Mesmo Distante Sempre Estarei te Olhando
A MINA QUE CONHECI HÁ UNS DIAS
Ela cozinha, e é esperta,
E sempre cai nas minhas.
Ela é linda, e se acha careta.
Tira notas ruins às vezes,
Mas garanto que o motiva.
Ela se perde em si mesma,
E se acha má às vezes.
Ela é estranha, é igual a mim,
Sente as mesmas coisas.
Isso se torna assim:
Real como a vida,
Pode ser um domingo ruim.
Pode ser uma pessoa qualquer,
Pode ser digitada ou escrita,
Ou talvez o amor da minha vida.
Mas tudo à mão,
Porque sempre que a busco,
Eu fujo da minha triste solidão.
E nela encontro a minha paz,
E a minha, talvez, única salvação.
NO LUGAR
Sempre que o amor contar,
Eu vou me expressar,
Pois não sei quem sou.
Quando a luz se apagar,
E pelo altar eu andar,
Vou me lembrar de você.
Todas as estrelas me fazem pensar
Que você não está...
Mas agora é tarde demais,
E a hora se passou por passar.
Mas o sentimento,
Que é coisa de momento,
Não pode passar...
Passar...
Senhor do Astro
Sempre que o sol
Vier tentar apagar
As minhas lembranças
Da noite
Quando eu esquecer,
Peço que me faça recordar
Das coisas boas e amargas
Que desconheço
Realize de uma vez
Aquilo que idealizei
E torne-me menos dor
Mas sonhe, sonhe por mim
Quando notar, tenha apenas a mim
Quando a luz sumir, escape do laço
Vier iluminar, e me perder de novo
Na flor da pele, senhor do astro
Ouço sempre que posso
Se eu ouvir tua voz, despreparado,
Me sinto até atropelado,
De tanto, tanto te amar.
Como pode ser algo tão belo,
Tua voz, doce e singelo,
Me faz querer cantar.
Quero correr pros teus lábios,
Nos teus cachos tão sagrados,
De tanto, tanto esperar.
E se encontrar algum defeito,
No teu corpo, no teu jeito,
Eu juro, vou detalhar.
Como pode haver tanto amor,
Transbordando em teu calor,
Na pele a se revelar.
Tua pele é lisa, é poesia,
Teu corpo me hipnotiza,
Teu andar me faz parar.
Teus olhos, que tanto persigo,
São desejo, são perigo,
De tanto te imaginar.
Você não nega que me ama,
Nem diz que a noite se derrama,
Quando eu começo a sonhar.
Amor, quanto tempo eu te peço,
Só um momento, só um acesso,
Pra te poder lembrar:
Que quanto mais longe eu estiver,
Mais eu só penso em você,
Meu peito só quer guardar...
Eternamente... o teu nome, o teu olhar.
Carta para quem for me ceifar
Esta carta sempre ficará aqui.
Não sei bem o que está por vir —
Nem no porvir, nem no abrir do dia.
O tempo não pára, nem mesmo pra tomar água.
Componho sempre que posso, e informo:
Informo à morte que venha, mas fique.
Fique viva, ou viva. Mas não fique.
Peço que aprecie a grande mentira da vida.
Mas não me esconda a verdade crua,
Nem me ofereça curas
Que desperdiçam minha solidão —
Muito menos me venda suas almas.
Junte-se em grupos de ceifadores,
Analisem-me… e, se um dia vier partir,
Que devas me levar junto a ti, peço.
Peco. E talvez — eu nunca nego.
Me despeço
Movo-me sempre que posso, me despeço.
Mudo-me sempre que vejo, não te peço.
Sou novo, eu me movo, mas me despeço,
Pois, pós-abraço, me despeço.
Sou grato, mas me empresto, te despeço.
Sou simples, porém o cansaço reina — me despeço.
Despeço-me tanto quanto imaginaria,
Pois o hoje, o espeço, expresso, pode não só se despedir,
Mas também reprimir algo novo.
Que a morte não se despeça — quero que venha, mas demore.
Quero que seja um pedaço da despedida,
E não pagarei o preço.
Me despeço.
O extremismo é um corredor veloz, mas sem pernas: precisa sempre das pernas e do lombo de um asno para avançar.
Assim podemos sempre saber que os homens poderiam viver com boa vontade e compreensão uns pelos outros, porque um dia de cada ano o pequeno Divino Príncipe da Paz ainda os obriga a fazê-lo.
Voos emprestados
As badaladas da Igreja Matriz
São Francisco de Assis
sempre semeiam o imutável
que reinicia para a vida.
Lidar com a franca neblina
por Rodeio e que habita
no meu peito jamais desafia,
porque cada canto conheço.
O tempo não é o problema
porque passo por ele
e verdadeira é a recíproca,
e vira por método poesia.
Para onde o mundo caminha
a minha consciência acompanha,
e o coração nunca se engana
nem mesmo na rota que traça.
Porque das aves sublimes
do Médio Vale do Itajaí
sobre o Rio Itajaí-Açu na direção
do amoroso Pico do Montanhão,
os pés pediram o voos emprestados.
Parto sempre em vantagem em relação aos meus opositores, porque eu,
sou sempre eu, e eles, não sabem o que são.
Sempre que estou só, parece que tenho toda a gente do mundo ao meu redor.
Outras vezes, basta-me a companhia de duas pessoas, para me sentir o homem mais infeliz e solitário que alguma vez existiu.
INDIFERENTE OU TALVEZ SEMPRE TRISTE
A tristeza inventa sabores de doçura
E se o triste diz isso a alguém contente
Sempre de frente ou com ar diferente
O outro lhe responde ser loucura.
Tão triste é ser triste já sem cura
Aos olhos malignos de satânica gente
Que nunca sentiu e jamais sente
A alegria de ser triste com ternura.
Tantas vezes sonhei ser sorridente
Cantar e dançar nos palcos do mundo
No rir só por rir tão indiferente.
Arrependi-me logo em tom profundo
Do alegre de ser dessa obscura gente
Prefiro ser triste que alegre ser imundo.
Quase sempre os olhos são o melhor espelho da alma, sobretudo após a ressaca de uma noite de vaporizações e euforias etílicas.
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