Mensagem Póstuma

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Sim, “irmã morte”. Irmã difícil de ser compreendida e integrada ao convívio humano. Ela está sempre nos recordando que podemos tanto, mas não podemos tudo! Do tanto que é nos dado na origem, a morte vai recolhendo, pouco a pouco, tudo. Uma coisa, porém, ela não nos tira: a saudade. Saudade diz de uma dor que fica entalada na garganta. Uma dor que faz o peito doer. A saudade é coisa bonita, mas dói. É a expressão de um querer bem, de amor... Nós sabemos: o amor é mais forte que a morte!

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

As vezes acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona. A vida acaba onde o Reino de Deus começa e a saudade é o eterno legado do amor.

⁠Para quê andar apressado se a morte é o destino.
De que vale comer tudo pra depois ficar faminto.
Para quê mentir saudade se saudade não estou sentindo.

⁠e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas

isto a poesia quem me segredou..

[...]

"" Quero teu ouro
essência plena
como lembranças de um fogo
que nunca a morte temeu
enquanto luz
levará ao passado
lembrado nas cinzas...
de algo maior
que um dia sem querer
se perdeu

Era um desastre no amor e no ódio, um desastre na vida, um desastre na morte. Ela era uma fatalidade, não um garota fatal. Ela sempre agradecia, mas não era agradável, nunca foi. Era um sinônimo, mas nunca algo exato, tinha suas manias que ninguém nunca entendia, tinha uns sorrisos largados por aí, memorias guardadas numa caixa, que nem ela mesma tinha a chave. Aos 13 anos ganhou um presente chamado decepção, aos 16 tornou-se o presente. Com 21 anos, era um desastre, era um sinônimo de viver, tinha suas fatalidades, infelicidades, não era agradável, nunca foi…. Mas, se existia? Claro, e quem não gostava de com 21 anos brincar de existir?

Inserida por lovelythingsoflove

NOCTURNA LUZ

Nocturna luz que me faz esquecer
No desuso eterno da morte
Sombra na alma em lágrimas
Na solidão da velhice anunciada
Num caminho sem sonhos ou direcção
Passagem de tantas fragas no céu
Que sorvem as nuvens de afagos
Sopros na profundidade do monte
Nocturno nevoeiro que morre na serra
E escava os olhos da loucura sentida
Numa luz nocturna em livre pensamento
Que esmaga as flores pelo atalho entre a poeira
Pregada palavra que se afunda em silêncio
Nocturna luz que me anuncia a morte
Nas lágrimas de um pobre poema em poesia

Inserida por Sentimentos-Poeticos

FRÁGEIS ASAS ★

A poesia é um estilo
A vida é essencial
A morte é irremediável
A solidão é inútil
A mão suporta o tempo
Os ombros o mundo
Que a nossa revolta
Seja uma cascata dourada
E o caminho uma memória curta
Pois que frágeis são as asas
E nós que nem sabemos voar
Neste poema de vida
Da minha, da tua ou nossa existência
Onde a saudade deixa marcas de felicidade
Nas frágeis asas que nos deixam voar em sonhos

Inserida por Sentimentos-Poeticos

A minha felicidade é saber que um dia quando minha morte chegar eu vou te reencontrar.

Inserida por marcos_junior_8

A morte de um filho é a dor mais terrível que uma mulher pode sentir, o coração sangra e uma parte da mãe morre com o filho, está é a pior morte, quando mesmo depois de morrer com seu filho você precisa ficar viva e está condenada a carregar está dor, ininterruptamente, sem direito a trégua, sem alívio, sem perspectiva de melhora.

Inserida por dayana_ribeiro

HÁ EM MIM

Há em mim uma quietude de morte
Que procura o norte
Um ser errante de lavrada poesia
Pois os sonhos são bússolas
Que me guiam por terras distantes
Em fantasia onde a minha alma mora
Raízes em solidão na terra de fontes pagãs
De desencantados contos encantados
Paisagens mágicas de verdes flores
Há em mim sonhos de embalar de terra lavrada
Que procuram o sol nas noites de lua cheia
Pois escrever é ter na mão o negro luto da caneta
Numa quietude de morte no peito coroada de rosas

Inserida por Sentimentos-Poeticos

A morte dele pra mim foi uma coisa trágica, o pior momento da minha vida, vi ele em seus últimos momentos, caindo em cima de mim e dando seu último suspiro...
Enfim, foi duro pra mim, sou apenas uma criança, assumo não estou preparada para a morte de um ente querido, fico com vontade de gritar de dor, não tenho mais medo de morrer, muito menos de chorar, já cheguei ao mundo chorando e com certeza vou sair dele chorando também.

Inserida por SahOliveira

Se o evento morte realmente interrompesse os vínculos de amizade, não chamaríamos de amigo àqueles que já partiram para outro plano, mas que, em vida, foram nossos grandes amigos. A amizade continua, ainda que não fisicamente materializada.

Inserida por IsmarViana

Triste soneto à morte prematura.
Dirás que a vida cansa em amargura.
No coração digo antes...
Ferida rasgada de uma navalha.
Vai a vida, tão mal gasta.....
Quando eu morrer, eu sei...
Tu escreverás.....
Consciência que nos retalha.
Triste soneto de uma morte prematura...
O desejar, o querer, o não bastar....
Dirás que a vida cansa em amargura..
E, enganado procuras a razão.
Pálido e frio, tu me cantarás.
Que o acaso de sermos,justifique..
Nas quadras, refletido se lerá
De como, vã e breve, a vida expira.
E como em terra funda, dura e fria.
A vida, má ou boa, acabará...
Eis o que dói, talvez no coração.
Que a morte é um mistério...
Onde tudo é fugaz...
Contente por tê-lo escrito bem....
Um triste soneto à morte prematura..!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Não importa ser lembrada ou esquecida.....
Porque afinal.....a morte não existe....
Talvez eu seja eterna como os Deuses....
Senti as tuas mãos vazias....
Frias, macias num cumprimento....
Eram as mesmas mãos que eu já conhecia....
Vi a tua boca.....num sorriso estampado na face.....
Onde o sorriso de outrora estava esculpido de granito.....
Era e é um anjo doce...perdido.....
Esquecido.....num jardim...de camélias...
Os gestos e o eco de tua voz....que voz é essa.....
Dos recantos da minha memória.....
Onde vasculho em vão.......das saudades que sinto.....
Fazem parte da nossa história....
Estou feliz.....sou feliz...
Porque sou livre......sem amarras...sem correntes....
Tendo como por cenário as estrelas.....do infinito.....
Vou cavalgar pelo céu..... e dormir nas tuas nuvens....
E descobrir que a minha vida...... só a mim....
A mim pertence...
Não importa ser lembrada ou esquecida.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

OH MORTE...OH MORTE...ADEUS -


Oh morte que o pavor me cubra
Dos olhos da esperança por quem viveu
Ou talvez de quem já não vive
Oh morte que o pavor me cubra
Muda agonia que o meu alento desfalece
Oh devora-me o corpo exausto que repousa
Jaz de morte nos lábios meus
Mortal desgosto cobre o meu rosto
Pedra de mármore fria de macio encosto
Oh saudade insana que não quer perder a alma
Magoa deixada na escuridão dos olhos
- Oh morte...oh morte...adeus -
Vai-te embora oh morte, ainda não é a minha hora.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

eis a morte
ela eu aceito
nâo é injusta
é a mais castigada de todas as leis
feitas pela mãe, natureza

o que eu em singela fala não compreendo
é apreciarmos o mesmo céu,
usufruirmos da mesma água,
estarmos presos na mesma esfera
e termos que nos separar
por conta de consciências passadas

todos estamos presos.
então porque não nos algemamos?
e não seremos aprisionados em outra condição:
pior que o ciclo, a solidão.
vamos nos aprisionar na nossa prisão
porque viver sozinho
é viver em vão.

Inserida por kaizuq

Ninguém se preocupa com a morte, mas na hora que recebe a notícia que ela pode chegar a qualquer momento, se poder reforma até o mundo inteiro por mais um tempo de vida.

Inserida por jaciel-santos

A morte não existirá se no coração dos nossos descendentes a boa lembrança perdurar.

Inserida por PoetaFernandoMatos