Meu Eterno Amante

⁠A minha alma te namora, meu coração te ama, o meu corpo te deseja e os meus pensamentos, ah os pensamentos, te fazem senhor de todos os meus sentidos.

⁠Meu medo não é das pessoas que mudam, é daquelas que nunca mudam.

⁠Pode levar-te de mim, mas por favor, não leva tudo, meu amor. Deixe ao menos o suficiente pra que eu não sinta saudades de mim.

⁠Ode ao amor
Na seara fértil do meu corpo
Você espalhará a tua essência
E nove luas se passarão
Nove meses soberanos
E da tua vida em minha vida
Se fará outra vida em mim
Em avalanches de ternura
O nosso amor o beijará
Inocente nem perceberá
Que é a benção da renovação
Crescendo dentro de mim
Perpetuando o mistério da vida, os teus traços e o sobrenome
Ao ouvires o primeiro choro, como os sinos da ribalta anunciando a sua chegada, entenderás
O que ter um coração batendo dentro e outro fora do teu corpo
E seguiremos pela vida a fora, com a missão que Deus nos concedeu, de amar, proteger e perpetuar o sagrado milagre da criação.

⁠Toque o meu coração com cuidado. Ele é um jarro de barro, do mesmo material que é feito o teu.

⁠Meu ponto fraco é a ternura, me sinto completamente vulnerável a ela.

⁠Não tenho compromisso algum com a coerência. Meu único compromisso é comigo mesma e esse pacto de fidelidade já me dá um trabalho danado.

⁠Quando chega o fim do dia, o meu pensamento voa, nas asas silenciosas da paz, e como um pássaro solitário faz pouso, no ninho da gratidão.

⁠Meu silêncio não é um monólogo, há sempre uma das tantas que sou, conversando comigo mesma.

⁠Bata antes de entrar, pergunte se minha alma está em casa porque o meu corpo é fixo, mas todo o resto é alado.

⁠Eu não sei como é o seu amor verdadeiro, mas o meu tem olhinhos meigos, quatro patinhas e um rabinho e um nariz geladinho.

⁠Setenta por cento do meu corpo é agua e os outros trinta é teimosia.

⁠Medo

Eu não sei ao certo quando você chegou, só sei que até aqui você caminhou ao meu lado, mas agora temos que seguir caminhos diferentes, eu aprendi que posso e quero viver sem você.

⁠Que eu nunca me apequene para parecer grande aos olhos de quem não enxerga o meu valor.

⁠Não quero um amor que desassossegado arda como fogo no palheiro devorando tudo ao meu redor, quero um amor que tranquilo restaure a chama da paz na plenitude do meu ser.

⁠E a vida em sua fugacidade sutil, sempre deixa em minha boca esse gosto de eternidade quando os meus lábios tocam os teus.

⁠Ver o homem que o meu filho se tornou e saber que sou parte integrante desse processo espiritual tão complexo e bonito, enche-me de gratidão de tal forma que mesmo que tudo em minha vida tivesse dado errado, ainda assim eu sentiria-me plena e privilegiada por tê-lo tido como filho e compartilhar a vida com ele.

⁠Não preocupo-me com o que pensam a meu respeito, simplesmente porque o julgamento dos outros não condiz com quem eu realmente sou. São tantos defeitos e falhas que eu até admiro tanta imaginação. Eu só teria motivo para preocupar-me se percebesse que vêem em mim mais adjetivos e virtudes do que eu sou capaz de ver.

⁠Meu Pai Celestial: assim como teu filho multiplicou os pães e os peixes, multiplica a minha fé para que eu seja digna do teu amor e merecedora da tua graça.

⁠Gratidão é a minha palavra de ordem. É o mantra com o qual eu inicio a minha manhã e termino o meu dia, tenha sido ele como eu esperava ou não. Agradecer é a forma que eu encontrei de acalmar meus barulhos internos, de sintonizar-me com o universo e deixar claro para essa força poderosa, que embora eu ainda tenha muito a pedir, tenho muito mais a agradecer. Obrigada Deus! Obrigada vida! Obrigada universo!