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Fera Ferida

Eu sei!
Quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei!
O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

Eu sei!
Que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei!
Que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci...

Gosto de ver um homem orgulhar-se do lugar onde vive. Gosto de ver um homem viver, de modo que seu lugar se orgulhe dele.

(...) A toda hora, em todos os lugares, a morte está se oferecendo. Mais difícil é continuar vivendo. Eu continuo. Não sei se gosto, mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer e ainda não sei como será. (...)

Li uma vez que você vive não sei quantas mil horas e pode resumir tudo de bom em apenas cinco minutos. O resto é apenas o dia-a-dia. Um olhar, uma lágrima que cai, um abraço… Isso é muito pouco na vida. Então, isso vale mais que tudo para mim.

Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta, vive na ignorância, na sombra, à mercê dos dias, do tempo.

Eventualmente, todas as coisas se encaixam. Até então, ri da confusão, vive os momentos, e percebe que tudo acontece por uma razão.

Por toda a parte o homem encontra oposição, vive continuamente em luta, e morre segurando suas armas.

Quem vence sem risco, triunfa sem glória... Não tenha medo da vida, não tenha medo de vivê-la...

Sim, estarei atento. Mas não sou mais eu que vivo, e sim o seu amor que vive em mim.

O amor vive neste sutil fio de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido.

Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão.

Não procure pelas respostas que não podem ser dadas, pois você não seria capaz de vivê-las

Não te iludas. O ontem já se passou, o amanhã ainda não existe. Vive, pois, a única certeza que tens agora: este dia!

Uns Versos Quaisquer

Vive um momento com saudade dele
Já ao vivê-lo . . .
Barcas vazias, sempre nos impele
Como a um solto cabelo
Um vento para longe, e não sabemos,
Ao viver, que sentimos ou queremos . . .

Demo-nos pois a consciência disto
Como de um lago
Posto em paisagens de torpor mortiço
Sob um céu ermo e vago,
E que nossa consciência de nós seja
Uma cousa que nada já deseja . . .

Assim idênticos à hora toda
Em seu pleno sabor,
Nossa vida será nossa anteboda:
Não nós, mas uma cor,
Um perfume, um meneio de arvoredo,
E a morte não virá nem tarde ou cedo . . .

Porque o que importa é que já nada importe . . .
Nada nos vale
Que se debruce sobre nós a Sorte,
Ou, tênue e longe, cale
Seus gestos . . .
Tudo é o mesmo . . .
Eis o momento . . .
Sejamo-lo . . .
Pra quê o pensamento?

Cada um ali vive intensamente sua vida, lhe dá um peso que equivale à imagem que fazem de si e as suas expectativas sobre os outros. Cada um ali se defronta com a leveza quando se despem disso, e suas vidas se tornam então insuportáveis.

Questionaram a razão pela qual eu perdoo tão facilmente, e eu respondi: eu desculpo, perdoar é mais difícil. Mas acabarei sempre por perdoar, reagindo a minha maneira. Não porque sou ingênua ou quero mostrar que sou boa pessoa, mas sim para mostrar que sou superior a todas as pedras e punhais que a vida me irá por a enfrentar.

Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem ...

CANÇÃO

Viver não dói. O que dói
é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.

Que tudo o mais é perdido.

Para quem vive segundo os verdadeiros princípios,
a grande riqueza seria viver com pouco,
serenamente: o que é pouco nunca é escasso.

Quem não ama o seu semelhante vive uma vida estéril e prepara um túmulo triste para a sua velhice.