Mensagens de Fernanda Mello

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Rapazes, ouçam bem! Preferimos mil vezes que vocês digam (sem muitos rodeios) que estão cansados. Que não nos querem mais. A cair no clichê mais manjado do mundo: o do homem distante. (Existe coisa mais angustiante que isso?). É um tal de não dar notícia. Desmarcar encontros. Inventar desculpas. Dizer que não tem dinheiro... E insistir que aquela velha amiga é apenas uma amiga. Quando vejo uma situação dessas, penso logo de cara: eles estão subestimando a nossa inteligência? Agora descobri que não. Eles estão apenas escondendo o medo absurdo que eles têm da gente. Medo da nossa reação. Medo da gente chorar. Rodar a baiana. E afogar o poodle da mãe deles na panela de água fervente.

"Vá. CUIDE-SE. Mas cuide de SUA VIDA. Sempre é tempo de mudar e se fazer feliz."

A vida não está fácil. Nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém. Só que hoje eu tirei o dia pra agradecer.

Tanto tempo eu perdi em outros olhos, outros nomes, outros lugares. Tudo estava ali tão perto, mas era difícil o medo ir embora e te pedir: fique aqui. Porque sempre foi você. SEMPRE. Mesmo quando eu insistia que não, eu secretamente rezava à noite para você aparecer de repente e me dizer meio sem jeito: é, eu também não te esqueci.

Toda mulher é uma surpresa, uma torta mil-folhas, um bombom diferente em um lindo papel celofane. Quer provar? Eu posso acordar doce, ficar amarga e até dormir ácida sem você perceber.Mas eu quero que você perceba. Eu quero que você se alimente do que há de melhor e pior em mim. Eu quero te mostrar cada gosto, te misturar, te revirar o estômago, te virar do avesso, jogar a receita fora. (Nada de banho-maria!). O amor não tem regras, o desejo não tem limites. Minha boca é do tamanho do meu coração.

Por isso, eu peço: alguém aí coloca um pouco de vergonha na minha cara? Porque viver é ser. E eu sou, meu Deus do céu, eu sou. Meio desajeitada, meio apressada, meio abusada, mas sou.

Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há.

"Bom, pra começar, sorria. De coração. Recicle o sentimento dentro de você."

Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Mudo de humor conforme a lua. Não sou fácil.

“Mas quer saber? Eu olho pra ele e fico pensando sozinha: será que alguém nesse mundo faria o que ele faz por mim? Porque ele me escuta, me aguenta, me mima, me inspira, me faz sentir a mulher mais linda e especial do mundo. E eu acredito nele, acredito em mim e acho que o amor é a coisa mais egoísta que existe. A gente ama o outro por tudo aquilo o que ele nos faz sentir… E ser…"

Eu acho que ser mulher é a coisa mais bacana que existe. Nós somos complexas. Levemente malucas. Fofas. Temos obsessões por coisas que só nós entendemos. Morremos de frio quando a temperatura desce míseros graus. E viramos onças quando é preciso.
Somos, na verdade, seres completamente hormonais e emocionais. Nós inventamos a doçura, sabia? E gostamos de criar e recriar por natureza.

Eu quero alguém que divida o chão comigo. Quero alguém que me traga fôlego. Quero dormir e quando acordar ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro.

Porque viver é ser. E eu sou, meu Deus do céu, eu sou. Meio desajeitada, meio apressada, meio abusada. Mas sou.

"Eu acredito no amor. Não como uma salvação. Mas como um prêmio de quem consegue se achar. E se conhecer. Não acho que a felicidade do outro esteja única-e-exclusivamente em alguém. Longe disso. O que eu vejo muitas vezes são pessoas desesperadas para encontrar alguém. Mulheres lindas e inteligentes que acreditam que são menos por não serem dois. Fico triste com tudo isso. Muita gente casa sem querer. Namora sem saber os sonhos de quem dorme ao seu lado. As pessoas banalizam o amor e o colocam em pacotes. Com laços de fita e tudo. Muito chique. Da Trousseau. O que eu acho é que o mundo precisa de pessoas apaixonadas. Por elas mesmas."

"Por isso, continuo com a cabeça na lua. O pensamento nas nuvens. E, por via das dúvidas, me belisco sempre para aterrissar. Afinal, quem disse que não podemos trazer pra terra o que criamos em nosso céu?"

Eu não acredito no amor como falam por aí
Eu acredito em nós
Acredito em mim e em você.
Nossa liberdade
Nossos sonhos
Eu acredito no que somos
e no que sentimos
Quando estamos juntos.

Será que isso só não basta?
Será que amar é só o começo do dia?

Eu não acredito no amor que leio nos livros
Um amor perfeito e sem desculpas
Eu acredito no que sinto
Quando olho pra você
Seu cabelo despenteado
Nossos dias embaraçados
Verdades reais
Dias quase iguais

Será que isso só não basta?
Será que amar é só o começo?
Ou será o fim
Se não pararmos de ter medo
E acreditarmos em nós...

Sou uma eterna apaixonada por palavras e pessoas inteiras... Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E orar pra sair ainda bem melhor do lado de lá.

Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa - primeiramente - com a gente. Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem. Sem dó nem piedade.

Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou.

Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.