Mensagens de Saudades Eternas

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Quando você é jovem, acha que tudo que faz é descartável. Você se move de agora para agora, amassando o tempo em suas mãos, jogando-o fora. Você é seu próprio carro em alta velocidade. Você acha que pode se livrar das coisas e das pessoas também, deixá-las para trás. Você ainda não sabe sobre o hábito que elas têm de voltar. O tempo está congelado nos sonhos. Você nunca pode fugir de onde esteve.

Sou Tudo e o Nada. O Perfeito e o Imperfeito. O Contraste e a Contradição. Sou a Complexidade do Universo.

Sim. Eu tive filhos... Mas, acho que exageramos na dose de chá do esquecimento que lhes servi, algum dia... em algum lugar. Sei lá! já não me lembro... Faz tanto tempo!

Eu sempre acreditei em saborear os momentos. No final, eles são as únicas coisas que teremos.

Deixamos algo de nós mesmos para trás quando saimos de um lugar. Continuamos lá, apesar de termos partido. E há coisas em nós que só podemos encontrar voltando lá.

A censura nunca acaba para aqueles que vivenciaram a experiência. É uma marca no imaginário que afeta o indivíduo que sofreu. É para sempre.

Nadine Gordimer
Censorship and its aftermath (1990).

Nota: Trecho de discurso dado em 2 de junho de 1990, pelo Dia Internacional do Escritor International Writers' Day, para a PEN International.

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⁠O homem não será lembrado pelas leis que seguiu e sim pelas regras que quebrou em prol de suas virtudes.

⁠Fotos são como máquinas do tempo que nos transportam para momentos e sensações que pensávamos ter esquecido.

Os comportamentos adquiridos durante a infância nos acompanham sempre, e mesmo que tenhamos conseguido, à força de uma grande vontade, mantê-los cercados, encolhidos em um lugar tenebroso da memória, quando menos esperamos nos saltam na cara como gatos enfurecidos.

Guadalupe Nettel
O corpo em que nasci. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.

⁠Só morre pela metade todo aquele que deixa uma imagem de si mesmo nos próprios filhos.

Carlo Goldoni
La Pamela (1750).

⁠Me apaixonei pelos cenários que criei com você. Pelas nossas memórias que só existiram na minha cabeça.

⁠Eu deveria ter dito que te amava todos os dias. Eu deveria ter te dado as estrelas.

⁠Minhas cicatrizes me ensinam que sou mais forte do que aquilo que as causou.

⁠Já vivemos momentos preciosos
que pra nós, não têm preço
com histórias engraçadas e tristes,
risos, lágrimas e trocas de apreços
pra guardarmos na memória,
quero ter-te sempre por perto,
caso contrário, não será a mesma coisa,
que ainda tenhamos bastante tempo.

⁠Apologia da dor menos recente

Na indecisão clássica de suas responsabilidades e desprovido também de memória auto-valorativa, o sujeito faz apologia à dor menos recente, com o pressuposto de que ela está parando de latejar. O homem sobre o qual se faz apologia aponta para si o simulacro de uma vontade gigante de não transformar.

⁠A nostalgia é uma forma de lembrar pessoas, lugares e coisas, e desejar que não tivessem mudado. Tem uma certa doçura.

Este é o problema da história: gostamos de pensar que ela é um livro – que podemos virar a página e seguir em frente com a porra da vida. Mas a história não é o papel em que está impressa. É a memória, e a memória é o tempo, as emoções e a música. A história é o que fica com você.

⁠Boas lembranças
alegram o coração
tranquilizam a alma
trazem pra perto quem está longe.

⁠Eu quero matar teu desejo,
em todas as formas que entendes,
que sabes ou imaginas,
onde o querer se faz infinito.

Te dar o beijo mais quente,
fazer meu calor e energia
pararem teu raciocínio,
tirar-te o juízo, sem saída.

Que meu cheiro fique em ti,
na tua memória a persistir,
a ponto de procurares algo
próximo, quando estás a partir.

Que teu corpo deseje o meu,
a ponto de tuas pernas tremerem,
sentadas, só de lembrar
da química que nos aquece,
quando ocupamos o mesmo espaço.

Em meio ao silêncio que envolve o crepúsculo, caminho em direção ao local onde repousa a essência daquela que tanto amei. Cada passo é carregado de memórias, um tributo aos momentos compartilhados que agora vivem apenas em meu coração. Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim, e essa realidade pesa como um eco de saudade infinita.

Sinto o vento acariciar meu rosto, como se fossem as mãos dela tentando consolar minha dor, mas o frio vazio que me cerca é um lembrete implacável da ausência que jamais será preenchida. Mesmo assim, nos recantos da minha alma, mantenho viva a esperança de que, em algum lugar além das estrelas, nossos corações ainda dançam juntos, entrelaçados em um abraço eterno que desafia as fronteiras do tempo e do espaço.

É uma dor doce, uma lembrança agridoce do amor que transcendeu a vida, e enquanto as lágrimas silenciosas caem, sussurro ao vento: "Eu irei até você, meu amor, e um dia, além deste mundo, estaremos juntos novamente."

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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