Meu Eterno Amor minha Filha
O meu maior medo já aconteceu, era te perder. E o segundo maior está acontecendo: não conseguir te esquecer.
Chega em mim sem medo, toca meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz: " - Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas e nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, os restos são restos. E não importam. Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica? Mas meus livros, meus discos, meus versos de rima pobre? Não importa, não importa. Largo tudo.
Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
Mas no meio da fuga, você aconteceu. Foi você, não eu, quem buscou. Mas o dilaceramento foi só meu, como só meu foi o desespero.
Então não apanhei no chão o que reluzia. Era ouro, meu Deus. Era ouro, talvez.
Não merece meu respeito, nem de ninguém,
todo o mérito científico e intelectual
de uma nação que em pleno século XXI
mantém seu poder e riqueza
às custas do terror, da guerra, da opressão e do sangue
de outras nações invadidas e de seus próprios cidadãos.
"Não vou permitir silêncios porque é aí que o meu fundo transborda e a tristeza pode me tomar sem saída."
Engraçado, não gosto do meu quarto - das paredes, dos móveis -, mas gosto demais das coisas que posso ver pela janela. Das coisas que estão fora dele, porque o que está aqui dentro eu acho muito parecido comigo. E eu não gosto de mim.
Você me dá seu futuro, eu te ofereço meu passado. Então e assim, somos presente, passado e futuro. Tempo infinito num só, esse é o eterno.
Mas esse é o problema, não quero que passe. Quero ser tua, quero que você seja meu. Quero poder sempre te amar e ouvir o quanto sou amada, quero poder acordar com você me enchendo de beijo ou simplesmente acordar pra ver o quanto é lindo você dormindo. Mas do meu lado, eu quero você do meu lado. Será que ninguém entende? Tudo bem, sou bonita, legal, simpática e tem até uns carinhas legais me procurando por aí, mas nenhum deles sequer tem a capacidade de se parecer um pouquinho com você. Nenhum deles lembra seu jeito doce de encarar a vida e de me acalmar. Nenhum deles me faz rir como você faz. Agora vocês me entendem? Não quero que passe. Eu quero poder acreditar que aquela sua jura de amor eterno é verdadeira. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira que não me firam que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor.
Não, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.
(Um sopro de vida)
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
(Perto do coração selvagem)
Eu só estou perdida e não consigo mandar nenhum S.O.S., ninguém sabe onde estou, largaram meu corpo em cima dessa cama e ninguém me procura.
Tem gente que com um simples sorriso, um longo abraço ou suaves palavras, já consegue iluminar o meu dia.
São aquelas poucas pessoas que eu sei que posso contar nos momentos ruins, quando preciso de um empurrãozinho.
Aquelas poucas pessoas que me mostram que eu tenho de onde tirar forças quando não consigo tirar mais de mim.
Aquelas poucas pessoas que trazem calma para a minha alma, paz para o meu espírito e alegria para a minha vida.
Queria não me sentir tão responsável sobre o que acontece ao meu redor. Compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo. Me permitir ser um pouco insignificante.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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