Mensagem de Marta Medeiros sobre Familia
A cultura humana parece uma tapeçaria viva, nunca pronta.
Convenções e consensos construídos historicamente e socialmente se entrelaçam, se cristalizam e depois se desfiam, em processos constantes de construção, desconstrução e reconstrução.
Nada é absolutamente fixo, porque a realidade muda e nos convida a repensar.
Moral, costumes, leis — tudo parece provisório; tudo é relativizado, nada é absoluto.
Quando pensamos ter tecido um consenso duradouro, ele se transforma nos dedos inquietos de novas gerações e nas várias queixas que alimentam um ciclo sem fim.
A crítica constante é também força criadora, que renova mesmo diante do desgaste. Para uns, esse incessante desfiar é desesperador; para outros, libertador.
Cultura: consensos tecidos, em teia entrelaçada entre passados e presentes.
Nada é fixo, tudo oscila e se desfaz, moral, ética e lei, fios que se fazem e refazem.
Várias queixas num ciclo sem fim, desfiar constante, dor e alívio, enfim.
Para alguns, pranto, trabalho e desespero, para outros, renasce o sonho verdadeiro.
Não foi a rede social que gerou o vazio intelectual; foi o vazio que ali encontrou seu palco ideal.
Interatividade não é liberdade; é só a possibilidade fantasiada de escolha, a facilidade disfarçada de voz.
Entre a conveniência de seguir tendências e a inteligência de produzir tendências, revela-se a essência e a competência de cada um.
Todo poder que não passa por um sistema de pesos e contrapesos, critérios e balizas tende a degenerar mais rapidamente.
Antes favela, hoje comunidade, trocaram o letreiro, mantiveram o roteiro.
Mais glamour que transformação, mais fachada que solução.
Favela passou a ser comunidade, marketing comercial, pobreza com nova identidade, gourmetização, cosmética social.
Enquanto isso, o hiato da desigualdade só faz aumentar
Nem natureza fixa, nem construção fluida;
Nem substância rígida, nem folha vazia: semente que varia, DNA que fica, cria e recria;
Nem pura essência, nem pura aparência: é mistura, é experiência, é vivência, é existência.
Somos síntese viva, cultura e biologia,
união dinâmica em constante interação, transformação e evolução.
O capitalismo é a imagem e semelhança humana;
O socialismo é a miragem e esperança.
O capitalismo absorveu o real e prosperou;
O socialismo almejou o ideal e naufragou.
O capitalismo tem como vertente principal a propriedade privada e o mercado livre. Apoia-se nas contradições e ambivalências humanas, celebrando o individualismo.
O socialismo, assentado no coletivismo e composto por múltiplas correntes que oscilam entre o ideal igualitário e o controle rígido, ainda busca sua aplicação plena.
Essa abordagem pragmática — focada no real, sem idealizações, lidando com a vida como ela é — fez do capitalismo o sistema predominante globalmente, enquanto o socialismo permanece marcado por utopias e controvérsias.
Nunca estamos preparados para o luto; ele nos tira do prumo, mas só atravessando por inteiro voltamos ao rumo.
Consciência crítica e liberdade de expressão são privilégios de poucos; a maioria batalha para assegurar o pão nosso de cada dia.
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