Mfpoton
Se você quiser ir pra cima, eu te motivo...
e se quiser ir pra baixo, eu ajudo a te empurrar mais...
tudo isso porque sei ser amiga...
Escrevo...
como a um desabrochar de emoções
escrevo porque te achei...
o que outrora estava tão enterrado
por toneladas de recursos loucos de defesa
agora surgem como uma semente buscando
o ar... o vento... a chuva...o sol... você...
e nascendo... para a luz,
simplesmente por acreditar nela...
Escrevo...
porque minha mente se mistura com as emoções
e penso que ela seja seu coração... aonde quero chegar
porque entrastes em meus sonhos... a me mostrar o que me recusavas a enxergar... e agora preciso tanto de você...
descobri que eu te amo...
Escrevo...
porque me toma a voz a quem mais quero falar...
juntando tanta coisa que na hora embrulha em nó
na garganta... e o pensamento se atordoa e se perde
não sabe se foge... esconde... o que sente
Ah!... se esse amor compreendesse...
ou será que nem sente...
que medo de falar pra ti o quanto você me faz bem...
e escrevo por não lhe falar... te mando mensagens...
Que eu te amo...
A chuva dissolvendo
minha incerteza
a tristeza também
dissolvendo...
na esperança do sol que
me revela o calor do coração...
Se o céu é azul... o amor também
cinza é a chuva... é o medo
que se dissolvem...
uma montanha de nuvem
formando formas
se derramando
a cada pingo...
a cada gota...
nesta incerteza...
Sentindo prazer
em me molhar...
por ser aberta pra vida...
e pra certeza de amar...
sem medo...
portanto se agora me atordoas
logo cessa e rega em abundância
a vida... meu coração...
volúvel... efêmero...
e sempre leal as paixões... emoções...
que não se nega a sentir...
faça chuva...faça sol...
só essa dúvida que me atordoa...
mas sinto esvair como chuva...
porque sinto prazer em sentir a chuva
e acredito no meu sol...
Puro sangue a
correr nas veias,
pelos descampados
de essência verde
Sede de identificação
da alma,
na mais pura
intimidade com o vento,
profundamente selvagem
Seu ser que aprendeu
a surgir das sombras,
onde não existi
pressão, tão
considerada normal
mas tão ilegítima e
imoral...
à profundeza animal
Deixe que a
confiança surja,
para acreditar na
liberdade e
poder criar
familiaridade
com a sua natureza...
Um veloz colibri a me
passar no marinho da noite,
flutuando meu sono
que se recusa...
Me deixe dormir esvoaçante,
volte amanhã
para beijocar os hibiscos
já que a mim não
queres beijar...
Quando os bebedouros
estiverem dourados
Venha volatear o nécta da flor
já que o meu, estás
a recusar...
e agora quero dormir,
mesmo sem os beijos teus...
Deixe estar...
amanhã me transformarei
em papoulas e te
embriagarei de amor...
Nas minhas andanças
cabisbaixas;
lantejoulas cintilando
no asfalto
E eu a contar como
estrelas de uma constelação
Neste universo suspenso
da minha imaginação
Devagando minhas horas,
anseios e corpo...
esbaldando da natureza
nos passos de cada instante...
Pensei que pudesse
te esquecer...
mas sinto teu cheiro,
olho pro lado e
não te vejo...
Não posso devassar...
não é como sinto...
Preciso de sua reciprocidade
se evasiva... fico sem
saber...
me chame...
vem mansinho... e me diga
com um toque
sutil de mãos...
de carinho...
sobre você e eu...
Aí então... devassarei
cada cantinho do seu coração...
apenas com o que me
permitir...
bem de mansinho...
sem atroçar
seu carinho...
pois assim,
quebraria um encanto...
Segredos de debaixo dos lençóis
entre sussurros e risinhos...
linguagem de amantes,
onde confesso pra quem escrevo...
Não durmo sem você,
bem juntinho de mim...
não me sinto sozinha...
porque sei que tenho você...
Não há como não admira-lo...
seu andar macio, seguro e consistente.
A firmeza de suas coxas...
A força do seu dorso...
seu olhar amarelo
sereno e calmo
ora brando... ora feroz...
Seu coração...
Sua juba...
Tão senhor de si...
Onipotente...
meu leãozinho de pelúcia...
Andei, busquei...
Sobrevoei teu sono
Como pássaro encantado
Sobrevoando oceanos profundos
Sobre dunas entre pingos de chuva
No mais profundo azul
Por não ter aonde ir
Seguindo tuas pegadas
Nas areias dessa praia
Meu coração tocando como pêndulo
Um lamento dessa busca...
Onde encontra sentido
Nos teus olhos violeta
E nos seus beijos de amor...
Perdoar é libertar-se da sensação até do próprio perdão...
É a compreensão e o desprendimento do ego.
Não deixar que a situação fique maior que a capacidade de ser feliz
Voar... Voar...
Como balão desvencilhando-se das amarras
Alçando vôo
Dando cor ao céu
Misturando-se ao sol
Voar... Voar...
Ressentimentos atravessando espaços...
Sem ter onde prender-se
Acreditar que podemos alçar vôo
Soltando, sacos de areia...
Não sei se sou teu desejo
Mas sei que és meu sorriso
Identifico-o pelo que sei
Nas emoções que carrego comigo
Apenas em reconhecimento
Sei que és o amor que sinto
E que o reconheço em você
Pois és o que acredito
Não sei se te preencho
Como as águas num oceano
Mas a mim
Sinto a atmosfera que respiro
Do ar que preciso
Do vento que me sopra
Sem nenhuma ansiedade
As caricias do tempo
Se te encontro ou não
Não sei
Só sei que sei quem és
Pela simples razão
Da alegria que sinto
E por saber
Que você sabe exatamente
O que eu sinto
Sua íris azul olhando para
Minha transparência
E eu te vendo no
Velho blue jeans
Sobre dunas d’água
Em mãos a velha guitarra
Dum tamanho sonho
E sentimento pelo mundo
Seus dedos correndo as cordas
Que tocavam minha alma
Nos relampejos da adolescência
Agora o Baume & Marcier
Marcou esse tempo
As flores num canto
As cordas quebradas
As lágrimas rolando
Como pedras lançadas
Não há volta no tempo
Só nas lembranças guardadas
Grampeada pelo endurecimento
A vida se mostrou outra
E nos amadurecemos...
Mas aquele olhar continua eterno
Quando olhamos para nos mesmos.
Minha deusa Gaia
Olhai pelo meu pequeno
Ganhou o mundo
E partiu ao seu destino
Não me cabia mais nos braços
Não o tenho mais em minha companhia
Mas em tua
Que sei que o guiara
Pelos caminhos índigo
Deste planeta
Desta alma marinho como o céu
Num entardecer
Nutra meu menino
Com o mesmo carinho que nutri
Pois agora já não me pertence mais os cuidados
Virou gigante
Dono de si
E os seus caminhos
Entrego a ti
Mãe terra
O tempo é uma ilusão
Na contagem das voltas da terra...
Como podemos classificar isto como tempo
Pela seqüência dos dias e fatos...
Pelo endurecimento dos sentimentos...
O tal do amadurecimento
O enruguecimento da pele
O esquecimento ou a aceitação
Ao que nos sentimos incapazes
Quando descobrimos que somos humanos e não deuses
Aí que o tempo castiga mais...
Quando descobrimos ele.
Se o acaso não nos arrasta
O que nos leva em arrastão
Se não o acaso, então...
Nos pega desprevenidos
Como paixão...
Mesmo sem querermos
E quando nos carrega contra a vontade
Os sonhos...
E ainda ter que encontrar força
Para seguir no fluxo
Porque se retiver, represa.
Estagna, pára.
Se em fluxo...
Num percurso correnteza
Senão do acaso
Então...
Nada importa, nada
O que importa,
São conquistas...
Realizações
Como num leilão
Quem da mais...
Quem da mais...
Quem paga mais...
Quem tem mais...
Seu Rolex...
Sua guitarra...
Seu leilão vira feira
Seus solos viram marchas
Dois pra lá... Dois pra cá
Pois acaba virando tudo... A mesma coisa...
Eu não sou...
Me falta algo
Que não sei bem o quê
Mas sei que falta...
As tardes ficam vazias
Os domingos sem entardecer...
Não da pra preencher
Com amenidades
Ou com um idiota qualquer
Preciso do solo da sua guitarra
A me preencher a alma
Com uma linguagem
Como se fosse a mim mesma
Espantar uma solidão
Que não se engana
facilmente...
Não da pra ficar sem uma canção de amor...
A minha verdade esta em meu eu...
E mesmo se não encontrando iguais,
sigo comigo mesmo.
Há momentos só com meu eu,
e há momentos só...
Num mundo tão grande
E tão cheio de gente...
Mas tenho meus comparsas e cúmplices.
De uma teoria inusitada.
O de ser ninguém...
Apenas uma fagulha encadeada pela procura do amor.
Escaneando corações por pura identificação de alma,
que não estejam sabotadas.
Simplesmente por reconhecimento...
Um caminho parece sem saída
Num olhar restrito e com fim...
Quem sabe! Talvez uma curva...
Entremeada entre cordilheiras espetadas
Se abrindo em uma paisagem...
De um céu sem fim...
De um azul dourado sobre águas...
A te conter um murmúrio...
Olhos marejados,
e um suspiro...
Deixe uma árvore se expandir na sua plenitude
para expressar toda sua dádiva de vida,
e assim essa energia ser expandida e disseminada.
Do contrário a energia fica retida não sendo liberada.
Assim como nós...
Se um árido deserto.
Tem uma esterilidade que assusta
e ao mesmo tempo uma beleza que extasia.
Retendo encantamentos como num paraíso,
a nos fazer pensar no fascínio da natureza
e em como ela pode ser pródiga
A natureza sempre se transforma... e nos transforma
Basta olhar-mos para termos a certeza
Da força da sua presença e em como ela atua
O segredo esta no resgate da essência da natureza
Pra aquilo que fomos criados e não ao que inventamos
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp