Meu maior Erro foi ter te Amado
HORA MARCADA
Um amor que já nasceu predestinado
Pra ter emoção, paixão e romantismo
A quem sempre se teve sem egoísmo
Inspirando sempre e sempre ideando
Num sentimento abrasado, desejando
Tendo no coração agrado e idealismo
Sem nunca chorar ou haver um cismo
Na sorte da ventura, assim, venerando
Esse que fica, que na sensação é amor
Tanta luz a brilhar e tanto é a seu favor
Da poética mais linda dos versos meu
Tem hora marcada, e tem a saudade
Sede tão cheia duma doce felicidade
É, somos nós, apenas nós, você e eu...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 22/07/2021, 09’35”
MANACÁ de cheiro
Para cantar o Manacá numa verdade
Não basta a prosa, tem de ter beleza
No olhar, sensibilidade n’alma acesa
Saber degustar do encanto que brade
Duma flor, duma graça e delicadeza
Do lilás a alva... tão pura na vaidade
Uma quimera envolvente, majestade
O Manacá de cheiro, orna a natureza
Invejo o vento que no seu movimento
Acaricia, beija, e se envolve no cheiro
De essências robustas, doce momento
És formosa que qualquer outra vontade
Pois, abrenha o sentimento por inteiro
Odor que trescala, um cheiro de saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 setembro, 2021, 17’20” – Araguari, MG
“Confiteor”
Falar-te de amor que não tive coragem
Ter os gestos de afeição que não te fiz
Por tolice, por detalhe ou por bobagem
Talvez o meu maneio sanasse a cicatriz
E na mesmice duma ilusão, fiz paragem
Na busca desvairada de querer ser feliz
Fui desconexo numa confusa paisagem
E hoje na velhice, no silêncio me perfiz
Tudo passa, tudo fugaz, de breve aspeito
Apaixonado, um amador, é tarde no peito
Se confessar um pecador, de que importa?
Decifre nas entrelinhas duma réu canção
Cada verso, cada rima a minha confissão
Neste falho amor a saudade bate à porta!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
19 novembro 2021, 10'01" – Araguari, MG
Aládiando
PROPORÇÃO
Eu amo a poética e poesia
que faz uma inspiração ter
sonho, a ilusão e a fantasia
que a quimera põe a verter
A prosa, o verso, a rima
matizando a imaginação
dando cor, sabor e clima
desenhando cada emoção
A invenção e a realidade
tudo amo, assim, brado
pondo o meu contenho
O que sinto é alacridade
não tenho todo o agrado
mas agrado do que tenho...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/01/2022, 17’56” – Araguari, MG
UM SONHO
Quisera ser um pouco de poesia
Pra poder ter expressão diferente
Colocar-me numa prosa inocente
Bem longe da sofrência e arrelia
Com essa tal turra que não sacia
Sinto o agrado vazio e pendente
E, assim, a sensação descontente
Transmigrando d’alma nua e fria...
O tempo vai... e o verso a se calar
Fico a janela a ver a ilusão passar
E a emoção que no curso esvoaça
Uma tristura, aperto e melancolia
Arranca-me o prazer e a fantasia
Dando ao sonho cunho de fumaça
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24 janeiro, 2022, 04’17” – Araguari, MG
CUIDA DE TI, CORAÇÃO
Cuida de ti, coração, pra não ter desgosto
Mais, nos teus devaneios e tuas quimeras
Numa dança das abaçanadas atmosferas
Insista naquele poético âmbito proposto
Mostre a sensação e o espírito composto
As batidas meigas, dispostas e tão meras
A esperança que nos desejos são esperas
Deixai a alma saciada, tão cheia de gosto
Cuida de ti, ó coração, sem o duro temor
Sente e perceba o teu melhor aonde for
Arranca do teu peito essa sofrida ferida
Sempre tem a quem se dar na tal certeza
Aquele olhar, os mimos, a doce gentileza
Sem ficar, à beira, tão disperso... te cuida!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 fevereiro, 2022, 19’19” – Araguari, MG
SONETO INDIGENTE
Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos
Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG
Casa florida
É ter-se a casa acolhedora, ao sol, florida
Aonde tudo é amor, graça e encanto...
Mais puro e doce, ornada e tão querida
Numa glória, poesia, luz, num só canto...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 agosto, 2022, 11’39” – Araguari, MG
POÉTICO SONETO
Pode passar o tempo, seguidamente
Pode haver estória sem ter fomento
Mas quando o poeta fica sem alento
A prosa se torna morna inteiramente
Anos a fio, tendi ir em frente, tente!
Ou viver somente carente e sedento
O fado, por certo, deixará fragmento
E o versejar não terá parte da gente
O poema chora, fica contente, é amor
Desta vertente a sensação é um teor
Tem prazer, dor, mas nunca obsoleto
Tudo, o acaso, ao trovador é paralelo
Traçando um sentido delineado e belo
Contado, então, num poético soneto!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 agosto, 2022, 19’36” – Araguari, MG
ENLEVO NA POESIA
Não quero por saudades na poesia
Quero é ter nos versos só sensações
Aquela alegria com ternas emoções
E um pouco de poética em quantia
Não quero por tristuras com clamor
Na prosa, eu quero a rosa, a paixão
Para, então, com a sorte ter razão
E, assim, narrar em versos, o amor
Preciso da poesia causando sentido
Não aquele sentimento tão dividido
Quero um olhar, os gestos, enfim,
Ter os cânticos sensíveis e o agrado
Sem temores, sim, o enlevo velado
Aí, tendo-a eu, e ela tendo a mim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 setembro, 2022, 21’46” – Araguari, MG
Se sou poeta ou sou prosista?...
Se sou poeta ou sou prosista?
Por ter asas, sonhador, não sei
Ser poeta é ser artista?
Sinceramente, um pouco serei
Não sou só aquele tom simplista
Tenho amor e do amor sou
Da vida, um poético bucolista
Verdade, não sei à que me dou
Afinal, poeta ou prosista, é assim,
De sentimento fundamental
Se é bom ou ruim?
Pouco sei, sei que sou sentimental
E isto, é o preciso para mim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 outubro, 2022, 11’34” – Araguari, MG
*parceria com Fernando pessoa
INDEFINIÇÃO
Posso lá versar na poética jornada
Ter caução num verso divinamente
Se aquele revés, da amargura rente
Enche de nevoa a poesia inspirada
Se a prosa se torna cantiga agitada
E tenta impor uma sofrença ardente
Tendo suspiros e lágrimas somente
Como regra na imaginação traçada
Posso lá referir, assim, a sensação
Dum agrado, de concórdia e louvor
Seja a hora, sempre, na indefinição
Eu sei lá qual razão, então, a supor
Uma adição ou o apenas supressão
Se qualquer um irá poetificar na dor.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 dezembro, 2023, 14’15” – Araguari, MG
MORTE REDENTORA
Ter o amar é dar-se em sofrimento
É tolerar a agonia por estar doído
Sem clamor vão, sem um gemido
No suspiro doloroso e mais cruento
É ser condenado, do pecado isento
Pôr a palavra naquele sumo sentido
Ser sugerido, e da ideia esquecido
Sem fazer do teu pesar um fomento
É vir da simplicidade e ter podido
Filho de carpinteiro, bem amado
Do suplício não se fazer perdido
Viver enfado e ter a firmeza ao lado
Sem valia, e por moedas, vendido
Sendo amor, pastor, foi crucificado!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 março, 2024, 15’00” – Araguari, MG
*paráfrase José Albano
QUISERA, O QUE NÃO FUI
Quisera ter amor no verso de paixão
Ter carinho, gesto, estar enamorado
Sentir na poesia gentileza, a emoção
Ser olhado, estar encantado, amado
Quisera a singeleza em cada fração
Tal um lírio perfumado, tão delicado
Poetar o poema cheio de sensação
Nesta ilusão o tudo com significado
Quisera ser poeta, para dar-te poesia
Na prosa a palavra que acole, alumia
E sentir no meu versar o que conclui
Quisera ser a harmonia uma ternura
Ter da sedução a emoção mais pura
Quisera ser, ter, enfim, o que não fui.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 abril, 2024, 12’48” – Araguari, MG
SER E NÃO SER
Se disser que não é árduo estou fingindo
Mas no versejar ter-te certo, não consigo
E, nesta sensação o verso vai seguindo
Ser e não ser, ó dúvida, que há comigo?
Se a saudade adentra, dela vou saindo
Mas, ao lado teu, deixo o amor contigo
Sentir teu perfume, arfada vou sentindo
E parar de pensar em ti, infeliz castigo
Se o soneto matutar por ti, descomeço
Se na ilusão me perco, como padeço
Cheio de emoção, emotivo sem saber
Quanto mais a poesia de te está vazia
Mais guardado na prosa, ah! teimosia!
Dando vacilação e objeção sem querer.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 abril, 2024, 17’45” – Araguari, MG
*paráfrase Bernardina Vilar
MODO
Saudade não tenho, sem ter algo à recordação
sinto, gasto em presunção, consumo em apelo
quero ter explicação e caio em nenhuma razão
nada revivo, e o meu coração, ando a contê-lo
Inquieto, o poetizar é tão frágil em sensação
prede o meu sentimento, mas sem prendê-lo
não me dão suspiros ou muito pouca emoção
só sussurra, cânticos, tão frios como um gelo
Odeio a rima sem sentindo, apenas estando
lamento sem causa haver, lamentando vejo
o silêncio no peito, vazio de desejo, suporte
A solidão acossa, a poética vive chorando
no sentimental nem sei mais o que almejo...
E, eis o modo em que estou por vós, sorte.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 maio, 2024, 19’49” – Araguari, MG
CARECENTE
Se eu peço ao verso para ter piedade
que não seja hostil a uma trova dócil
dizes que sou tão rude e um tanto vil
querendo um rimar com sensualidade
De onde vem tão pouca serenidade
se pouco o poetizar aparenta gentil
mais atento e amável, terno e sutil
sem aquele tom com voracidade?
Meu suspirar dolente e tolo chora
nos versos que vem e vão e, assim,
embalados em tristura, vêm afora
Parece então que tudo é apenas dor
pondo o versar triste diante de mim
carecente de apego, emoção e amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/10/2024, 14’16” – cerrado goiano
AÍ SE TEM O SONETO ESPECIAL
Ter a poesia amorosa, emotiva e alada
Os versos com sentimentos suntuosos
Aroma, sussurro e suspiros numerosos
Possuir sentido, uma poética afeiçoada
Não ter bobagem, desencontros, nada
De partilha, somente beijos ardorosos
Muito a se fartar, elementos veludosos
Na norma nenhuma vontade moderada
Transgredir o espaço da alma, coração
Entregar-se sem pejo à sua devoção
Mergulhar na paixão, soltar o aperto
Conservar a inspiração sentimental
Sentir-se em plenitude, um concerto
Afetivo. Aí se tem o soneto especial.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2025, 15’33” – Araguari, MG
Deus deixou a natureza e a ciência moderna para o homem se beneficiar delas sem ele ter que intervir com milagres e curas.
Deus não é narcisista para ter elogios(louvores) e exaltação de quem fala Dele, Ele quer apenas as Obras da sua parte, Ele dispensa o seu elogio, Ele dispensa a sua bajulação Nele. Ele também não fica jogando a criação no Inferno por bel prazer, e nem fica mandando o Diabo(sendo que não existe) tentar a criação humana dele, é a própria pessoa que vai atrás da sua tentação, ela mesmo cria o problema e se enfia em um mar de espinhos por conta própria e ela mesmo saí se tiver a força necessária.
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