Mensagem para um Funcionario Destaque do ano
Os poemas
Os poemas são cantigas que soam
As sinapses da inspiração
Que vem como pássaros que voam
Em busca de alimentação.
Eles são filhos do espírito
Que quando no livro grifados
Pousam a alma no infinito
E as mãos nos estros alados.
Saibas que ao leres um...
No encantado mundo da poesia
Dar-se-a nele tudo, real e fantasia.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Cidade de Goyas (Goiás Velho)
Hoje, eu fui o menino de cabelos brancos,
que andou na ponte da menina feia (Aninha)
poetando suas lembranças em cânticos
do rio vermelho e das serras que recitam poesia em ladainha
E lá em sua janela a figura dela, Coralina, de versos românticos
tão meigo, tão terno, tão teu... que alegria
poder caminhar nos teus passos semânticos
das ruas indecisas, entrando e saindo em romaria
em trovas dos teus larguinhos e becos tristes
ouvindo os cochichos das casas encostadinhas
fui cada trepadeira sem classe, que vistes
cada morro enflorados, lascados, grotinhas
fui cada muro da ruinha pobre e suja, momentos tão teus...
Eu,
só quero te servir de versos, meus...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
A Cora Coralina (paráfrase)
Após minha primeira visita a sua cidade
09/06/2015, 19’13”
Cidade de Goyas
Primavera no cerrado
Depois da chuva das flores
Colore o cerrado de amores
Perfume, a aragem sorrindo
O inverno e secura indo
Num renovo que se refaz
Aroma de esperança traz
No voo da mamangava, do beija flor
É ressurreição, cheiro, cor
Desabrochando no sertão
Com florescente inspiração
Anunciada pelo vento
Cada botão rebento
Em quimeras da natureza
Emoção perfazendo em beleza
E gratificação de quem espera
A alma em poesia da bela primavera.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12 de setembro de 2015
Cerrado goiano
Inspiração no cerrado
Escrevo diante do cerrado
A inspiração é da cor cinza
Cada galho torto isolado
Desenha versos ranzinza
E nesta paisagem esquálida
Alinha o sol com seus matizes
Tingindo a terra de cor pálida
Em variegados sem deslizes
É tão rico nos seus detalhes
E ásperos nas suas formas
Casca grossa cinzela entalhes
Em divina obra sem normas
No diferente do sertão, sedução
Cada flor na seca ou no molhado
É descoberta, renovo, é criação
Riscando a variedade do cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Voo
Voa pensamento
Livre como o vento
A procura do sentimento
Voa imaginação
Nas asas da emoção
Ao encontro do coração
Voa ilusão
Desenhando paixão
Nos rascunhos da solidão
Voa sonhos
Reais e risonhos
Sem ser enfadonhos
Voa felicidade
Sem a brisa da saudade
Flutuando na eternidade
Voa bardo transcritor
Poetando ventura e dissabor
Nos caminhos do amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
orfandade
os soluços secaram
não choro mais
as lágrimas me sufocaram
perdi você no cais
e amanhece o dia
pra vida, tanto faz
o pranto é da minha poesia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
Pequenina Lágrima
Tão frágil, tão pequenina
Ao vê-la nem se imagina
A imensidão do sentimento
O carisma de seu surgimento
Ao se notar cair pelo rosto
Na sina de algum desgosto
Ou anúncio de felicidade
A lágrima é sempre verdade:
Se pela face rola
É de alguém que chora
De saudade por quem foi embora
Se tímida ou escondida
É de recato de uma vinda ou ida
Disfarçando a angústia de uma despedida
Se imaginar ser passiva, sem vida
Ledo engano
Ela pulsa, desliza comovida.
Se for festiva, estridente
Surge de repente,
saudando a todos abertamente
Não subestimemos o poder da lágrima.
Se parece cair de mansinho
De um carinho, uma recordação
De um sorriso, uma comoção
De uma palavra de emoção
De um elogio nunca em vão
É força, energia, é ação
A lágrima vem do coração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
21/10/2008
Rio de Janeiro, RJ
Mesmo que a poesia seque em mim
Entre espinhos, lamentos e emoção
O poeta é como o sequioso cerrado
Sobrevive as intemperes do sertão
Duma gota tem o embrião brotado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro, RJ
Poetar...
... não é só escrever
é mais que sonhar
é mais que ser
é o poeta chorar
rir, olhar
e viver...
É a extasia da rima certa
é o achado sem se ter...
Pois, a poesia não é do poeta
é de quem primeiro ler.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Ponteiros
Os ponteiros do relógio que levam
As horas boas de nosso viver
Também grifam no tempo as que elevam
E trazem assim, pra sorte, saber
Iguais às águas dos riachos
Carregam rio abaixo as folhas caídas
Em contínuos despachos
Tal como as nossas despedidas
Os ventos também assopram
Pra longe os sonhos empoeirados
Ficando outros que aportam
Nos galhos dos nossos fados
Pois o de direito, é nosso, ancoram...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
fluorescência
cerrado
fulgor de cascalho
e vagalume alado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
perdulário
gastei todas as rimas ao sonhar...
gastei todos as ilusões ao amar...
me sobrou o poetar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
advir
que venha o viver
deixe estar
que tenha prazer
deixe ficar
amar é haver...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
boiada
não deixe nada para depois.
pois, o ontem já foi
o agora está sendo
e a saudade cobra os bois...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Canto em Versos
O meu poetar une versos
dos amores, dos reversos
porém, não são submersos
nem tão pouco dispersos...
É uma exaltação aos universos:
das trovas, dos mundos diversos
das dores e louvores tão imersos
nas palavras e sigilos complexos
De simples poemas abstersos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
pena
o bom é que seja leve,
se não poder ser, releve...
e em nossa vida seja breve.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
carão
quem quer só aparência, e não essência,
terá no amor conveniência, e na vida
reticência...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
de pé
na madrugada é quando
os pensamentos afloram
num sentimento infando
e agruras que choram
ilusões, em solitário bando
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
prova
com o passar do tempo
a vida nos prova
que tudo renova
aos maus reprova
e o que vale é uma nova trova...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
balé
o vento no cerrado gosta de bailar...
vai bailando entre os galhos tortos,
e desafinado é o seu trotar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
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