Mensagem de Tristeza
Amor Amigo
Quando amamos a alguém próximo, sofremos de proximidade, não um sofrimento qualquer, uma angustia e um nó na garganta, faltam palavras para tal descrição, amar uma pessoa já se torna uma missão difícil, pois o ato de amar a si próprio já não é uma tarefa simples.
Amar alguém que temos uma profunda amizade, uma pessoa que seguidamente encontramos, torna-se um via de duas rotas, ou perfeito, quando é reciproco tamanho sentimento, ou tortuoso, quando se ama sem ser correspondido, tal cura é impossível.
porto
há uma saudade em mim no cerrado
ancorada nos barrancos ressequidos
são arrancos no peito em ronquidos
num espectral sentimento entalado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Desejo toda felicidade que se possa sentir, todo sucesso que se pode alcançar, toda força que se possa reunir para momentos que os dois primeiros venham a faltar.
julgar,julgar,julgar,julgar,julgar!!!!
por erros que fizeram magoar a pessoa que eu amo, mesmo eu mostrando que me arrependi todos os dias, eu sou julgado toda hora.
Meu novo sol
A noite é triste e longa,
mas em mim a certeza, que amanhã
um novo sol vai raiar;
tenho me sentido tão sozinho
e penso em gritar mas não tenho voz,
eu queria te encontrar
mas há uma barreira entre nós.
e me sinto perdido ...
entre lagrimas e devaneios
e eu esperava a alva cair,
mas o meu novo sol já veio.
e o dia vai ser melhor
e a dor e a tristeza terá fim
pois um novo sol brilhará
a cada manhã sobre mim.
SONETO TRISTE
Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe
Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste
As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente
Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano
O milagre da manhã
a noite passou, e eu nem percebi...
nem vi o sol se por , e nem senti o vento do dia...
não estou perdido, mas muitas coisas eu perdi,
sinto a dor, faz tempo que nem sei o que é alegria...
a vida se passando diante dos meus olhos,
olho em volta e não acho graça e nem beleza...
o jardim sem flores...
no coração tristeza;
não esqueço o triste passado,
parece que nada muda;
navegando em um mar de incertezas,
nenhuma mão se estende,
nenhuma ajuda.
e os dias vão se passando...
a noite eu passo não sei se em claro ou sonhando...
minha vida é um vapor,
um fino grão de areia...
uma nuvem vã....
mas nesta noite
ainda acredito
e o sol brilhará
e eu vou esperar
o milagre da manhã.
Tudo que eu vejo é escuridão,
Não me julgue
Meu olho está avermelhado
Não é por minha culpa,
A cada corredor o desespero cresce
Caída no chão do banheiro, eu penso se um dia eu poderia ser feliz
Será que um dia encontrarei a luz
Estou cega ou talvez só não quero enxergar
Que eu nasci pra ficar só
E se as lágrimas, não pararem de descer
Eu posso gritar
Sei que ninguém vai ouvir,
Não quero alguém pra me salvar
Quero que fique comigo nesse caos
Dance comigo, através dessa música triste
Tudo não passou de um sonho
Ou talvez um pesadelo
Você não estava mais lá, mas eu conseguir ouvir pessoas perguntando se eu estava bem
Eu estava bem?
Eu não sei, mas o coração batia cada vez mais e mais forte
Dance comigo por favor, mais uma vez
Até tudo isso parar
TÉDIO (soneto)
Sobre minh’alma, no cerrado ao relento
Cai tal folhas ao vento, dum dia outonal
Um silêncio mortal, dum vil argumento
Tão brutal, o aborrecimento, tão fatal!
Oh solidão! Tu que poeta no momento
Abandono, no mundo, a mim desigual
Me dando ao pensamento o lamento
Num letargo sentimento descomunal.
Só, sem sonho, sem um simples olhar
Deixar de sonhar, como então fazê-lo?
Se é um aniquilamento assim estar...
Deixar o enfado num desejo em tê-lo
O que não vejo! Porém, estou a ficar.
Ah! Dá-me a aura da ventura em zelo.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 23 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A UM TRISTE (soneto)
O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SONETO "X"
Como o talho do punhal numa emoção
A perfídia escorre do peito num sofrer
Num fio navalhado dentro do coração
Que no sentimento se põe a morrer
Mora em mim o teu "x", tão mutilação
Que o amor não mais pode entender
Vida e morte em uma una conjunção
Que o meu ser se cansou de ceder
Viver a presença e não a solidão, sorte
Pois o suporte não se acha pelo chão
E tão pouco para paixão é um aporte
Então, domine o teu querer, tua ilusão
Viva a vida, tão breve, com total porte
E tenhas equilíbrio no sôfrego coração
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano
Era uma triste manha
Quando mais uma vez fui até la,
Ver todos eles fingirem ser quem não são
Aqueles sorrisos falsos
Sonhos falsos
Adultos que fingem se importar
Adolescente sem saída...
Fiz da solidão meu refugio,
Namorei meus desejos mais profundos
Cavalguei nos vales de minhas aflições,
Percebi que do veneno do mundo
Eu também sou oriundo
E o mal de minhas ações,
É o que me deixa imundo.
E se por ventura alguém corretamente me dosar,
Dizem que veneno vira remédio,
E eu, que hoje mato, talvez possa te curar.
Pensamentos e emoções
Totalmente confusos
A vida parou
O relógio quebrou
E o mundo acabou
Até às mais belas paisagens
Cinzaram em completos nadas
Perdão
Perdoe-me por minhas atitudes
Mas como me perdoaste
Se nem eu me perdôo
Sou apenas um nada em meio a partes quebradas
E peço perdão pela minha existência insignificante
Desculpe por lhe deixar assim
Apenas não sei fazer nada certo
Perdoe-me e aprecie esta bela noite
E que durma
Enquanto grito por perdão para todo este universo..
Talvez você consiga algumas coisas de volta se, pela razão, lançar no esquecimento o que o coração insiste em lembrar.
Estava eu sentado em um bar,
apreciando uma doce bebida,
perdi o sentido quando a vi...
Ah, ela era incrível,
seu sorriso me encantava,
aquela doçura toda mexia com a minha cabeça,
parecia aqueles amores que te prende, sabe?
Ela se aproximou e sentou do meu lado,
deu uma risada,
eu não sabia o porquê dela me escolher,
eu tão comum,
então a música mudou e a chamei para dançar, ela aceitou.
Aquela valsa que me leva para cá e para lá,
igual a um barco em uma tempestade,
ela me conduzindo,
parecia que não havia mais ninguém naquele bar,
parecia que estávamos em outro mundo, a sós,
ela acabava com meu psicológico.
E quando a música chegou ao fim,
eu não queria mais solta-la,
pois ela não saia mais da minha cabeça...
Então resolvi perguntar seu nome,
afinal queria revê-la algum dia,
então com um sorriso respondeu, "meu nome é tristeza".
Aprenda a valorizar as situações que fazem você sorrir e se alegrar. Esqueça as que deixam você triste e aborrecido.
“E lá vamos nós, rimando e remando. O mar é longo, a correnteza é forte, mas com a graça de Deus e um pouco de sorte, a gente se livra da tempestade e da morte. Um porto seguro, talvez, vivendo um dia de cada vez. “
E no meio desse seu vai e vem, me sinto em um filme de terror.
Vejo sua foto e lembro de tudo que passou.
Seu cheiro ainda aperta meu coração,
Eu já nem sei o que eu sou.
E entre minhas juras de amor
Me pego esperando sua ligação.
As pessoas são passageiras dentro de um vagão,
Vem e vão.
O destino final seria a solidão?
