Mensagens sobre o Vento
Sementes da Gratidão
Acordo e sinto o vento,
o cheiro da terra molhada,
o calor do sol na pele,
e percebo — sou parte do milagre.
Grato pelos passos que me trouxeram,
pelas quedas que me ensinaram,
pelos olhos que cruzaram meu caminho
e acenderam luz quando tudo era sombra.
A vida não me deve nada,
e, ainda assim, me entrega tudo.
Em cada abraço, em cada sorriso,
existe um universo inteiro dizendo:
“Você não está só.”
Grato pelas manhãs que começam,
pelos desafios que me moldam,
pelos silêncios que me fazem ouvir
o que o mundo, às vezes, esquece de dizer.
Carrego no peito uma prece muda,
uma canção sem som,
mas cheia de sentido:
“Obrigado, vida.”
O gosto de junho
O vento de outono ainda lembrava o som da sua risada. Ela não sabia mais o que sentia ao ver seu nome escrito num papel antigo, era ternura, era tempo, era um tipo raro de saudade que não dói, só abraça. E de tudo o que ficou, o que mais voltava era o sabor daquela comida estranha, feita com mãos que tremiam só de vê-la feliz. Naquele 12 de junho, à sombra da árvore que abrigava dois corações sem morada, ela descobriu que o amor, às vezes, não precisa durar… só precisa ter existido.
UM POEMA BONITO
Apanho palavras ao vento...
E pesco palavras no mar
Pelo extensivo firmamento
Sem nenhuma desperdiçar...
Para fazer um poema bonito...
Dedicá-lo a um bem querer
Que tenha o que acredito
E meus olhos apreciam ver...
Com minha alma iluminada...
E a tua alma em comunhão
O poema que diz e não fala
Coisas que tenho no coração...
Levando-lhe uma esperança...
Ao encontrar o que buscou
Se a maior idade nos alcança?
É só reler o bê-a-bá do amor...
Deixando-lhe uma certeza...
Do passado já dissolvido
E cabe a nós a firmeza
De um futuro prometido...
(UM POEMA BONITO - Edilon Moreira, Fevereiro/2020)
POESIA MUNDANA
A minha poesia mundana...
Não fica parada ao vento
Viaja por longeva semana
Buscando desbravamento...
Vagueia pelo breu do céu...
E passeia sob a luz do dia
Às vezes é doce tal o mel
Ou somente sal da maresia...
Vivaz como toda criança...
Tem a calma de um ancião
E traz a cor da esperança
Realçada na imaginação...
Na beira do mar, nasce, vive...
Atravessando as 24 horas...
E lembra-me onde estive
Preservando boas memórias...
(POESIA MUNDANA - Edilon Moreira, Agosto/2022)
No topo da árvore das decisões, o vento traz rumores diversos. Uns sussurram acordos inéditos, outros proclamam cessar-fogos que nunca se concretizam.
Balançadas pelo vento
as bandeirinhas
já estão dançando,
vai ter Festa Junina
na Coxilha Rica.
Com Pinhão cozido
ou na chapa,
com Chimarrão na mão
e com o quê é próprio
do Sul se celebra
a tradição por toda
a bela Santa Catarina.
Com tudo o quê
se pede, se pode,
na serra, no mar,
e se faz arraial,
o importante é ter
o seu sorriso sem igual.
Entre o não querer e o não poder há uma linha tênue – frágil como bruma ao vento. Quando mal interpretada, essa linha pode se romper e abrir um abismo de desentendimentos irreversíveis.”
Assim como o vento invisível aos olhos move as ondas do mar, a força da oração move nossa vida em direção ao Coração de Deus, fonte Eterna de Amor e Graça que Tudo pode Fazer com Sabedoria e Poder.
Vem a mim igual vento furioso varrendo areia do deserto, amor forasteiro quente poderosa mulher, de olhar encantadora firme de alma corajosa es tu mulher virtuosa.
Gota sombria que escorre no vento,
Perfume amargo de um último lamento.
Vem sutil, como beijo em silêncio,
Trazendo o fim num toque tão denso.
Não grita, não chama, apenas sussurra,
Seu cheiro é flor que ao toque ezala.
Mistura de medo, mistério e sorte,
Na pele, a marca: o cheiro da morte.
Goteja no tempo, invade o ar,
Como se o mundo parasse pra olhar.
Não tem cor, nem rosto, nem norte —
Apenas perfume... gota de morte.
E quem respira, sem saber, se entrega,
À dança final que a noite carrega.
Mas há beleza, mesmo no fim,
Na gota que leva e dissolve o "sim".
Amor gera beleza em amor,
Puro, com vento em seu andor.
Saudade, a marca; n'alma, tristeza.
A linha desse tempo tem sua beleza.
Suor que escorre em seu rosto:
Colher uma parte, tempo exposto.
Que o amor seja leve como o vento, simples como um sorriso e incondicional em cada batida do coração.
Amor ou Vento
Às vezes penso que amei —
mas talvez tenha apenas nomeado
um vazio bonito demais
pra continuar sem nome.
Disseram que amor aquece,
mas o que senti
foi mais como brisa:
toca, some,
me deixa tonto…
mas nunca fica.
Te olhei como quem busca casa,
mas será que era você,
ou só a vontade absurda
de enfim encontrar abrigo?
Me doei como quem aposta alto,
sem saber se o jogo existe,
ou se fui eu quem inventou
as cartas, o prêmio e o risco.
Era amor?
Ou só silêncio com cor?
Um eco daquilo que esperei ouvir?
Você sorria,
mas era por mim
ou só por hábito?
Talvez amar seja isso:
um tropeço constante entre
o que é e o que queríamos que fosse.
E o pior —
talvez nunca se saiba.
Talvez amor verdadeiro
nem faça barulho.
Ou talvez ele nunca tenha vindo.
E eu apenas dancei sozinho
com o vento.
Lá no Alto da Sé,
olhei para vários Recifes,
com seu mar azul, ora verde,
que segue vento, vai e vem, vai...
Flores no campo, cores a brilhar,
Cada pétala é um sonho a flutuar.
O vento acaricia, suave e sutil,
Despertando em nós o desejo febril.
Deixa o céu te ver
Quando nada mais te fizer sentido,
sai.
Senta lá no vento.
Se permite o silêncio.
Se ele não te sussurrar uma resposta,
pelo menos o Sol já te enxugou as lágrimas.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Entre o Silêncio e o Vento
No fio da tarde, o tempo se dobra,
carrega lembranças no sopro do ar.
O mundo respira, mas quase não fala,
tudo que importa começa a calar.
Os passos se perdem nas sombras do chão,
mas dentro de mim, há fogo e caminho.
Mesmo na dor, renasce a esperança,
feito uma flor brotando sozinha.
O olhar se levanta, encontra o infinito,
não pelo céu, mas pelo sentir.
Pois quem já caiu, aprende o segredo:
é no silêncio que a alma decide existir.
Olhando o mundo com outros olhos, você notará que o vento, quando encontra o homem, o açoita, quando encontra a mulher, a abraça.
O frio tem voz...
Ele fala no silêncio das madrugadas, no vento que corta a pele, no vazio das ruas desertas.
O frio sussurra ausências, revela solidões, convida à introspecção.
Mas também ensina: é no frio que se valoriza o calor, é no inverno da vida que se aprende a força da esperança.
Toda estação fala. E o frio… também tem voz.
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