Mensagens de Reflexão e Paixão
Eu penso tanto sobre o amor,
Que às vezes esqueço de amar.
Sentir,
tornou-se um rumor,
E o sentimento: um bla-bla-bla.
Hoje domina o temor,
E o medo de tudo o que sei falar.
Padronizei o meu amor,
E não consigo mais amar.
Com versos fracos e rima pobre,
Eu deixo aqui minha tristeza.
Comandante do meu peito,
E criadora da amargueza.
Mas insisto em correr,
Sempre rumo ao meu querer.
E pelo meu desejo simples,
de algum dia poder sofrer,
Com angústia que hei de ter,
E que só o amor irá me conceder.
Medinho bom de se apaixonar... Cada tombo, um aprendizado e a vontade de cair de novo. Ah, coração...
CONJECTURAS SOBRE AMOR E PERDÃO
O maior erro do ser humano é conjugar o verbo amar no passado, e acreditar que reatar um relacionamento é sinônimo de retrocesso na vida.
Perdoar não significa assumir uma fraqueza ou dependência, e sim admitir que não é impassível!
Passamos a vida em busca da felicidade que na maioria das vezes está bem perto, na simplicidade de momentos que deixamos passar por acreditar em paixões idealizadas.
Perde-se tempo em curvas escorregadias que não levam a lugar algum, esse tempo é cobrado pela sombra da inquisitória solidão, espraia-se o orgulho... E lá se vai o tempo, e mais tempo, até perceber que a mais pura ignorância é considerar-se autossuficiente por medo de viver uma frustração.
É nesse momento que devemos deixar de lado a carapaça, levando em conta tudo que aprendemos com doridas quedas, nos vestir de humildade e abraçar com todas as forças aquela que pode ser a última oportunidade de compreender a importante missão do amor.
SUBLIME AMOR
Abro o olhar, tal qual a janela da aurora
E deito em insanos sonhos sob teu céu
Todos os sentidos, versos envoltos em véus
Que descortinam os segredos de outrora
D'um amor, que não traz a medida da razão
Apenas almas entregues e incandescentes
N'uma história de desejos plenos, e não somente
Pois que do encontro, a magia se fez perfeição
Entre toques e sussurros n'um mágico momento
Que sinto da vida a força, de um coração sedento
Findando pois em ti minha busca, meu paradeiro
Epicentro de emoção, em verdade e por inteiro
Deixando na pele bem mais que o perfume, a flor!
Marcas cravadas pela eternidade, sublime amor!
Para que o chão não caia e o teto lápide por definitivo, acataremos inquieto a lua ausente; abraçaremos o sol de forma aprazível e... desconcertante, esperaremos o amanhã tardio. Nem tudo está perdido, apenas o coração, fragmentado com os resquícios...
Cara, eu sei que ela não está nem ai pra mim e pra falar a verdade, também não estou nem ai pra ela...mas meu coração está, fazer o quê?
Ja me apaixonei por mulheres bonitas, por mulheres lindas e por mulheres horríveis, o que elas tinham em comum? a beleza exterior.
MATIZES
Navego em sentidos por pura emoção
O sorriso sente, quão simples é o amor
Encontro do céu e o mar para eu me por
Que acende do olhar a luz, tons de paixão
E dá à vida força, tal qual água corrente
Pela leveza do som, onde flutua a poesia
Que em matizes azuis colore meus dias
Cruzando Norte a Sul d'um querer latente
Pois bem maior que nós, é o sentimento
Infinito da existência de tão raro momento
Sem que dos sonhos desvie o olhar amante
Em primavera de cores, do sublime instante
Fazendo d'almas laços, que essências exalam
E diante de nós, todas as palavras calam
Ela só!
Ô mania!
De tentar me arrancar um cheiro
De moldar o meu mundo inteiro
Me arrastar para tua dança
Ô mulata!
És a magia que me enlaça
Tentação de virar a cabeça
Inspiração das minhas poesias
Mas que coisa!
Teu olhar quebra o meu anseio
Teu ritmo, um samba perfeito
Alivia a minha vida confusa
Minha nega!
É só essa tarde, vamos voar
Sei lá, tentar
Espalhar o amor, seja onde for.
E as cartas que me escreveu vão ficar aqui, guardadas na gaveta da cômoda. Não que eu precise delas, pois cada letra, cada ponto escrito está vivo em minha lembrança, mas vão ficar aqui pra me provar todos os dias que até o amor mais bonito um dia também acaba.
'CHEGADA'
O inverno chega. Paisagens que não mudam: frio, tempestades, folhas mudas. Viagens por águas quebradiças. Abraços na rotina. E todos os dias, novos ímãs. A esperança no farol, uma nova loucura, tantas outras colinas.
E o verão infinito chega. Torna-se ardente, revigorando a vida no peito. Chegou tão pequenino abraçando-me com seu ávido olhar peregrino. Crescendo com os ditongos. Marca indissolúvel que torna-se forte com seus raios abrasivos e rudes.
Inverno e verão ficam homogêneos a cada chegada. E os pedaços ficam nas enseadas, falando dos raios inertes/refletidos. Cabelos brancos aportam misturas tênues. Inverno e verão não são fidos. E a vida, na sua jornada, não passa de metamorfoses, mutações, quase nada!
'POHESITA'
A neblina mulata perdeu-
Se na negridão e embaçou
As palavras com
Hesitações. Ainda sinto o
Cheiro arraigador na
Madrugada insólita. Os
Beijos ausentes que
Fizeram-se lacunas...
Petrificou-se, disfarçou-se
Nos olhares
E trouxe consigo
'Estilhas', a fome de
Devorar o poeta, que
Redescobriu o mundo, mas
Arruinou-se nos seus
Reencontros.
Em meio a teus braços,
Me fiz mais humana.
Tornei-me veloz
Um agora feito de nós,
Epidemia profana
Coberto de luz,
Num suplico de dor
Teu brilho reluz
Por tal infiel amor
Me arrasto a teus laços
Na paz de perigos escassos
Desprenda-se do pudor
Desvanecida mergulho sem o menor rancor
Um lapso de memória,
Fadados ao fracasso
Tormenta notória
Total embaraço.
De vidas passadas,
Carrego tal história
Paixões transmutadas
Imensidão irrisória.
Pecado vendado
Te fiz de morfina
Dormindo a teu lado
Completo minha sina.
Percorrendo a estrada entre a vodka e a cafeína.
- Você sabe o que é mimetismo?
- Eu não seria um idiota se não soubesse ou... talvez seria se soubesse!
'AN/DOR/INHA'
O pequeno esvoaçar
Rodopiar com ventos
Voar...
Sentir liberdade
Debulhando céus
Fatuidade...
Subir nas nuvens
Queimar o sol
Inquietude...
Inexpressivo homem
Não rodopia com os ventos
Lobisomem...
Encarcerado profusão
Palmilha cemitérios
Escravidão...
Poste tranquilidade
Vida, meio vivida
Minuciosidade...
Coração de pedra,
Manteiga,
Embriagado,
Desobstruído,
Selado.
Não existe o in/correto na hora de amar
'PROSAICO'
Linhas trançadas e o azul meio amarelado amorna o infinito.
Acima das águas turvas, acinzentada com as mãos entrelaçadas no medo. Tenta gritar, mas ele afugenta-se.
Direciona-se à alma, espetando o sol sem reflexo.
Mutilado em pensamentos, o azul subterrâneo transforma-se ...
E a pausa, agora loucura, fez-se revoada.
O trilhar da esperança, face oculta dos sonhos, deixa a clarão do rosto sombria.
E a fantasia da felicidade, fez-se gelo.
Escorregadia rumo à mãe terra, esfacelando-se no ar.
Voltando de onde outrora saiu medonho.
É assim que direciono o teu rosto: prosaico e sem flores.
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