Meu Caminho So

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⁠O teu erro foi ter tocado a minha alma. E o meu foi ter permitido.

Inserida por Gleyciane

⁠Enterrei-te vivo, nas profundezas do meu ser,
Amordacei-te dentro de mim, amarrado sem direito a fuga,
Mas posso ouvir o barulho devastador do desespero,
Se contorcendo e revirando tudo na busca de escapar e renascer.

Teu lar em mim é na câmara fria do meu coração,
Na escuridão da minha alma, onde encontras morada,
Meu silêncio em relação a ti é absoluto,
Talvez, um dia, possas emergir, mas será apenas um oi até nunca mais.

Pois o que um dia foi amor, hoje é uma sombra silenciosa,
Um eco distante do que fomos um dia,
Uma presença que se desvaneceu no tempo,
E agora paira como uma memória vazia e melancólica.

Inserida por Gleyciane

⁠Peço que ouças o meu coração, para que saibas ler o teu silêncio. Mas não te puxarei se você não quiser vir.

Inserida por Gleyciane

⁠"Em meio ao seu silêncio, meu coração interpreta ao próprio desejo, mas minha alma há dúvidas."

Inserida por Gleyciane

Ainda carrego um sonho no peito.
Não é apenas meu — é nosso.
É feito de fé, de cicatrizes e de passos firmes, mesmo em estradas incertas.

Com essa fé, seguimos transformando a dor em força,
cortando da rocha bruta do desespero
uma pedra que nos sustente:
esperança.

Com ela, aprendemos que a união fala mais alto
do que qualquer ruído de ódio.
Que podemos caminhar juntos,
orar, lutar, resistir…
E, um dia, sermos verdadeiramente livres —
não só no corpo, mas na alma.

Meu irmão, minha irmã,
nossa vida é feita de escolhas.
Cada caminho nos ensina,
cada queda nos molda,
cada sonho nos empurra pra frente.

Que a base da nossa caminhada
seja o amor que espalhamos,
a fé que nos levanta
e os sonhos que nos mantêm vivos.

Inserida por AertonL

Com meu nariz franzido
e um torto lábio apertado,
não acredito nem vendo
e nem caminhando ao meu lado.

Inserida por kikoarquer

CONTO DO MEIO

Quando pequeno, eu estava no aniversário de um amiguinho

e pus meu dedo no bolo.

Não coloquei e tirei. Não passei o dedo.

Apenas enfiei a ponta do indicador naquela parte branca.

O dedo permaneceu lá, parado, enfiado, intacto.

Todas as mamães me deram um sorriso falso.

Os papais estavam bêbados no quintal.

O único homem ali perto era o tio Carlos.

Tio Carlos se escondia atrás dos óculos e da câmera fotográfica.
Era bobo, agitado e gorducho.
Quase sempre sorrindo.
Tinha poucas, raras, nenhuma namorada.
Tio Carlos atrás dos óculos, da câmera e de namorada.

Meu braço esticado era a Golden Gate.
Uma conexão entre minha consciência
e aquele montante de açúcar.

A ponta do dedo imóvel, conectada, penetrada no creme branco.

Uma das mamães resolveu liderar a alcateia
e me pediu para tirar o dedo.

Pra que tanta coragem, perguntou meu coração.
Porém meu dedo,
afundou um pouco mais.

Olhei-a nos olhos sem docilidade.
Meu corpo imóvel.
O dela recuou.

Minha mamãe, sem graça,
falou que isso passa.
Eu atravancava, ria e dizia:

- Vocês passarão, eu... - estendia a aporia.

Eu era a Criação de Adão na Sistina.
Era mais que Michelângelo,
Era Adão no Bolo,
Era Bolo em Deus.

Mamães desconcertadas. Olhando umas para as outras.
O silêncio reinava,
o reino era meu.

Mamães desorientadas. Olhando para mim.
Tio Carlos com a câmera fotográfica
olhava para as mamães.

Acho que ele era apaixonado por umas três mamães,
ou mais,
ou todas.

Esperei um não.

Esperei um pare.

Ninguém era páreo

para um rei.

Tirei.

Inserida por kikoarquer

Perguntam meu nome querendo dizer Pedro.

A data do meu aniversário, pedindo presente.

Qual a minha opinião sobre patos, bigodes, bolsas e crentes?

A rachadura na parede ouve, nitidamente, meu quack-quack, nãoseioquelá, deuses.

Já Pedro pedreiro, penseiro

só esperando seu trem

que só vai
que só vai
que só vai

E eu aqui,

já desisti de me empolgar,

só vejo um bife desfocado a tagarelar.

Inserida por kikoarquer

Para
vê-la
olho
o que vela
o olho.

Então
meu desejo
logra
a manobra
que vejo.

Inserida por kikoarquer

⁠Depois do meu "oi",
um "quem é vivo sempre aparece!"

Mas eu nunca estive sumido,
nem mesmo aparecido.

Por fim, como eu lido?

Ah, agora sim,
dessa vez, apenas desapareci.

Inserida por kikoarquer

⁠Juramento do Aprendiz

Juro que sempre serei um aprendiz para a vida,
Utilizarei meu trabalho para me autorrealizar,
e para promover a felicidade humana.

Prometo que vou respeitar e compreender a todos.
Serei honesto, ético e sempre trabalharei com paixão.

Amarei toda a natureza,
até mesmo sua forma mais simples,
assim como respeito o meu conhecimento.

Aprenderei com o passado,
Viverei o presente,
Planejarei um bom futuro para todos,
E sempre sentirei Deus no meu coração,
Para que todos possamos viver juntos num mundo bem melhor.

Inserida por kikoarquer

⁠Se apito pro estúpido sua estupidez,
Ele finca firme no rito, me bica, me atrita
e desonra meu talvez.

Inserida por kikoarquer

Sobram dedos nas mãos, para o número de pessoas que têm o meu respeito e consideração.

Inserida por BetoMuniz

Fico feliz quando descubro que algumas pessoas tentam atrasar o meu lado, se fazem isso, é porquê reconhecem que estou à frente deles.

Inserida por BetoMuniz

Gosto de ficar comigo,
sentir o meu abrigo,
encontrar a paz ou
não encontrar, enfim,
saber ou
não saber de mim
Quem sabe?
Quando é que vamos entender a nós mesmos
Senão em cada amanhecer
em cada entardecer
em cada dor, suspiro, ou alegria
em cada ausência, presença,
na monotonia do dia a dia
Nas surpresas da vida
vou sentindo o meu caminho
percebendo se gosto de azul ou de vinho
de céu, de chão, de coração ou razão
Guardo algumas partes de mim
algumas distribuo poraí
Algumas não gostaria de ter
e em algumas poucas coisas
sinto orgulho de mim
É bom às vezes se recolher
se entreter de si mesmo
perceber o que está em haver
olhar pra dentro de si
se aconchegar em seu próprio colo
cuidar não só da imagem que vê no espelho
mas daquele cantinho todo especial
onde você guarda a sua alma...
Onde você guarda a si mesmo.

Inserida por lskato

Mês de março.
Meu mês.
Ali cabe a palavra amor. Cabe a palavra Amo.
Cabe a palavra roça, e a palavra Roma.
Cabe a palavra mar.
Cabe a palavra aço.
Mês de março...
Ele amanhece chuvoso,
Impestuoso,
Para lavar tudo e todos.

Para "aniversariar" os piscianos,
Todos os piscianos, em seus mares de emoções, comoções e Invenções.
Vem, feminino, todas as mulheres, homenagear.
"São as águas de março", já diziam
Antônio Carlos e Elis Regina!
Tantos "marços" em uma canção só.

Vem, mês querido,
Me presentear
Com o prazer dos 30 anos.
Venha, mais um ano
Venha, outros planos,
Me mostrar.
Venha com mar de amor,
Com amor de aço,
Venha roçar-me
Com um Coliseu de espetáculos,
Com amor de mar...

Inserida por lskato

⁠Pois, ao fim de tudo, meu ser é um crime;
e meu sofrer, um castigo sem fim.

Inserida por ollyescritos

⁠O que sou agora
senão as sobras
do meu antigo eu?

Inserida por ollyescritos

⁠Nada de útil faço,
senão escrever—
e o faço à custa
do meu próprio sofrer.

Inserida por ollyescritos

⁠Não posso aproveitar todas as oportunidades que me são oferecidas, porque nem todas me cabem no meu propósito de vida ou nos meus valores.

Inserida por Augusto2012