Mensagens Noturnas
AMOR COMERCIAL:
É fria e úmida a chuva que cai
Madrugada adentro.
E eu a senti-la aqui sozinho
Encontro esse poema, meu alento,
Esse poema comercial... Ele versa o amor
Fala do amor? Ou de amor?
Ah! Quem falar do amor seria capaz?
Sobre a vidraça em brumas que nos separa
Eu posso exprimir seu rosto,
Meu sonho é comercial!...
Porque assim são iguais todos os textos,
Todas as cenas, e todos os temas,
De amor... São iguais.
Do amor que se expele que se explicita.
Eterno (...). Que como o ódio, e como a libido,
O homem prova para reprovar
E falar de amor é comercial.
Também é comercial,
A criatura que não é do criador.
Deveras minha poesia é comercial.
Sozinho de madrugada em você fico a pensar.
querendo você comigo pra poder me esquentar.
Se tive se você comigo muito feliz estaria agora.
Pena não pode fazer nada e te chamo a toda hora.
No meu canto aqui agora em minha memoria me vem você.
E logo depois vem o medo de te perde.
Prometo te fazer feliz pra jamais te ver sofre.
Pois depois que te conheci jamais quero te perde!!!
Sonhar é muito mais que ter meras ilusões noturnas, é executar o que pensamos com a certeza de vencer.
No fim dos sonhos.Entre a madrugada e o amanhecer,resta a esperança de que acordar seja, o romance de uma única vida inteira,que se dispos a amar. E para quem já viu o amanhecer,tudo pode,tudo se tem e tudo é capaz de suplicar se não for amor,pois no fim dos sonhos,ficamos nós inteiros,abarcados em nosso barco do destino que traz a paz e felicidade."Sozinhos".
Notívaga
Sou notívaga, perambulo nas madrugadas
como as corujas, empertigadas, em cima dos muros.
Ouço os sons da madrugada, os que estão fora e
os que tenho dentro de mim.
Silêncios quebrados por sons de pássaros noturnos,
pessoas que passam, chave na fechadura, criança que chora.
Cortam a madrugada o choro dos amores mal resolvidos,
Os sonhos ainda não vividos, o som de risos perdidos na memória.
A madrugada está cheia de sons, música transcendental, natural
que não precisa de cordas ou teclas, vem no assobio do vento
ou nos acordes dos pingos de chuva na velha calha.
Não sei que hora o relógio marca, sei que estou acordada,
que o poema não deixa de ser uma oração silenciosa,
será que Deus ouve melhor nessa hora?
Resta depois esta vontade de chorar diante da beleza,
Resta esta súbita saudade de tudo e de nada,
até que os sons se esmaeçam enternecidos no sono
que finalmente chega...
Mais uma madrugada...
Dessa vez, revirada em reviravoltas. Como a ostra transforma a dor em pérola, reviro-me do avesso e transformo em arte.
Hoje eu perdi o sono na madrugada, levantei pra ir ao banheiro e tomar água, olhei no celular e a hora marcava 03:30, sem sono fui lá fora, o silêncio gritava e só era interrompido pelos barulhos das árvores e diante à tamanha escuridão minha mente estava mais clara que nunca.
Bailarina que surge na madrugada
Exibindo sua técnica sem dar risada
Seus olhos verdes minha tentação
Sua boca carnuda minha perdição
Bailarina que invade o meu pensar
Suspensa no ar me faz almejar
Como seria te conhecer
Como seria te entreter
Bailarina dos olhos verdes do inferno
O conhecido buraco abismo eterno
Me faz pecar só de olhar
Me faz pecar por desejar
Bailarina da internet libertou a fera
Bailarina do Instagram se torna a Bela
Mente inquieta, madrugada silenciosa, porta aberta para pensamentos profundos, uma forma de desabafo, de colocar sentimentos imponentes para fora em alguns versos declarados, um mar com fortes ondas, um coração intensamente emocionado, um vento suave que se transforma em um grande tornado, notas tocadas com emoção, uma seguida da outra, melodia terna, tensa, uma frequência sem hesitação, profundez melancólica ou o amor em exultação, sujeita à tristeza, a alma chora, mas o alívio chega, vem um momento de libertação, logo, o sono se apresenta, a inquietação continuará nos sonhos, enquanto o corpo descansa, um descanso momentâneo que produz uma certa satisfação, o que exalta a sua importância, o seu poderoso efeito de renovação.
Trago bagagens pesadas da caminhada diária. Vou abandonando cada uma pelo caminho da madrugada. Quero meu amanhecer leve, na certeza de que tudo teve um propósito com minha fé.
A madrugada foi feita pra pensar.. pra ouvir aquela rápido antiga dos anos 80 só flash backup apaixonado ..desses de fazer chorar , de tirar o fôlego... a madrugada foi feita pra refletir ..medir as consequências... tentar solucionar os porquês... eu devia ter falado isso..eu deveria ter feito aquilo..porque não calei a voz dele com aquele beijo...a gente vai ouvindo a música viajando no pensamento..a gente vai dizendo coisas que deveria ter dito e não disse naquela hora..a gente vai pensando no beijo que poderia ter dado .. enfim a madrugada é um grande psicólogo..um divã solitário da alma... a madrugada nos faz refletir , sentir , amar com mais intensidade ..sonhar e voar sem asas.. a madrugada é nosso melhor amigo secreto , proibido , silencioso, nosso segredo absoluto que a gente esconde a vida toda e só conta pra lua ... a madrugada é a solidão dos poetas , dos apaixonados... a madrugada é um diário com chave ..guardado no peito .. no silêncio da noite enluarada.. fria e de estrelas ...
#CASTIGO
Embora o mundo me condene...
Quero emprestar meu peito à madrugada...
E muito amar...
Sob a luz prateada...
Espio sem um ai...
Minha sombra nas esquinas...
E nos ventos...
Onde seus olhos estão?
Não estão a minha procura...
Tento acalmar minha loucura...
Nenhuma razão para tanto amar...
Esperar dessa maneira...
Numa cidade deserta...
Tanto sentimento...
Para coisa nenhuma?
Mas o que serve a verdade?
Não, já não me interessa promessas...
Para quem ama e muito espera...
Quem me dará os meus anos, se os perdi?
Sigo só...
Abraçado pelo frio...
Porém não vejo...
Mais que o desejo de lhe encontrar...
E seu eu morrer antes disso...
Não verei a lua mais de perto...
Isso é meu castigo...
Que o amor me dá...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poeta
MADRUGADA DE JULHO DE 2015
Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)
A tristeza e a solidão é o casal que nos
leva a pensar no que pensamos. Uma
madrugada de tristeza e solidão te leva a
pensar mais na sua vida do que 1 ano de
alegria e sorrisos falsos.
A brisa fria e calma em minha alma, faz-me consolar, sem entender mais nada, mas na madrugada me ponho á sonhar, e se faz verdade minha sina de saudade.
Saudade, fogo; silêncio, verdade. Vício. Um viajar na madrugada de sombras violeta sem palavra-espelho. Deserto. Amarela era a rosa. A sola da sandália na água do rio do bosque de árvore e poeira, muita poeira. Mescla morte, guerrilha e neve. Você?
Estou sentindo o martírio de uma importuna sensualidade.
De madrugada acordo cheia de frutos...
Quem virá colher os frutos de minha vida?
Saudade de Nada
Sozinho na madrugada
Escuto na vitrola o chão de estrelas
Olhando na vidraça aquela chuva
E minha alma esquecida escuta o céu de pedras
Sozinho na madrugada
Não tenho relógio no meu pulso
Saudade de nada
O instrumento é o violão
Desejava tocar as cordas do teu coração
Sozinho na madrugada
O amor e a chuva são como agulha e linha
Quase uma coisa só
E minh'alma se costura na sutura da solidão
Da chuva, do violão
Da linha, do relógio
E as estrelas lá do chão
Não sei a que horas giram na vitrola
Saudade de nada
Ainda é madrugada
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