Mensagem de Amor de Pai para Filha
Até hoje tive duas pessoas que conseguiu entrar em meu coração. O primeiro levou a metade da minha vida, e só descobriu que me amava e que poderia fazer tudo por mim quando me perdeu. E o segundo me salvou do primeiro, pois me fez sentir um sentimento diferente e foi onde eu descobri que ainda poderia amar...
amo com força
não depender de ti
nem para ver a beleza
nem para sentir
mas quando você vem
meu corpo dança
gostoso é ter honestidade
encarar as próprias faces
comunicar sensações
imaginar junto
avançar lado a lado
e isso também é amor
transparente como água
que o outro vê além
quando uma mulher ama, dizem
ela está estupidamente apaixonada
insensata, alucinada, louca
o amor a fez perder sua cabeça
O processo é assim: conseguimos o que queremos apenas para descobrir que não é como pensávamos!
Essa é a beleza do processo. Ele não nos deixa estagnar. Ele nos força a crescer, e crescer um pouco mais. Porém, para crescer, temos que trabalhar. E é esse trabalho que precisamos realizar em nós mesmos para chegar ao amor que torna o processo tão desafiante.
Nada nos faz aprender mais a respeito de nós mesmos e da vida do que os relacionamentos. Falo por mim: aprendi a ser muito grata a meus professores/amantes/parceiros pelas lições que me ensinaram a respeito do medo, da raiva e da carência que eram frequentemente camuflados como amor.
Fomos educados para alcançar resultados e não para valorizar os processos, esses meios-tempos indispensáveis para irmos construindo a auto-estima e a liberdade necessárias para fazermos as escolhas capazes de nos trazer felicidade. O meio-tempo é o espaço de aprendizagem em nossas vidas, quando as experiências – quaisquer que sejam – não são objeto de julgamento, mas oportunidades para aprendermos
Tem dias que dar vontade de entregar os pontos, chutar o pau-da-barraca e desistir de tudo. Tem dias que os outros nos ver sorrindo, mas nem imaginam que por dentro estamos em pedaços. Tem dias que dar vontade de voltar para casa, mesmo sabendo que não temos mais para onde ir. Tem dias que bate uma saudade de quem éramos, pois não mais reconhecemos quem somos. E mesmo com tudo isso, todos os dias uma força me renova, fazendo me acreditar que ficará tudo bem, que dará tudo certo, que eu já cheguei muito longe para desistir agora.
As pessoas não conseguem preencher as nossas necessidades. Podem querer fazê-lo, podem tentar. Podem nos convencer de que são capazes de preenchê-las, mas não é verdade. O que as pessoas podem fazer pelas outras é tornar a necessidade menos urgente.
No meio-tempo, uma das coisas que fazemos é nos tornarmos audaciosos o suficiente para dizermos ou fazermos coisas que nunca diríamos ou faríamos em circunstâncias normais. Não é que não devêssemos dizê-las ou fazê-las, mas é porque, quando as coisas estão toleráveis em um relacionamento, achamos que o melhor é esconder, evitar, negar e resistir. Nós nos convencemos de que estamos poupando a pessoa querida da dor e do sofrimento. Mas a verdade é que nós estamos sofrendo! Estamos sufocando nossos sentimentos e nos atormentando. "Por quê? Por quê? Por que não consigo entender direito esse negócio de amor?" Atormentar-se é o comportamento do meio-tempo que nos faz dizer ou fazer coisas que realmente não queremos.
Mais cedo ou mais tarde, todos temos que aceitar o fato de que, em um relacionamento, a única pessoa com a qual estamos lidando somos nós mesmos.
Amamos nos outros o que amamos em nós mesmos. Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos.
Tantos caminhos percorridos. Tantas encruzilhadas evitadas. Tantas placas de sinalizações, mesmo assim cometi alguns erros que nem o tempo foi capaz reparar, e que hoje me mantem intubado na minha própria ignorância humana.
A paciência é o elixir da cura para a melancolia do meio-tempo. O desafio, quer gostemos ou não, é aprender a ser paciente com nós mesmos.
Cada vez que surge um sentimento, é sinal seguro de que estamos lidando com ele a fim de liberá-lo. (...) Quando sentimentos e padrões antigos de comportamento estão lutando para se perpetuarem, a coisa mais amorosa que podemos fazer é ter paciência com nós mesmos e com o que estamos sentindo.
Lembre-se de que estamos sendo preparados para algo melhor ou protegidos de algo pior.
Nossos padrões de comportamento passivo/agressivo nascem conosco. Em grande parte são determinados pelos padrões de nosso nascimento. [...] Quando estamos no útero, ficamos mergulhados na energia que se torna o alicerce de nossa identidade.
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