Mensagem para um Funcionario Destaque do ano
VERSOS TATUADOS
Corpo do soneto, em versos tatuados
A poesia em delírio, e a mão a poetar
Impulso que pulsa, sonhos sonhados
E vida, em cada estrofe o vário estar:
Do beijo, do laço, desejos desejados
A fé ao nosso lado ajoelhada no altar
Ah! e o amor nos corações acordados
Em perfumes que nos fazem embalar
A inspiração: - messe e dádiva, tributo
Pra alma, semeando e colhendo fruto
Hóstia da ideia em purgação. Pensar!
E assim, saudades: - dolorosa rama
Que pelos versos, chora e derrama:
Quimeras e sorte, na pele a versejar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, novembro
Cerrado goiano
ME PERDI, E ME ACHEI
Não me perdi na imensidão... me perdi
Na melancolia do cerrado. E me julguei
No chão, e da terra então, eu me achei
Se daqui eu sai, hoje, meu lugar é aqui
Mas há ilusão no tempo, se acolá e ali
Outros houve, e assim, eu então farei
Caminho, na diversidade, caminharei
Num ardor sublime, na terra araguari
Ah! Ó saudade de cólera tremenda
Os sonhos sonhados agora fugitivos
E as lembranças ao coração inflama
Poetizaram nas rimas desta lenda
A emoção tão comuns dos vivos
Os desenganos os deixo na lama.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
No problema existe a semente da solução. É preciso plantar estratégia e muito trabalho. A Fênix que renasce das cinzas nunca seria épica sem um vulcão.
ALVORADA CHUVOSA
Fulge em nebuloso dia, o cerrado. O céu delira
As nuvens rugem, chora chuva rojando ao chão
Há torrentes de pujança, suprema é a renovação
De gota em gota, banham as folhas da sucupira
Bulcões pintam a paisagem na sua vastidão
O sol miúdo no horizonte quer arder em pira
O bem ti vi na carnaúba saúda com a sua lira
A alvorada, raiando a vida em doce gratidão
E o vento emborcando os galhos da paineira
Rolam no ar, andorinhas, gritam as maritacas
Clangorrando... - e avigora o sertão molhado
Novembro, é o mês das chuvaradas primeira
No tropel alinhado das barulhentas curicacas
Em cinza, em glória, o céu chuvoso no cerrado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
CHOVE
Acordei
E vi que chove
Observei
Que não era só lá fora
Revestido de breu
Minha alma
Também chora
Dengosa
Amorosa
Reclama do olhar
Da sua beleza singular
Sua essência
Desta sua silenciosa ausência
Não importa os desencontros
A sua irreverência
Não diminui o meu amor
Nem a dor
De sua indolência
Onde está?
Os sonhos sonhados
Os beijos por nós calados
Curvo-me diante desta ferida
Aberta
Sofrida
Tocada sem nenhum pudor
Nenhuma compaixão
Nenhum valor
Acho que foi só ilusão!
Agora solidão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro, 30/08/207
05'30"
PROMESSAS DE PAIXÃO
As promessas de paixão perecem como fumaça
São versos que adoçam e azedam o pensamento
Palavras dispersas da empolgação em uma caça
Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento
Perfumes imersos nas lembranças que devassa
A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento
Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça
Dos sonhos, e vivem em um único e só momento
Mas as que passam para o amor, em um feito
Ah! estas ao coração em um clarão alucina
Acalmam e fazem na emoção a sua morada
Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito
É saciar a sede em riacho de agua cristalina
Tornando camarada a vida em sua caminhada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A cada revelação pela palavra sentimos o AMOR de DEUS em nossa vida.
Filho meu, não te esqueça dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos;
Provérbios 3:1 ARA
segundos, dias, anos... estórias, histórias...
O tempo redigindo a vida, a vida memórias;
labuta, conquistas e danos
e assim, oratórias e planos
É ser agradecido, sonhador, forte nos desenganos;
frágil, humano... Ser verso, poesia.
Ter Deus na tristeza e na alegria.
buscar harmonia...
humor!
Um novo itinerário, mais um aniversário!
Embrulhado com amor...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
27 de fevereiro.
Felicidade não é apenas a realização dos nossos sonhos,mas o trajeto que nos conduz a realização de todos eles.
IMMAGINAZIONE
Eu queria uma sumarenta poesia
Que as rimas dessem paladar e analogia
Aos aromas do fruto maduro do amor
Onde todos degustassem com prazer e sabor
O universo do vário gosto de cada verso
Do poema, carcomendo sentimento diverso
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2016
Cerrado goiano
O dia é como bolha de sabão, linda majestosa colorida, se não apreciar com celeridade, estoura... E já passou!
Luciano Spagnol
poeta do cerrado
cerrado goiano
A HORA
Sou a poesia que se veste de assa
Sem forma, ou fim, sem tal medida
Escrevo com o coração em arruaça
Nos versos escorrem a minha vida
No tempo que passa, num segundo
Se ventura ou desgraça, vai e vem
São os devaneios de meu mundo
Que compasso, sem ter desdém
A correr, vou levando com graça
O meu destino se vai de partida
Deste modo vou sem a ameaça
E na emoção ter a boa acolhida
Passo adiante, tudo é fecundo
Não há demora por vir, porém
Na estória o pouco é profundo
No caso das horas, sigo além!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Xis
Não me perdi numa ilusão. Perdi-me
Na incoerência, entre os devaneios
E no poço sem razão encontrei-os
Débeis, onde a cortesia os oprime
E num inconsequente e fatal crime
Duma imaginação, tive sonhos feios
Onde a inspiração de olhares cheios
Da mesmice, deixou de ser sublime
Mas há tempo no bem, compreenda
Não só os que se tem, - os fugitivos
Os da fé do amor que não nos infama
São tais como o andejar de uma lenda
A alma terá sempre os homens vivos
No afeto, ardentes como uma chama
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018, 14
Cerrado goiano
DEVANEIOS
Quantas vezes, em sonho, as asas da ilusão
Flechado pra onde estás, e fico ali no vazio
Me perdi nos devaneios, e então a solidão
Em um deserto agridoce: de amargor e frio
Angústia, minh’alma voa, quer outra direção
Soluça na treva, triste realidade que arrepia
Sonhos que mais parecem querer confusão
Estirado sob o céu, do cerrado, árida folia
Quantas vezes, a imensidão, assim calada
De cada canto passado, o olhar espantado
Via minhas lembranças no beiral debruçada
Quantas vezes, quantas vezes, a passividade
Da noite, num luar tão sedento e desfolhado
Fez lagrimejar cada versar de uma saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
CHUVA (soneto)
Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares
Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...
Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora
E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
SONETO CHOROSO
Choroso soneto, meu, tão chorado
Sem leveza, sem arte, sem ternura
Traçados pela sorte em desventura
Em vagidos manhosos desentoado
É tristura na trova, e desesperado
O estro. No papel cheio de ranhura
Sem condição de uma doce leitura
Afrontando o coração desgraçado
E nesta tal tirania de infeliz criatura
Ditosos algozes. No peito abafado
Surgindo da sepultura da amargura
Ó sátira mordaz, de sentido perverso
Deixe o teu jugo imóvel e silenciado
Guie só fausta melodia ao meu verso
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Dia do médico (18 outubro).
Ser médico...
É dar de si eternamente
Partilhar a dor do doente
Torna-lo confiante e forte...
É ser presente na vida e na morte.
Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de outubro, 2015
Insanidade
Servente ao pensamento dormente
Ora em lampejos de lucidez, ora
Em apagões da balela traidora
Logo, chorais, amarguradamente
Desejais regressar... tarde a hora
Entristeceis... árida é a corrente
Angústia e desejo, é recorrente
Quando a insensatez te devora
Sofreis do aluamento, lembrança
Pois da sua tão pouca sanidade
Fura-te o peito, ferido por lança
Triste engano! agita-se a fatuidade
Te rouba a tua sedenta esperança
E te jogam no porão da falsidade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
olavobilaquiando
CONTRAMÃO
Como a maldade egoista, sombria
Que do homem o bem lhe é tirado
Qual apenas, o ruim, é seu brado
De falseta, e cuja a ação é tirania
Não aguenta nunca a luz do dia
O qual, de amor, não é adornado
O teu peito pra glória é fechado
No cruel interesse: a idolatria!
E hoje, entre tantos, muitos são
De um coração ermo, ressecado
Horrendo, traindo na contramão
Pulsam cobiça, e seus espinhos
Repugnam a honra de outrora
Empedrando de ira os caminhos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
BENQUERER
Tal qual a chuva no cerrado caída
Molha a terra: sedenta, e no estio
Coração ressequido: seca é a vida
E o sonho sonhado é ato sombrio
Feliz a quem pode curar a ferida
Da alma. Sem querer amor vadio
Fecundado de luz, e ter acolhida
Na ventura de um correto luzidio
É preciso mais que o só querer
Pra colher o bom fruto maduro
Não é ser... é ir além da fé ter...
Crer: que nos da visão no escuro
Saber é quem semeia benquerer
Pois benquerer, que colhe futuro!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Mensagem para uma pessoa especial
- Mensagem para uma amiga especial
- Uma mensagem para alguém especial
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Mensagem de Falecimento