Meu quarto

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Às vezes acontecem coisas tão inacreditáveis que é preciso ir até o meu quarto vê se não estou na cama para acreditar.

Hoje roubaram o meu sorriso, enquanto eu dormia entraram em meu quarto e o furtaram. Registrei ocorrência, os principais suspeitos são o amor e a dor. Ambos estão desaparecidos, a felicidade e a tristeza já deram inicio a investigação agora resta esperar que os encontrem e desvendem o mistério. Enquanto aqui estou sendo vigiado pela ansiedade e a angustia, com um enorme vazio no coração.

Chega à noite, da janela do meu quarto eu vejo o céu, as estrelas, e não há como conter os pensamentos, a mente viaja, imagina histórias ou mesmo refaz as já vividas. Você percebe como as coisas mudam, e não a como não se questionar, “como um período de tempo tão pequeno gera mudanças tão grandes?”, por isso é necessário que cada atitude a ser tomada seja detalhadamente analisada, o que você faz hoje, gera consequências amanhã.
São nessas horas, que paramos pra imaginar, que bate uma saudade, e em um minuto temos o desejo tão grande de voltar no tempo, de reviver aqueles momentos com a família, com os amigos, o interessante é que quando vasculhamos na memória até os tombos levados quando brincávamos na nossa infância se tornam especiais. Nesse momento faço minhas as palavras de Bob Marley quando diz: “saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos”, e é no ápice desses pensamentos que as lágrimas rolam, não por tristeza, mas por satisfação, em saber que aquilo que foi vivido valeu, e vale apena ser lembrado. E no mesmo instante, como num piscar de olhos, o pensamento muda, e já não mais relembrando o passado, começamos a pensar então, o que será daqui pra frente, quantas pessoas ainda entrarão na sua vida, e quantas sairão, nessa hora é impossível limitar o pensar...
E assim vamos seguindo, com saudade das coisas boas já vividas e com expectativa naquelas que viveremos, é certo que esperamos que o futuro nos surpreenda, sendo melhor e cada vez mais alegre...
Tudo isso é o que se passa numa noite de pensamentos. Agora entendo René Descartes com seu dito: “ penso, logo existo!”.

O tempo passa e eu passo com ele. Perco momentos incríveis toda vez que me tranco em meu quarto por medo de perder mais tempo. Hoje aprendi que a vida é perder tempo e não tentar economizá-lo, pois ele passará por entre os dedos e esse tempo nunca mais voltará!

Esta chovendo em meu quarto
Esta molhando o meu celular
E agora o que eu faço
Se com você não posso falar

Esta chovendo em meu quarto
Esta a molhar minha cama
E agora o que eu faço
Sentia-me um alguém enquanto você falava que ama

Esta chuva aumenta a cada verso
E esta molhando o meu travesseiro
Parece que a chuva dominou o meu universo
Como vou abraça-lo imaginando o seu cheiro?

Esta chuva que não para
Encharcou a minha coberta
To vendo que dormirei com frio
Tem uma feriada em mim agora aberta

A chuva molha minhas roupas
Terei que sair sem disfarce
E o que dirão ao perceberem
Que falta aquele sorriso em minha face...

O chão do meu quarto inundou
Não consigo pisar no chão
O que já estava retalhado agora afundou
Tenho pena de você coração

Tendei engolir todas as gotas
Mais fui pequeno de mais para tamanha dor
Eu não sei o que fazer
Perdi o meu amor

Tentei afastar isto do meu caderno
Mas isto seria hipocrisia
E lá retorna o frio do inverno
E se nasce mais uma poesia.

Da janela
Da janela do meu quarto
Corre água sem chover
Corre água dos meus olhos
Quando penso em você

Sozinho em meio a densa fumaça que cobre meu quarto, delirando sobre alguns graus de febre e a overdose de remédios, meus fracos pulmões relutam ainda em suspiros para eu não apagar de vez, contudo, não importa, um dia a mais um a menos, lamentos, lamentos, delírios de alguém que já não vive mais, apenas, sobrevive, não espero mudanças, apenas aguardo o final.

O silencio total do meu quarto é a minha desolação, os pássaros cantando por detrás da janela fechada é como os gritos das almas que vagam no inferno, é isso, esse é o meu inferno, esse é o meu próprio destino, apenas um ser vivo tentando sobreviver, sem ninguém, sem nada, sem palavras e sem pessoas.
O caótico ciclo da vida nos leva a lugares inusitados, tipo, dentro de si mesmo, vendo tudo e não vendo nada, a solidão é sólida como um bloco de tijolos, fria como um edredom molhado do vinho que você derrubou enquanto tentava esquecer que estava vivo, enfim, não é tristeza, é apenas, metamorfose.

Real e irreal,

Um determinado dia mandei pintar uma bela gravura na parede do meu quarto,
Paisagem esta que a observava sempre, pois sentia ali naquela imagem a pureza de realidade.
Muitas noites na madrugada ao levantar sonolento tentara atravessar aquela gravura na parede, pois jurava ser ali o meu porto seguro.
O quadro desenhado era de um por de sol.
Jurei de pés junto em conversas que estive naquele lugar, e não aceitei contrariar este pensamento pois ele me dava uma sensação de alivio da minha mente turbilhona.
... e ai entendi que real ou irreal sou eu que decido,

►Na Escadaria de Pedra

E pela janela do meu quarto eu vejo a lua
Durmo no aconchego de sua ternura
Toda a dor do dia se vai, encontro minha paz
E pela janela antiga eu observo minha amiga,
Aquela que tanto citei em minhas tentativas poéticas
Escrevo agora admirando-a, e imaginando
E, em devaneios noturnos eu me pego sonhando
Um sonho bom, caloroso, que faz bem ao meu coração
Escrevo não só para ela, escrevo para remediar as dores
Dores de uma antiga donzela, de uma amizade outrora bela
Dores de um romance desfeito, de uma traição do peito
Escrevo para sarar, para me recuperar, me alegrar.

Momentos que outrora me deixavam sereno,
Hoje se revoltaram, se tornaram um tormento
E, como passatempo, eu caminho no relento,
Procurando, buscando um sorriso meigo.

Não sei dizer o que sinto quando me encontro despedindo
De sentimentos que não foram ouvidos,
E que foram grosseiramente omitidos
Não sei o que pensar quando estou sozinho,
Sendo assombrado pelos meus medos reprimidos
E também desconheço o que é ser verdadeiramente amado
Eu gostaria de experimentar, degustar de um sentimento tão bem falado
Faço então uma tentativa escrita, um texto fraco.

Sentado em uma escadaria de várias pedras, eu penso
Estou sozinho, refletindo sentimentos
Lento, talvez seja a melhor definição para o momento
Eu penso, logo existo, em um tempo que me sinto um inquilino
Sem moradia, sem uma casinha só minha, sem nada
Reflito sim, pois o que me resta é pensar no meu fim
Estarei lamentando os arrependimentos?
Estarei sozinho? Sem uma família ou amigos?

Se eu de fato existo, logo, posso tentar pensar
Se posso pensar, por que então não posso tentar amar?
Mas amar quem? Quem me deseja ao seu lado?
Estou enlouquecendo com pensamentos insaciáveis
Eu quero amar, assim como o meu avô amou sua esposa
Eu quero acreditar, que a solidão, com a minha vontade, irá passar
Então escrevo, na escuridão das ruas do meu peito
Medo? Sempre, afinal já escrevi inspirando-me nele
Talvez a palavra que está faltando em mim é serenidade
Talvez a coloque daqui a alguns poucos meses
Escrevo junto a minha necessidade e amizade perante a caneta
Escrevo, sem dia ou hora, a minha já exposta incerteza.

E dá janela do meu quarto,
que eu via teu sorriso.
Enquanto o meu escondia-se na decepção.
Fui Saber com O meu Coração que você era muito Pouco Para ele.
Raiane Oliveira,.

Meu quarto está tão quieto e vazio que dói.

E de mim sobrou apenas um caderno de lembranças, jogado no chão do meu quarto.

A chuva cai lá fora, mansa, gelada respingando suas lágrimas na janela do meu quarto, e eu aqui atirado a solidão, perdido no meio de livros, olhando o tempo todo para o telefone na esperança de receber a tua ligação. Julguei um dia fazer parte da tua vida, julguei ser importante pra você, mas vi que tudo não passou de ilusão. A tua falta me deprime, me esmaga, me sufoca. Parece que outra vez o destino resolveu me passar uma rasteira. Por que meu Deus, por quê?

O barulho da chuva no telhado do meu quarto me assusta, me assombra, me inspira ... Aguça meus sentidos e desperta a criatividade que por vezes, parece estar em um coma profundo e sem chances de acordar.

Somente no escuro do meu quarto consigo enxergar o infinito...

Solidão

Sozinho no meu quarto,minha companheira é a solidão,
Faço dela hoje minha última paixão.
Dei tudo o que tinha: O amor e o coração...
Porém como o resto,foi tudo em vão.

Agora olhando para o passado,pude perceber
Que tive de abrir mão do que amava pra te ter.
Você que me bate e me maltrata sem ver
Solidão,não há mais como te descrever.

“Falsa realidade”

Só, em meu quarto, me vejo no espelho
Uma face triste, em um dia longo
Que não tem fim. A tarde vem chegando
O sol vai ficando vermelho.
E a sensação de pesar não passa
Estou me maltratando!
Devagar o dia acaba e a noite por chegar,
Deixa-me cada vez mais apreensivo.
Procuro algo para me agarrar.
Tento me agarrar aos meus sonhos,
Sem sair da realidade!
Vou minha vida encenar,
Farei da minha vida ficção,
Algo que eu possa passar e repassar,
Uma representação daquilo que sou,
Uma representação daquilo que quero ser.
Vou tentar viver intensamente a vida,
Fazer acontecer, mudar, me surpreender...
-Sair desse quarto!

24/09/2010

Eu acordo,
abro a janela
e o sol ilumina o meu quarto.
Eu viajo até sua casa
em pensamento
e busco no seu rosto
um sorriso.
Eu te beijo, te abraço
e você nem me nota.
Eu te chamo, grito seu nome
e acabo me dando conta de que é somente uma ilusão.
Eu volto pro meu quarto,
olho pro seu
e vejo que o dia passou,
e eu passei o dia todo pensando em você.

Por baixo da energia elétrica que ilumina o meu quarto eu sempre estou deitada no início da noite, procurando aquela luz que adormeceu dentro de mim.