sou guerreiro, destemido e confiante.
Das batalhas, saio mais forte e sábio,
Com cicatrizes que contam minhas histórias,
Sou um guerreiro, na busca da glória,
Na poeira da luta, trilho o meu caminho.
Com honra e coragem, enfrento o destino,
Pelas trilhas da vida, sigo em frente,
Em cada luta, sou resiliente,
Pois ser guerreiro é meu fado divino.
Nas estrelas do céu, vejo meu guia,
Em meu peito, a chama da determinação,
Nas adversidades, encontro inspiração,
Pois ser guerreiro é minha alegoria.
Com a espada do amor, abro os caminhos,
Na busca da paz, na conquista dos sonhos,
Em cada batalha, enfrento os medos tristonhos,
Pois sou guerreiro, e meu destino é ser divino.
A casa
A minha alma não escuta mais os batimentos do meu coração.
O vazio está ficando cada vez maior e dentro dessa casa só ouve o barulho do silencio, está tão alto e fazer doer o peito.
A minha alma clama por vida, e isso faz ela chorar, pois sente falta do seu lar quentinho, organizado e cheio de amor.
A casa está desmoronando aos poucos, e já não sei mais o que fazer para que ela não esteja definitivamentenochão.
Digressão
Estou envelhecido de viver. – Para mim, a vida basta!
A minha alma é um relógio sem cordas
Cuja única função é a de marcar lamentações
Semelhante a um cachorro, repouso ao pé da cama
Deitado, eu ouço a chuva como quem ouve a um trovão
Todo homem deveria ter a sensibilidade auditiva de um cachorro.
Certa vez, conheci um homem que me ensinou sobre a velhice Por horas, tentou convencer-me de que era bom envelhecer Eu dizia-lhe: Desejo viver até os meus setenta anos e me basta! Viver até os setenta é doloroso, quando se tem sessenta e três. Desejar isto aos vinte e seis é simples! – Tudo é filosófico.
Se eu tivesse uma filosofia de vida: Seria a de não ser filósofo.
Faria tudo pela aptidão de não se ter instinto algum.
Impulsionei-me para a inspiração de nunca se ter sido nada.
Por isto nunca tive nada e para todos sempre tive o que não tinha.
Mas quando precisei do que não tinha: Abandonaram-me.
Tenho sido eu um declínio temporal de idéias!
Tenho andado na mesma direção que circula a moral
E tenho circulado na mesma direção aonde se perde a razão.
Sou um barco resignado, olvidado ao mar.
Perculso pelo vento: Sempre a seguir!
Entregando-se por completo ao nada
Esquerda – Direita! – Avante!
Navego como o tempo em minha vida.
A que preço estaria eu liberto?
Deixo-me quedar-se na beleza de quem não sou.
Enquanto as minhas flores embelezam a morte.
Eu me embelezo na vida distraída de tudo quanto amei.
Sempre sozinho: Familiares? – Nunca soube o que é isto.
O meu espírito esta perculso e a minha alma conspurcada.
A certa altura, depois de muito sacudir.
Desço da cadeira e decido partir para o universo.
Levo comigo alguns versos, que não são versos.
E antigas idéias de se construir novos versos.
Porém, vence a luta.
Alma nua minha
Vaga
Um mundo em brumas
Vai, navega a valsa
Entrega à luz o olhar avesso
Esquece a dor assim
Assim, a dor esqueço
Se é que alguma dor
Minh'alma tinha
Alma descalça
Baila a solidão do teu destino
Entrega a mesma indiferença
Mas traz de volta sempre
Eternamente a esperança
Contenha-se
Guarda a lição aprendida
Como disso dependessem nossas vidas
Muros altos, nuvens, nevoeiro...escuro
Não se sabe quando
Um dia, um olhar derradeiro
e depois o silêncio, sempre há de surgir
Tira disso o que te houver de puro
Que te parecer
Alma minha
Cada estrada é diferente
Mas todas terminam
Guarda-te em si mesma
Porém, vence a luta
O ar sempre resiste ao pássaro pequeno e triste
Que atravessa o céu em plêno pico do sol
Eu fico aqui do teu lado
Alma solitária
A resistência é que garante o voo
Assim como a tudo que demais existe
Aparentando indiferente e livre
Entregue à luz, de olhar avesso
Porque toda liberdade exige um preço
Assim permaneço ao teu lado
Assim como sempre eu estive.
Edson Ricardo Paiva.
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