Mesmo Distante Sempre Estarei te Olhando

A verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.

Sou uma ótima dona de casa: sempre que me divorcio, eu fico com a casa.

O drama de uma vida sempre pode ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo nos ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não, lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? Nada. Deixara um homem porque quisera deixá-lo. Ele a perseguira depois disso? Quisera se vingar? Não. Seu drama não era o drama do peso, mas da leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser.

A paciência é uma maldição de família. Há sempre um coringa que não se deixa iludir. Quem quer entender o destino, tem de sobreviver a ele.

De me sentir sempre como me sinto quando chega a tarde. Um horário protegido pelas horas secas da manhã e frias da noite. Um horário para dormir sem ser o sono oficial e pra amar sem ser o amor oficial. Um horário não-oficial que acaba sendo mais vida do que os outros.

Sempre achei que esse amor era coisa de quem não tinha nada melhor para fazer. Eu só o sentia porque estava infeliz naquela vida pacata. Só por isso. Resolvi então agitar a vida pacata. E comecei a sair mais de casa, enxergar as pessoas ao meu redor, mais viagens, mais baladas. Amor é coisa de gente pacata e agora que eu tinha uma vida agitada, poderia, finalmente, mandar esse amor embora. Tchau, coisinha besta.

É importante entender que o sofrimento quase sempre é uma opção individual.

Terei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer. Não sei viver de mentira. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.

Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respirar nossas fraquezas.

Permita-se ser feliz sempre, sem se importar como, onde ou quando, a vida não para, não perca tempo para fazer, ter e viver algo.

As pessoas sempre chegam na hora exata nos lugares onde estão sendo esperadas.

O maior espetáculo para o homem será sempre o próprio homem.

Essa sensação estranha de sempre precisar de alguém. Alguém pra conversar, alguém pra me fazer rir ou só alguém pra não me deixar chorar.

É necessário conhecer seu próprio abismo. E polir sempre o candelabro que o esclarece.

A vítima esta sempre alheia ao mal.

RUÍNAS

Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!

E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!

Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!

Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... deixa-os tombar...

O caminho mais curto é sempre tentar mais uma vez.

Minha vida é sempre uma montanha russa e, daqui a pouco eu estou subindo outra vez.

A rotina é sempre a mesma: uma pessoa entra na minha vida como quem não quer nada e quando ela se torna vital para mim, decide ir embora.

As verdades que nos salvam sempre foram anunciadas por uma minoria... e rejeitadas pela maioria."