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Medo da Chuva

É pena
Que vocĂȘ pense
Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E nĂŁo posso partir
Como as pedras imĂłveis na praia
Eu fico ao teu lado, sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu nĂŁo pude viver...

Eu perdi o meu medo
O meu medo
O meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prĂĄ terra
TrĂĄs coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram
Sozinhas no mesmo lugar...

Eu nĂŁo posso entender
Tanta gente
Aceitando a mentira
De que os sonhos
Desfazem aquilo
Que o padre falou
Porque quando eu jurei
Meu amor eu traĂ­ a mim mesmo
Hoje eu sei!
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez
Uma vez...

Eu perdi o meu medo
O meu medo
O meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prĂĄ terra
TrĂĄs coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras
Que choram sozinhas
No mesmo lugar
Vendo as pedras
Que choram sozinhas
No mesmo lugar
Vendo as pedras
Que sonham sozinhas
No mesmo lugar...

NĂŁo tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito... Faça a sua parte, se doe sem medo. O que importa mesmo Ă© o que vocĂȘ Ă©.

A gente tem tanto medo de penetrar naquilo que nĂŁo sabe se terĂĄ coragem de viver.

A crise da autoridade , começa em casa , quando temos medo de dar ordens e limites ou mesmo castigos aos filhos. Estamos iludidos por uma série de pscologismos falsos. Muito crime , pouco castigo! Leis antiquadas, ou insuficientes. Assim chegamos, como reféns em casa ou ratos assustados na rua.

Joguei sobre vocĂȘ tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. DifĂ­cil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgĂȘncia. E uma compulsĂŁo horrĂ­vel de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça.

Hipocrisia Ă© falar mal de quem faz tudo aquilo que vocĂȘ sempre quis fazer mas tem medo.

Eu acho que realmente tenho medo de ser feliz, porque toda vez que me sinto feliz, alguma coisa ruim acontece.

Quem vence sem risco, triunfa sem glĂłria... NĂŁo tenha medo da vida, nĂŁo tenha medo de vivĂȘ-la...

Que as outras pessoas e o medo nunca te vençam. Seja apenas tu a derrotar a ti mesmo, pela graça de teres superado todos os teus limites!

Que corajosos somos nĂłs, que apesar de um medo tĂŁo justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistĂȘncia mas sabendo que para sempre Ă© impossĂ­vel recusĂĄ-lo.

Eu tenho medo da força absurda que eu sinto sem vocĂȘ, de como eu tenho muito mais certeza de mim sem vocĂȘ, de como eu posso ser atĂ© mais feliz sem vocĂȘ. Pra nĂŁo pensar na falta, eu me encho de coisas por aĂ­. Me encho de amigos, bares, charmes, possibilidades, livros, mĂșsicas, descobertas solitĂĄrias e momentos introspectivos andando ao Sol. E todo esse resto de coisas deixa ao pouco de ser resto, e passa a ser minha vida, e passa a enterrar vocĂȘ de grĂŁo em grĂŁo.

Ontem vi tudo acabado, meu cĂ©u desastrado, medo, solidĂŁo, ciĂșme. Hoje contei as estrelas e a vida parece um filme.

Quando estou sozinha procuro nĂŁo pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

As pessoas que vocĂȘ tem mais medo de perder, sĂŁo as que saem da sua vida o mais rĂĄpido possĂ­vel.

Tenho medo de te ferir. Mas acho que precisamos 'falar seriamente'. Desculpe, mas acho que sim, sem fantasia, sem comicidade. Me pergunto sempre se vocĂȘ nĂŁo teceu em volta de mim uma porção de coisas irreais - se vocĂȘ nĂŁo estĂĄ projetando em mim qualquer coisa como um prĂ­ncipe encantado - esperando a minha volta como quem espera a salvação...

Errado Ă© vocĂȘ deixar de fazer alguma coisa com medo do que os outros vĂŁo pensar.

VocĂȘ nĂŁo pode ter medo de perder quem vocĂȘ ama para alguĂ©m, afinal vocĂȘ nĂŁo tem as pessoas. VocĂȘ estĂĄ com elas. Logo, se vocĂȘ nĂŁo as possui, vocĂȘ nĂŁo pode perdĂȘ-las.

E MacabĂ©a, com medo de que o silĂȘncio jĂĄ significasse uma ruptura, disse ao recĂ©m-namorado:
– Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O medo Ă© mudo; os aterrorizados falam pouco, parece que o horror diz: silĂȘncio!

Olho para trĂĄs e vejo aquela menina que queria entender tudo, com medo de que nĂŁo coubesse tamanha quantidade de informação dentro de si. Coube e ainda cabe. E quanto mais entra, mais sobra espaço para a dĂșvida. Compreendo hoje que nunca entenderei a morte, os sonhos, a sensação de dejĂĄ-vu e as premoniçÔes. Nunca entenderei por que temos empatia com uma pessoa e nenhuma com outra. NĂŁo entendo como o mar nĂŁo cansa, nem o sol. NĂŁo compreendo a maldade, ainda que a bondade excessiva tambĂ©m me bote medo.

✹ Às vezes, tudo que precisamos Ă© de uma frase certa, no momento certo.

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