Mensagem com a Palavra Música
Tira essa tua armadura dourada
A tua pele exposta é pouco, é quase nada
Deixa eu entrar na trincheira
Do que adianta tantas bombas armadas?
O som dos seus sapatos
Cortava em pedaços
Os meus sonhos e as minhas fantasias
Seus olhos apertados
Queimavam como cigarros
Nesse mundo de loucuras
Me perco entre tantas figuras
Fantasiadas, descartadas, descartáveis
Mas isso só não me sustenta
Estudo os teus sinais
Sedenta desfrutando dessa
Insana liberdade
Quando eu tô me sentindo muito, muito triste
Olho pra cima e lembro: O céu não é limite
Sigo o meu coração, jogo ele pro mundão
No meio da multidão, a magia existe
Eu sou livre, sei voar
Já sei por onde devo andar
Eu tô na pista se você não vem
Eu vou passar por cima
Eu não consigo engolir essas verdades calculadas
Essas respostas encaixadas que limitam o meu saber
O saber de sentir a esperança de tentar evoluir
Sem enxergar o fim da linha mesmo se ela não existir
Tu és de fogo, eu sou de ar
Ousaria eu te manipular
Só um pouquinho te conduzir
Alimentar tua brasa, te expandir
Depois te tragar pelos meus pulmões
E sujar minha voz pras nossas canções
Por um momento, deixe-me ver em seus olhos o que não aconteceu, quando o seu coração adormecia dentro do amor que eu te dei. Um momento! Tempo que paira no ar, suspenso e fatigado pela solidão da noite, de noites infinitas entre horas incontáveis sem você. Um momento! É tudo que precisamos pra sentir e não se deixar partir; de instantes que você continua por ficar em mim. Um momento! De um café quente ou uma taça de vinho, um livro qualquer, uma música que toca na vitrola, um poema que chora. É o passado que não mais volta, é o futuro que termina antes mesmo de começar. E na construção desses momentos, aqui estou, historiando a sua ausência, dizendo tudo sem nada falar.
Ela sorri para mim e tem olhos inquisitivos, e eu sei que terei problemas com esses olhos, um dia. Não quero que a música pare. Quero continuar cantando e dançando, porque preciso de tempo pra saber o que dizer, porque sei que ela é a tal, e eu só preciso de tempo.
Um carinho para João
Fale baixinho. Não é adeus!
O sentimento é silêncio.
Assim vivi cada nota no som do coração.
O tumtum do meu do silêncio, deixo no coração de vocês.
-- Dedico estas palavras ao querido pai da Bossa Nova João Gilberto. Até!
Por Rica Almada
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova, que isto é muito natural
O que você não sabe, nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Coisa mais bonita é você, assim, justinho você
E eu juro, eu não sei por que você
Você é mais bonita que a flor
Quem dera, a primavera da flor
Tivesse todo esse aroma de beleza que é o amor
Perfumando a natureza, numa forma de mulher
A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor, um amor tão delicado
Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado?
Ah, meu coração
Quem nunca amou não merece ser amado
Podem me chamar
E me pedir, e me rogar
E podem mesmo falar mal
Ficar de mal, que não faz mal
Podem preparar milhões de festas ao luar
Que não vou ir, melhor nem pedir
Eu não vou ir, não quero ir
E também podem me intrigar
E até sorrir, e até chorar
E podem mesmo imaginar
O que melhor lhes parecer
Podem espalhar
Que estou cansado de viver
E que é uma pena
Para quem me conheceu
Eu sou mais você e eu
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila, depois de leve, oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite passando, passando
Em busca da madrugada, falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim
Felicidade, sim
Após a ilusão da paixão vejo quão semelhante ela é, ao final de uma partitura ou de um concerto, ao final das notas no violino, finalmente, só quero dizer que é parecido com o fim de uma música, terminado o prazer sonoro entra o silêncio, no caso pode ser o teu silêncio, essa falta de barulho levada pelo oco, um vago de espaço largo, é porque a distância entre nós seja física ou de sentimentos, parece uma vaga de estacionamento infinita, feita no espaço sideral. Uma realidade muito cruel.
Olhe lá o que vem lá.
Não deixe pra lá
O que existe lá
Tudo tem o seu poder
O ato de existir é a verdadeira lógica.
Quantas regras tosquinha que não corrobora com a realidade
Cuidado com o que vem lá!
Pedaços de mim
Perdidos no tempo
Flores de girassol
Pedaços de mim
Outrora no vento
Hoje no vendaval
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