Meu Eterno Amante
Eu te amei te amei tão forte que fiquei parecendo criança.
Mulher você se perdeu em meu amor ficou embriagada errou o caminho então me perdi de você,
Foi simples comum porém era tanto acalanto derramado em você que eu sentia teu cheiro até em minha pele.
Lembro o dia e horário do desligamento foi o fim não era nem para começar, porque algo dizia que o espelho ia se partir em pedaços,
Até o encanto se perdeu a graça não mais seria e a magia, a magia não brilhou no palco o espetáculo tingiu em cinza o grande final,
Não há lembrança recordação nem saudade felicidade no ato consumado em lamentação,
Até a experiência reiniciou sozinha desbravando a desforra,
A bondade devastou a Inocêncio enterro-se num deserto vazio,
Restando apenas a extravagância mergulhado embriagado errando no caminho,
O amor está vivo explodindo essência na devastação até voltar ao caminho,
Então vou me encontrar com meu eu.
Que eu continuo aprendendo salvando-me do meu mal que me corrói todos os dias, não quero livrar do mal que habita em mim, que eu reconheça a necessidade de estar vivendo o meu mal não fazer o mal.
Meu medo não é medo de ir nem medo de voltar, o meu medo é saber que você tem medo, vive com medo, e tem medo de morrer, este é o meu medo vê você com medo.
Sou fugitivo do meu orgulho remanescente por ignorância por não admitir o meu fracasso, de cabeça ao chão preso no vômito do caos nem a esperança perde um tempo pra julgar o meu silêncio fracassado.
Ri efêmero que seja fugaz, não vão confrontar o meu amor na subida nem vão alcançar na descida, tua decadência não soma nada já nasceu em decomposição, como pode ter audácia tão mesquinha, quanto a mim, vou voltar para a felicidade lá está o meu regresso.
Estou perdido dentro de mim quando a vejo linda mulher, meu corpo transpira se está perto de mim querendo teus beijos quentes molhados acariciando meu rosto, degusto teu sabor teu cheiro cheirosa invadi meus pulmões em manancial delirante por você.
Amada desconhecida do meu lar, mora em minha vida habita no meu coração vou continuar não te conhecendo, a casa estranha as tuas regras meu corpo não abraça teus abraços, na minha cama é estranha desconhecida passageira nos lençóis dobrados, ontem era estranha, hoje não te conheço, amanhã não será lembrada.
Te confessei um amor verdadeiro, te dei o meu melhor, me doei de coração puro, no entanto por capricho ou vaidade, o destino barganhou com o tempo impondo situações barreiras, fez de minhas próprias palavras um vazio sussurrar num oceano profundo, viver no esquecimento para que eu não possa compartilhar a vida com você.
Escrevo dizer palavras sobre o meu regresso que não esqueci e não posso responder que vou voltar, o que não esqueci vou esquecer, a vontade de voltar passou o lugar não sei mais onde está.
Acompanha-me se tiveres audácia de caminhar ao meu lado escuro, quem sabe teus olhos possam clarear minha escuridão.
O meu amor não está escrito nem é cantado não está em peças no teatro nem é falado por ira ou discórdia, o meu amor está onde ela não procura apenas com um aceno ela vai encontrar o meu amor.
Quero te falar do meu amor: é para você o meu melhor, por ti os meus sentimentos viajam em pensamentos, feliz na sintonia do amor.
Quando vier te confrontar com palavras perdidas buscando humilhar o teu passado diz, o meu passado foi o que foi passou eu não preciso mudar o que está com o passado adormecido, no entanto hoje eu posso erguer a cabeça viver o melhor de mim.
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