Mentira
A ARTE DE NOSSO TEMPO
(Bartolomeu Assis Souza)
Os homens e a existência...
Pálida e sem graça
Haverá gestos honestos sem sentença
Os bons têm medo
de exercitarem a bondade
essa rotulada de hipocrisias
Vivemos o absurdo, um outro lado
Vivemos virtudes ridículas, inversões de valores
Essa é a arte de nosso tempo,
pálido e insano, cruel e bronco
Essa arte tramada é a mentira
Maquinações e falsidades...
Que nos levam a desconfiar
de nosso próprio testemunho.
Negritude
Ouço o eco gemendo,
Os gritos de dor,
Dos navios negreiros.
Ouço o meu irmão,
Agonizando a fala,
Lamentando a carne
Pisada,
Massacrada,
Corrompida.
Sinto a dor humilhante,
Do pudor sequestrado,
Do brio sem arbítrio,
Ao longe atirado,
Morto e engavetado,
Na distância do tempo.
Dói-me a dor do negro,
Nas patas do cavalo,
Dói-me a dor dos cavalos.
Arde-me o sexo ultrajado
Da negra cativa,
Usada no tronco,
Quebrada e inservida,
Sem prazer de sentir,
Sem desejos de vida,
Sem sorrisos de amor,
Sem carícias sentidas,
Nos seus catorze anos de terra.
Dói-me o feto imposto ao negro útero virgem.
Dói-me a falta de registro,
do negro nunca visto
Além das senzalas,
No comer no cocho,
No comer do nada.
Sangra-me o corte na pele,
Em abertas feridas,
De dores doídas,
No estalo da chibata.
Dói-me o nu do negrinho
Indefeso escravozinho,
Sem saber de razões.
Dói-me o olho esbugalhado,
No rosto suado,
No medo cravado,
No peito do menino.
Dói-me tudo e sobre tudo,
O imporque do fato.
Meus pêsames sinceros à mentira
multicolor da princesa Isabel.
Mas contudo,
Além de tudo
E muito mais por tudo,
Restou-me invulnerável,
Um imutável bem:
Ultrajadas as raízes,
Negados os direitos,
Ninguém roubou-me o lacre da pele.
Nenhum senhor. Ninguém!
Um alicerce construído com mentiras se desfaz no primeiro segundo em que uma das verdades vem a tona.
Não é preciso que a máscara caia para sabermos o que há por trás. Isso já pode ter acontecido a muito tempo, e a máscara caída é somente a cereja de um bolo, que teve a mentira como ingrediente principal.
Cuidado !!!
Nem tudo é o que parece ser. As aparências enganam...há quem inspire humildade, porém arrota arrogância.
Só enxergamos
duas coisas nas pessoas:
O que queremos ver
e o que elas querem mostrar.
No mais... a mentira se passa pela verdade
e as duas andam por ai a distrair a sociedade.
O grande barato da felicidade é a eterna busca e os que dizem que já a encontraram, estão mentindo.
Existem os fatos brutos. Porém a partir do momento em que aplicamos a linguagem, as falhas começam a acontecer. E quando vêm os juízos de valor, acabamos com mais ilusões do que verdades.
nos conflitos da dualidade
terminamos cedo
começamos tarde
o que nos cura também arde
onde até o covarde
precisa de coragem
o amor vira ódio
nem sempre os vencedores estão no pódio
sérios de tanto brincar
os erros ensinam a acertar
onde obtemos calma na ira
nessa loucura onde até a verdade
é, na verdade, mentira
O problema são as cordas, quando olho para você, vejo um amontoado de cordas presas em seu corpo e em sua face, você mal pode se mexer sem se contorcer sobre si mesmo. Cada uma dessas cordas é uma mentira que você conta, um sorriso falso durante seu dia "imaginário", uma falsa verdade que lhe contaram e agora é sua salvação, afinal você precisa mesmo de uma salvação, precisa ser salvo, salvo das cordas que você mesmo colocou lá
Você pode fingir o quanto quiser, mentir o quanto quiser, falsos sorrisos e falsas promessas, mas no fim da noite, será você chorando escondido, não eu. Toda as noites durante seu banho, ou seu sono solitário, será sempre você e suas lágrimas. E ninguém poderá te ajudar pois, seus "amigos", seus "amores", suas "verdades" são tão reais quanto seu reflexo no espelho.
A triste estória de uma menina desaparecida/falecida/morta por negligência, em Portugal, há 13 anos!... e que por tal, talvez fique a fazer parte da nossa história...
A VERDADE da mentira...
Como em mim, sinto pasmo, por tão ver;
A imprensa em meu país, a ver tão mal;
Havido, a uma menina, em fazer tal;
Por quem TODOS sabemos, culpas ter!
Que pena me dá ver a incompetência;
A reinar neste pobre Portugal;
Aonde, sabemos, quem fez tal mal;
Tão visto, na dos CÃES; tão PURA essência!
Apreciai: o tal, do nosso inspector;
Tão dito: na “verdade da mentira”;
Que foi tão rejeitado, por sacanas!...
Que tão parecem em tais, não ter dor;
Dada a mentira, que tanto em tais, gira;
Dada a secura, havida; em suas canas.
Obs. Não comentem nada neste poema, porque as bestas culpadas nele havidas, são PERIGOSAS!!!!!!!
Com um profundo lamentar, por ver tal, [a nossa pobre imprensa] a tais fracos, alimentar/por credibilidade, lhes dar;
“Embora pareça bobagem, as conversas do primo Joel, carecem de peneiragem. Muitos fatos ele aumenta e da verdade se afugenta. Pra entender é preciso de prática e adoção de uma tática. É questão de CALIBRAGEM, com trinta por cento de defasagem, a gente fecha a contagem. Quando ele fala de dez, numa pesca de traíra, a gente já entende sete, descartando os três da mentira. Pior é sua irmã do meio, que precisa de mais calibre, na taxa do manuseio; dela só se aproveita a metade e o resto vai pro escanteio. No convívio com o sujeito, vai se pegando o jeito, identificando o trejeito e descartando o rejeito.”
Separados por eras, eles observam as estrelas, banhados pela luz de algo tão distante e talvez já inexistente, assim como a verdade que eles acreditam sobre suas vidas.
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