Mensagens Filosóficas
Talvez eu venha a envelhecer rápido demais. Mas lutarei para que cada dia tenha válido a pena. Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer da vida. Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei. Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais. Mas jamais irei me considerar derrotado. (...) Talvez um dia o sol deixe de brilhar. Mas então irei me banhar na chuva. (...) Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas. Mas não terei vergonha por este gesto.
Os "ídolos da caverna" dependem de cada indivíduo, pois cada um de nós tem uma caverna, um lugar profundo onde guarda verdades que independem da comprovação, são certezas das quais não abrimos mão mesmo diante de provas concretas. Os "ídolos da caverna", ou os pré-juízos, podem nos levar ao erro por não aceitarmos a existência de outras verdades e de outras realidades além dessa nossa verdade íntima e profunda.
PARA PENSAR:
A música gera um tipo de prazer sem o qual a natureza humana não pode passar. (Confúcio)
Arte é a tradução do espírito por meio da matéria. (Salvador de Madariaga)
A água corre tranqüila quando o rio é fundo. (William Shakespeare)
A natureza é a arte de Deus. (Dante Alighieri)
Quanto mais leis, menos justiça. (Provérbio Alemão)
Deus nos dá as nozes. Mas não as quebra. (Provérbio Alemão)
Todas as pessoas cruéis descrevem-se como modelos de sinceridade. (Tennessee Williams)
O homem é aquilo que sabe. (Francis Bacon)
O homem é, acima de tudo, aquele que cria. (Antoine de Saint-Exupéry)
O segredo da vida está na arte. (Oscar Wilde)
O empírico se assemelha à formiga, pois se preocupa em acumular e depois comer a sua comida. O dogmático é como a aranha que tece sua teia com material extraído de si mesmo, da sua própria substância. A abelha faz o melhor caminho, pois tira a matéria das flores do campo e então por uma arte própria, trabalha e digere essa matéria".
Os "ídolos da tribo" são os enganos criados pelo nosso próprio intelecto que através de observações fáceis e parciais pode chegar a conclusões falsas, como aconteceu durante muito tempo nas observações que os homens fizeram do universo e acreditaram que o sol girava em torno da terra.
Os "ídolos da praça", ou do foro, que podem nos levar ao erro por diferenças de interpretação do que nos falam e do que falamos aos outros. As palavras são o fio condutor que podem nos levar a esse ídolo, as palavras podem fugir da nossa interpretação e criar vida e sentido próprio e nos levar ao erro.
A certeza de um Deus, que desse o seu sentido à vida, supera muito em atracção o poder impune de fazer o mal.
O ser humano e sua preocupação em seguir a receita para a felicidade, ao cair em descoberta que não existe uma, tornar-se infeliz.
A tentativa em achar uma receita para tudo é uma imagem de nossa fragilidade, como é preciso seguir algo, ocupar-se e não viver. Achar tal receita torna infelicidade maior a longo prazo, é o comodismo do que achamos necessário, achar é tornar-se infeliz.
Assim como Camus diria que a vida não possui um sentido, pois assim podemos dar a ela o sentido que quisermos...
Então para quê o desejo de seguir algo?
Eu não tenho sonhos e talvez nunca os tenha. Nem aspirações nobres e lúcidas, que com certeza não veriam em vida a luz do sol e nem encontrariam ouvido de gente, pois aspira o ser vivente e quem vive é a carne; tudo além e a mais é. Apenas a isto olhei, observei obstinadamente e encontrei. Eureka! [...] No sentido último e preciosista do termo, opto por utilizar o vocábulo sobreviver, em um sentido que já se faz "também" (talvez, a depender da definição de biologia, e assim por diante) filosófico, e não meramente biológico. O que, em suma, digo é que não vivo, sobrevivo e também por isso não sonho; encontrei e sou.
Derrota.
Talvez sempre me falta ciscos
Pois tenho medo de correr riscos
Desde o momento de soltar meus sentimentos
Para não me envolver cem por cento
Então nem sou 8 ou 80
Estou na casa dos 40
Acho justo me equilibrar
Mesmo correndo o risco de desaproximar
Me falta tudo
Principalmente ações que fazem de pessoas
Heróicas
Não vilãs
Talvez eu seja uma pessoa que não concorde com tudo
Neste mundo
Sêneca, meu conhecido
Queria correr o risco de amar e não ser correspondida
Correr o risco de defender meus sonhos em meio a multidão
Com minhas mãos vazias
E ainda me arriscar a perder pessoas de vista
Correr o risco de confiar
Sabendo que um dia eu posso ser traída
Correr o risco de tentar mesmo sabendo que eu vou errar
Talvez não seja livre ainda
Pois só quem corre riscos
Tem sua vida liberta
Mas por um triz
Eu não corro o risco
De largar tudo
E viver como você realmente diz
Quanto mais poderosa uma pessoa se autodenomina, maior é a capacidade de indignar-se – sempre com extrema violência – diante de fatos que são corriqueiros.
Tudo para essa pessoa tende a ser interpretado como um ultraje, porque ela acredita estar acima do bem e do mal, imune a julgamentos éticos e morais, e protegida contra quaisquer reveses.
Já apunhalou seu escravo hoje porque ele respingou vinho tinto em sua roupa limpa enquanto ele lhe servia?
Já açoitou sua serva porque a mulher teve a “audácia” de lhe recusar favores sexuais imundos?
E com que direito a sua empáfia e soberba lhe tornaram um ser humano tão monstruoso, tão vergonhosamente covarde, digno de asco e de desprezo?
"A verdade é uma mentira, já dizia Nietzsche. No entanto, o que querem aqueles que a produzem? açoitar os que depositam a crença cega nos seus discursos, pois já se predispuseram a apanhar sem revidar. Para a massa, a única saída seria se rebelar."
Faltou a Nietzsche ter lido Dostoievski; se o tivesse feito, não teria falado em ubermensch, pois compreenderia o misticismo que há entre o homem e seu remorso. Destrinchem Dostoievski e percebam a Verdade: Não há amoralidade. A moral humana não é um contrato social. Está aí e esta aqui, cá dentro. É impossível ignorá-la sem que se definhe como um louco, tal como o autor de O Anticristo.
Uma vez Friedrich Nietzsche disse: Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.
Só que eu acho que ele nunca ia imagina que eu ainda sorriria para esse abismo, e lhe levaria flores: com um brilho de luz que não se ofuscou em meio o abismo, tudo ficou claro e eu descobrir que o monstro era imaginário. Era eu querendo mata o meu próprio eu em meio a escuridão.
Mesmo sabendo que é uma luta diária contra o meu eu bom: e o meu eu mal, sei que a luz não se apaga, e todos os dia tenho vencido a luta contra esse monstro.
Friedrich Nietzsche certa vez disse; "Deus está morto mas o seu cadáver permanece insepulto." O Eterno não morre, isso é um fato. Mas a realidade desta frase pode ser real de forma relativa. Se você matar a imagem de Deus dentro de você, Ele será inexistente, mesmo existindo.
Nietzsche disse "Deus morreu" isso é verdade, sendo Cristo morto em uma estaca de morte, um outro ateu me disse: "Deus não existe" uma outra verdade, dada as circunstâncias que mostram que Deus está muito além da existência.
A doutrina existencialista de Sartre, Nietzsche, me ensina a cada dia que a liberdade não é o mar de rosas que a maioria pensam. Estou cada dia mais, concretizando idéias de que a liberdade é o poder que podemos ter em controlar nossos pensamentos, palavras e emoções. E o mais difícil, fazer escolhas. Cada escolha gera perdas, cada perda é acompanhada por desgostos e nos desgosto surge problemas mais graves. E é por isso que muitos não fazem escolhas e assim, não alcança a liberdade.
A liberdade está muito além de sair de casa e cometer atos defendido ou condenado pela lei do homem e a lei e Deus. É controlar nossa psique e comandar nossos sentimentos. Talvez seja a tarefa mais difícil da existência, uma luta eterna. Impossível? Ou o impossível, de fato, é só uma questão de opinião?