Meu quarto

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Já perdia as contas de quantas vezes me peguei chorando anoite no meu quarto,pensando nos erros cometidos, nos amores platonicos, na vida que teria ao seu lado, como poderia concertar os meus erros , como um sonho tão grande se foi junto com a pessoa amada, nas lembranças , Fico lembrando como era o gosto do seus beijos em um domingo chuvoso, como era nossas brincadeiras, nossos filmes nos finais de semana, Nas vezes que fomos a praia em que viamos o por do sol, planejando nossos futuros juntos ,mais isso se quebrou como uma onda a sua chegada na praia,como um coração na mão de criança, mais já eramos bem crecidinhos pra saber nossas brincadeiras, mais como todo mundo tem suas fazes aquela era a minha de acreditar em tudo, pensava que tudo era mar de rosas, que poderia fazer de tudo sem que ninguem muchucar meus sentimentos e como mais uma vez estava errada, perdida no espaço que nem era meu, não tinha volta, era um jogo entre duas pessoas, e se acabasse um deles iria sair ferido. Como a lei que tudo que vai volta a gente aprende a viver e a suportar dores passadas.

Chega à noite, da janela do meu quarto eu vejo o céu, as estrelas, e não há como conter os pensamentos, a mente viaja, imagina histórias ou mesmo refaz as já vividas. Você percebe como as coisas mudam, e não a como não se questionar, “como um período de tempo tão pequeno gera mudanças tão grandes?”, por isso é necessário que cada atitude a ser tomada seja detalhadamente analisada, o que você faz hoje, gera consequências amanhã.
São nessas horas, que paramos pra imaginar, que bate uma saudade, e em um minuto temos o desejo tão grande de voltar no tempo, de reviver aqueles momentos com a família, com os amigos, o interessante é que quando vasculhamos na memória até os tombos levados quando brincávamos na nossa infância se tornam especiais. Nesse momento faço minhas as palavras de Bob Marley quando diz: “saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos”, e é no ápice desses pensamentos que as lágrimas rolam, não por tristeza, mas por satisfação, em saber que aquilo que foi vivido valeu, e vale apena ser lembrado. E no mesmo instante, como num piscar de olhos, o pensamento muda, e já não mais relembrando o passado, começamos a pensar então, o que será daqui pra frente, quantas pessoas ainda entrarão na sua vida, e quantas sairão, nessa hora é impossível limitar o pensar...
E assim vamos seguindo, com saudade das coisas boas já vividas e com expectativa naquelas que viveremos, é certo que esperamos que o futuro nos surpreenda, sendo melhor e cada vez mais alegre...
Tudo isso é o que se passa numa noite de pensamentos. Agora entendo René Descartes com seu dito: “ penso, logo existo!”.

O tempo passa e eu passo com ele. Perco momentos incríveis toda vez que me tranco em meu quarto por medo de perder mais tempo. Hoje aprendi que a vida é perder tempo e não tentar economizá-lo, pois ele passará por entre os dedos e esse tempo nunca mais voltará!

Esta chovendo em meu quarto
Esta molhando o meu celular
E agora o que eu faço
Se com você não posso falar

Esta chovendo em meu quarto
Esta a molhar minha cama
E agora o que eu faço
Sentia-me um alguém enquanto você falava que ama

Esta chuva aumenta a cada verso
E esta molhando o meu travesseiro
Parece que a chuva dominou o meu universo
Como vou abraça-lo imaginando o seu cheiro?

Esta chuva que não para
Encharcou a minha coberta
To vendo que dormirei com frio
Tem uma feriada em mim agora aberta

A chuva molha minhas roupas
Terei que sair sem disfarce
E o que dirão ao perceberem
Que falta aquele sorriso em minha face...

O chão do meu quarto inundou
Não consigo pisar no chão
O que já estava retalhado agora afundou
Tenho pena de você coração

Tendei engolir todas as gotas
Mais fui pequeno de mais para tamanha dor
Eu não sei o que fazer
Perdi o meu amor

Tentei afastar isto do meu caderno
Mas isto seria hipocrisia
E lá retorna o frio do inverno
E se nasce mais uma poesia.

Final de tarde, eu na solidão do meu quarto, tomando café. A televisão está desligada, mas estou com o rádio ligado. Uma música me lembrou você e eu parei para pensar em como seria se você estivesse aqui. Eu não estaria no meu quarto, mas sim na rede, ao seu lado, lá na varanda. Ao invés de café, estaríamos dividindo um morango. Eu seguraria uma xícara com leite condensado e a caixa de morango estaria em sua mão. Você molharia o morango no leite condensado, colocaria em minha boca e depois daria um selinho, como sempre fez. Eu iria sorrir e dizer que te amo. O dia estaria lindo, com um sol radiante que fariam seus cabelos brilharem ainda mais, juntamente com o seu olhar; ao invés dessa chuva que escorre pela minha janela. Eu cantaria para você uma música sobre amor eterno, com a minha voz rouca, totalmente sem ritmo, e você ficaria toda boba pela letra da música que escolhi, mas entre risos, pediria para eu parar, por causa da minha voz. Sabe… Eu gostaria de dizer que te quero de volta, mas você se foi sem deixar rastros e ainda que eu grite, você não escutaria. Agora me resta imaginar a vida que teríamos juntos, até que o ânimo de recomeçar bata à minha porta.

Me sinto como um pássaro preso em uma gaiola.
Das grades do meu quarto vejo a vida passar, os pássaros voando, as nuvens passando ganhando formas inusitadas.
E eu aqui no meu quarto solitária.
De uma certa forma eu gosto da solidão, ela me dá inspiração, me faz pensar no que eu sou, em quem eu me tornei. Me faz refletir sobre tudo que eu fiz, sobre o que eu quero fazer.
Enfim, me faz pensar na vida que eu ainda não vivi. E sinceramente tenho medo de que não dê tempo de vive-la.

MEU NETO
Como de costume em meu quarto na hora de ir dormir, coloquei-me de joelhos dando inicio a minha derradeira oração daquele dia e dentro de uma certa ordem, com Deus comecei a confabular,primeiro agradeci por meus filhos estarem todos bem,agradeci pelo dia de luta no meu trabalho pois ainda que tive que empregar a austeridade meu conhecimento foi frutífero , agradeci também pela superação as dificuldades, pela força contínua a mim oferecida, pela oportunidade em poder ter escrito mais um capitulo da história no livro de minha existência, entre outras inúmeras graças a mim concedidas.
Ao pedir... Pedi discernimento para entender o que me falta e sabedoria para conclusão, logo, peguei no sono e num lindo sonho, ágüem com uma voz doce, suave e serena, avisou-me que estava chegando pra ficar, que iria se unir a nós a pedido de Deus de modo a nos alegrar e a nos instruir quanto ao amor instalado em nossos corações.
Ao despertar ressabiado, pensei e por alguns dias não parei de indagar-me sobre quem poderia estar por vir a nos completar de maneira tão sucinta, ainda que repleta de plenitude e tão logo alguns dias mais se passaram, recebi a mais bela de todas as noticias dos últimos tempos; Meu neto já se alojara no ventre da Alejandra, namorada de meu filho Lucas, foi ai que pude entender a mensagem de meu sonho e tão logo a boa nova se confirmou patologicamente com o beta hcg positivo, venho notando o quanto as coisas estão melhorando a minha volta, minha seriedade esta mais alegre, minha tristeza se tornou feliz, minhas forças vem se renovando, minha vontade de seguir adiante se fortalece a todo instante, meu trabalho segue prosperando, até meu apetite esta tomando jeito...É incrível que assim como meu neto, tudo vem criando corpo, tomando forma e as possibilidades vem se tornando cada dia mais amplas, claras e transparentes.
Como de costume em meu quarto, irei novamente agradecer a Deus.

E dá janela do meu quarto,
que eu via teu sorriso.
Enquanto o meu escondia-se na decepção.
Fui Saber com O meu Coração que você era muito Pouco Para ele.
Raiane Oliveira,.

Meu quarto está tão quieto e vazio que dói.

Não conto quantas vezes escondi choros atrás de sorrisos...e me segurei para chorar em meu quarto,e ainda me dava por feliz ter um quarto só meu, para chorar as mágoas que eu não conseguia entender das pessoas.
Ivânia D Farias

Sozinho em meio a densa fumaça que cobre meu quarto, delirando sobre alguns graus de febre e a overdose de remédios, meus fracos pulmões relutam ainda em suspiros para eu não apagar de vez, contudo, não importa, um dia a mais um a menos, lamentos, lamentos, delírios de alguém que já não vive mais, apenas, sobrevive, não espero mudanças, apenas aguardo o final.

O silencio total do meu quarto é a minha desolação, os pássaros cantando por detrás da janela fechada é como os gritos das almas que vagam no inferno, é isso, esse é o meu inferno, esse é o meu próprio destino, apenas um ser vivo tentando sobreviver, sem ninguém, sem nada, sem palavras e sem pessoas.
O caótico ciclo da vida nos leva a lugares inusitados, tipo, dentro de si mesmo, vendo tudo e não vendo nada, a solidão é sólida como um bloco de tijolos, fria como um edredom molhado do vinho que você derrubou enquanto tentava esquecer que estava vivo, enfim, não é tristeza, é apenas, metamorfose.

Real e irreal,

Um determinado dia mandei pintar uma bela gravura na parede do meu quarto,
Paisagem esta que a observava sempre, pois sentia ali naquela imagem a pureza de realidade.
Muitas noites na madrugada ao levantar sonolento tentara atravessar aquela gravura na parede, pois jurava ser ali o meu porto seguro.
O quadro desenhado era de um por de sol.
Jurei de pés junto em conversas que estive naquele lugar, e não aceitei contrariar este pensamento pois ele me dava uma sensação de alivio da minha mente turbilhona.
... e ai entendi que real ou irreal sou eu que decido,

►Na Escadaria de Pedra

E pela janela do meu quarto eu vejo a lua
Durmo no aconchego de sua ternura
Toda a dor do dia se vai, encontro minha paz
E pela janela antiga eu observo minha amiga,
Aquela que tanto citei em minhas tentativas poéticas
Escrevo agora admirando-a, e imaginando
E, em devaneios noturnos eu me pego sonhando
Um sonho bom, caloroso, que faz bem ao meu coração
Escrevo não só para ela, escrevo para remediar as dores
Dores de uma antiga donzela, de uma amizade outrora bela
Dores de um romance desfeito, de uma traição do peito
Escrevo para sarar, para me recuperar, me alegrar.

Momentos que outrora me deixavam sereno,
Hoje se revoltaram, se tornaram um tormento
E, como passatempo, eu caminho no relento,
Procurando, buscando um sorriso meigo.

Não sei dizer o que sinto quando me encontro despedindo
De sentimentos que não foram ouvidos,
E que foram grosseiramente omitidos
Não sei o que pensar quando estou sozinho,
Sendo assombrado pelos meus medos reprimidos
E também desconheço o que é ser verdadeiramente amado
Eu gostaria de experimentar, degustar de um sentimento tão bem falado
Faço então uma tentativa escrita, um texto fraco.

Sentado em uma escadaria de várias pedras, eu penso
Estou sozinho, refletindo sentimentos
Lento, talvez seja a melhor definição para o momento
Eu penso, logo existo, em um tempo que me sinto um inquilino
Sem moradia, sem uma casinha só minha, sem nada
Reflito sim, pois o que me resta é pensar no meu fim
Estarei lamentando os arrependimentos?
Estarei sozinho? Sem uma família ou amigos?

Se eu de fato existo, logo, posso tentar pensar
Se posso pensar, por que então não posso tentar amar?
Mas amar quem? Quem me deseja ao seu lado?
Estou enlouquecendo com pensamentos insaciáveis
Eu quero amar, assim como o meu avô amou sua esposa
Eu quero acreditar, que a solidão, com a minha vontade, irá passar
Então escrevo, na escuridão das ruas do meu peito
Medo? Sempre, afinal já escrevi inspirando-me nele
Talvez a palavra que está faltando em mim é serenidade
Talvez a coloque daqui a alguns poucos meses
Escrevo junto a minha necessidade e amizade perante a caneta
Escrevo, sem dia ou hora, a minha já exposta incerteza.

Devaneios...

Deitada em minha cama
Momentos de devaneios
Deixo a escuridão do meu quarto me levar
O" tic tac" do relógio me faz lembrar que o tempo passou
Tirou de mim tantas coisas boas
Deixou para trás momentos de felicidade
Arrancou sem piedade pessoas de minha vida
Tempo cruel que deixa marcas, destrói caminhos, que nos abandona, nos deixa órfãos...
Lá fora a chuva cai suavemente
Sinfonia da felicidade, da paz
A porta está entreaberta, vejo pela fresta a luz que teima em clarear meus pensamentos
Aos poucos surgem imagens de um tempo bom, de alegrias que jamais se apagarão
De encontros, de felicidade, de esperança
Tempo generoso que me trouxe sabedoria, ensinamentos...benevolência
O" tic tac" do relógio confunde-se com as batidas do meu coração
Serena meu semblante
Acalma minha alma
E deixo me levar pelo tempo, pelo "tic tac"...pelo coração.

"SENHOR"

Senhor, hoje ao chegar ao meu quarto
Olhei para ti senti saudades, já não falamos à horas
Quero pegar-te ao colo e dizer-te
Que eu amo-te e que andas no meu coração
Quantas pessoas sentem a angústia
Sofrem e sentem a solidão
Senhor tira a angústia e a solidão de todos nós
Quero pegar-te ao colo meu amado
Com os teus braços na cruz
Pedir-te perdão, perdão tu sabes que eu amo-te
Tu sabes que eu não sei viver sem ti
Meu doce e querido Jesus.

Domingo

Numa bela manhã de domingo, pela janela do meu quarto escuto os pássaros na mangueira fazendo barulho, dando vida ao belo dia que hoje se encontra. Paro e penso e me lembro de quando era criança, das brincadeiras, dos amigos, dos vizinhos, de todo barulho que fazia a criançada reunida.
Domingo, dia de reunir a família, fazer o churrasco, preparar a mesa onde todos irão rir ou chorar, se abraçar ou dançar.
Lembro-me do bom domingo com meus avós, ainda pequena segurava em suas mãos e gostava do cheiro que seus corpos exalavam.
Saudades do domingo, saudades da família, saudades da minha família.
O tempo passa mais não apaga as lembranças de um bom e velho domingo.

Eu voltei para o meu quarto e desabei na cama de baixo, pensando que se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela era um furacão.

John Green
Quem é Você, Alasca? John Green, WMF Martins Fontes, 2013

AMOR A DISTÂNCIA

Quantas vezes sonhei com você bem perto
E quando acordei o meu quarto deserto
Sozinho estou penando o amor
Quem me deixou quem me deu abrigo
Hoje vivi distante não faz sentido
Pra me amar tem que viver comigo

Amor a distância não rola não
Agente se ama na contra mão
Cada um no seu canto os dois na solidão
Amor a distância é assim
Tenho que sobreviver você longe de mim.

Poeta Antonio Luís
10:35 AM 14 de julho de 2015

Ao abrir a janela do meu quarto vejo a escuridão da noite, e milhões de estrelas a brilhar, então fico a admira-las, de repente me chama atenção aquela que brilha mais, então nela eu vejo você e chamo-a de DILEUSA! minha estrela.