Mensagem de Amor de Pai para Filha
A sabedoria de aceitar sem se dobrar,
saber ceder, sem jamais apagar,
viver no mundo, sem se anular.
Abraçar o vento, mas não o desatino,
seguir firme no próprio caminho,
resistindo ao destino sem nunca perder o tino.
O desafio de estar inteiro no presente, sem deixar a mente escapar -entre os ecos do passado e as promessas do futuro -requer exercício diário.
Caminhar é remédio que alivia: endorfina que liberta, dopamina que desperta, serotonina que equilibra.
A raiz não se vê, mas sustenta; a palavra não se toca, mas transforma – tua presença em mim é semente que floresce eternamente.
Caminhar é medicina que acerta: endorfina que liberta, dopamina que desperta, serotonina que alerta.
O lado bom da vida que hoje anima e encanta, amanhã cansa e desencanta.
Assim é a vida: um ciclo de brilho e sombra, onde o novo e o velho se encontram
Coisas boas, raras e valiosas que tanto nos encantam fazem-nos vulneráveis, pelo medo de perder que sempre nos acompanha.
Não há virtude em teoria; só na prática do dia a dia.
Ética não vive em ideia, mas no agir que a alma irradia.
Virtudes florescem em caminhos turvos e inseguros
Menos vozes, mais certeza;
mais vozes, mais incerteza.
Menos vozes, mais decisão;
mais vozes, mais indecisão.
Menos vozes, mais atenção;
mais vozes, mais desatenção.
Menos vozes, mais noção;
mais vozes, mais distorção.
Menos vozes, mais solução;
mais vozes, mais discussão.
Menos vozes, mais razão;
mais vozes, mais tensão.
Menos vozes, mais união;
mais vozes, mais divisão.
Menos vozes, mais concentração;
mais vozes, mais distração.
Na ânsia de catalogar desejos, sofrimentos e identidades, transformamos a complexidade humana em produto vendável, enquanto perdemos de vista a essência do ser.
A tecnologia democratizou a fala, mas também criou megafones para discursos vazios, agressivos e oportunistas.
Quando tudo é permitido e nenhuma escolha tem peso, a liberdade se torna fardo, e a existência, um território estéril, onde nada importa de verdade.
Reconhecer contextos não é sinônimo de absolvição, mas de compreensão.
A recusa em ponderar nos torna prisioneiros do ódio, da pressa e da incapacidade de enxergar nuances.
Enquanto insistirmos em acreditar que leis, política e ideologias resolverão todos os dilemas da condição humana, permaneceremos órfãos de sentido.
A cultura humana parece uma tapeçaria viva, nunca pronta.
Convenções e consensos construídos historicamente e socialmente se entrelaçam, se cristalizam e depois se desfiam, em processos constantes de construção, desconstrução e reconstrução.
Nada é absolutamente fixo, porque a realidade muda e nos convida a repensar.
Moral, costumes, leis — tudo parece provisório; tudo é relativizado, nada é absoluto.
Quando pensamos ter tecido um consenso duradouro, ele se transforma nos dedos inquietos de novas gerações e nas várias queixas que alimentam um ciclo sem fim.
A crítica constante é também força criadora, que renova mesmo diante do desgaste. Para uns, esse incessante desfiar é desesperador; para outros, libertador.
Cultura: consensos tecidos, em teia entrelaçada entre passados e presentes.
Nada é fixo, tudo oscila e se desfaz, moral, ética e lei, fios que se fazem e refazem.
Várias queixas num ciclo sem fim, desfiar constante, dor e alívio, enfim.
Para alguns, pranto, trabalho e desespero, para outros, renasce o sonho verdadeiro.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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